quarta-feira, 11 de julho de 2012

A BIBLIA ME LEVOU AO ISLAM

FORAM VÁRIAS RAZÕES QUE ME LEVARAM A TOMAR ESSA DECISÃO, MAS ANTES DE ALGUNS  JOGAREM PEDRAS, ME CHAMAR DE HEREGE VOU FALAR DAS RAZÕES BÁSICAS QUE ME LEVARAM A ABRAÇAR O ISLAM

QUEM SOU EU:
Sou professor formado em Literatura (Letras) frequentei as Testemunhas de Jeová na infância e adolescência de forma obrigatória devido a minha mãe ser dessa denominação, fui evangélico a mais de 20 anos, fui seminarista, evangelista, pregador, intérprete de missionários e pastores em grandes Cruzadas evangelísticas no meu estado, especialista em Seitas e heresias, logo, não sou nenhum superficial da fé, conheço a Bíblia bem a muitos anos e minha vida religiosa e acadêmica me gabaritou ainda mais para afirmar que sei bem do que falo.

O QUE ME LEVOU A BUSCAR UMA NOVA PERSPECTIVA ?
A muitos anos como conhecedor das Escrituras, tinha perguntas que os professores, pastores e demais teólogos nunca conseguiam responder, e quando questionados de forma mais incisiva, me vinham com a questão de apenas crer pela fé.
Ora, como os Bereanos, que sempre confrontavam o que diziam os lideres com as escrituras, nunca tinha minhas questões bem explicadas, fora as questões teológicas, existia uma inquietação crescente no coração quanto ao rumo da Igreja Cristã como um todo e principalmente da Igreja Evangélica, onde em sua maioria apenas buscam bençãos financeiras ou certas “espirituais” em supostas revelações de “falsos profetas” que mais se assemelham a videntes ou mesmo “adivinhos crentes” ou “pais de santo Evangélicos” que em suas “mungangas” previam e davam interpretações totalmente pessoais e em nada conectados com o “Espirito Santo”. Fora esse fato, notava que quando Cristo disse: "Ainda tenho muito a dizer (João 16:12) mas quando o espirito da verdade vier, vai revelar toda verdade (João 16:13)", via nitidamente que nenhuma verdade para solucionar os problemas dos crentes havia surgido, ao contrário, surgiram várias seitas, denominações e cultos diferentes, cada um usando o seu “próprio espirito santo” como desculpa para difundir sua teologia, ritos e costumes diferentes. Queridos, Deus não é de confusão, é sábio. Como o espirito santo poderia revelar coisas diferentes e diversas, espalhando ao invés de unir, criando contendas ao invés de unificar, e quando me refiro e unir e unificar não falo de uma Igreja única, mas diferentes  denominações com procedimentos e crenças coerentes e condizentes, ao invés disso, há grande confusão e dispersão no mundo cristão.
Outra questão mais pessoal é a nítida falta de amor, crescimento do egoismo entre os “irmãos” onde a individualidade fala mais alto que a mensagem original de Cristo, de amar a Deus sobre todas as coisas e AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO. Senti na pele essa falsidade cristã, ao necessitar de ajuda dos “irmãos” mais chegados, do chamado pequeno grupo, e dos ditos “amigos” e não tive nenhum apoio, ajuda ou mesmo solidariedade quando eu e minha esposa precisamos de apoio em momento de problemas de saúde.  Logicamente que isso foi apenas a fagulha que acendeu o “pavíl” que me levou a pesquisar novos caminhos em busca de Deus.
Outra questão seríssima são as constantes heresias faladas em púlpitos em relação a dinheiro, onde os líderes da chamada "banda podre" se transformaram em verdadeiros vendilhões dos templos, comercializando e extorquindo somas suntuosas de dinheiro com a desculpa de divulgar o evangelho mas que realmente mantem sua vida de luxo e riquezas e ostentações. Se desejam comprovar, bastam assistir alguns vídeos do Ex-Pastor Caio Fábio, ícone da decada de 80 nos programas evangélisticos para TV e que tinha um trabalho social fantástico no Rio de Janeiro, e quando passou por uma queda pessoal (traição conjugal) conheceu quem realmente eram seus “companheiros” pastores (vejam Video)


Com isso e minhas experiencias pessoais na Igreja, onde líderes de forma herética buscam o dinheiro dos fiéis incutindo o terror de “estar roubando a Deus” caso não “dizimassem” e que quem não desse o dízimo estaria sob maldição. Ora, se na  teologia Cristã apenas a fé em Cristo salva, então como o dizimo poderia me amaldiçoar se Romanos 8:1 diz: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” ou seja, esses pastores negam a mensagem de Cristo e sua própria teologia e trazem de volta a venda de indulgencias (DIZIMO)  para obter a salvação? Então se contradizem pois Cristo não seria mais necessário e sim apenas pagar o dízimo. Esse tipo de atitude, junto com a falsidade, me causou uma repulsa e um nojo desses líderes que apenas negam e envergonham o verdadeiro ensino de Jesus.

Como disse, essa insatisfação me levou a ler mais e procurar na palavra respostas, mas teologicamente, minhas pesquisas me levaram a mais perguntas que respostas, vou aqui citar algumas.

Paulo,apóstolo que difundiu o evangelho entre os gentios, que dos seus ensinamentos tornaram a base da Igreja Romana e depois da reforma também a protestante em Romanos 3:7 admite: "Se em minha mentira exaltar ao Senhor, porque serei culpado", Paulo também admitiu que o Evangelho que pregava não foi repassado por homens e veio direto de Cristo, ora, ele nunca conheceu Jesus pessoalmente, qualquer conhecimento que ele repassasse deveria ter sido aprendido através dos apóstolos e Barnabé, e ele admite que não, ele não era profeta para receber diretamente "revelações", e Barnabé se afastou dele justamente por pregar coisas que não condiziam com a mensagem original de Cristo.

 Profecia sobre Mohammed na Biblia

                 Martinho Lutero disse:
                 "A mentira é como a bola de neve; quanto mais rola, tanto mais aumenta”.


Gálatas 1:11 e 12 diz: "faço-vos saber, irmãos, que o Evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens (apóstolos = grifo meu). Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela "revelação" de Jesus Cristo", ora, Paulo não era profeta, não existe nenhuma passagem que corrobora com essa afirmação dele de que Jesus apareceu para ele e revelou algo novo.

Albert Schweitzer no Livro "Paulo e seus interpretes" (Paul and His Interpreters) diz o seguinte: "Paulo nunca recorreu as palavras e aos mandamentos do Mestre". Paulo não só rejeitou simultaneamente a Moisés e Jesus como se afirmou com sua PROPRIA lei. Muitas pessoas não aceitaram isso e Paulo respondeu "Mas,se a verdade de Deus, PELA MINHA MENTIRA, sobressai para a glória Sua, porque sou eu julgado como pecador?" (Rom. 3:7-8) Ou seja, os fins justificam os meios? Paulo mentiu descaradamente, fez sua doutrina, a dominante e segundo John Toland (The Nazarens) diz que: "Uma vez que os Nazarenos ou Ebonitas são reconhecidos pelos historiadores da igreja por unanimidade, como os primeiros cristãos, ou como aqueles que entre os Judeus, acreditavam em Cristo e com quem o seu próprio povo viveu, tendo sido testemunhas dessa ações, pergunto como pode ter sido possível que tenham sido os primeiros considerados heréticos pois segundo a igreja, formularam conceitos "errados" sobre os desígnios e doutrinas de Jesus ? e Porque apenas os gentios depois da morte de Jesus, acreditaram nele devido aos sermões de pessoas que nunca conheceram pessoalmente Jesus, tinham os conceitos corretos sobre Cristo e os primeiros cristãos estavam errados?" Quem estava certo, quem nunca conheceu Jesus e soube pela boca de terceiros (pense na brincadeira telefone sem fio) a respeito dele, ou os primeiros cristãos que o conheceram e andaram com ele?

Um dos principais pontos de divergências é a questão fundamental que vou citar aqui .Isso é apenas para esclarecimento, na Bíblia NVI (Nova versão Internacional) em referencia a 1ª João 5:7 ( onde é proclamada a Trindade), no pé da página os autores confessam o seguinte: "Alguns manuscritos da Vulgata dizem testemunho do céu,o Pai, a palavra e o Espirito Santo, e esses três são um e há três que testificam na terra (ISTO NÃO CONSTA EM NENHUM MANUSCRITO GREGO ANTERIOR AO SÉCULO DOZE) esse comentário está na própria bíblia. Não existia antes do Seculo Doze, nada em referencia a Trindade, e até a palavra Trindade também não consta na Bíblia. Portanto a falácia da trindade é desmascarada.
Amigos outra questão importante sobre a trindade, que é sobre o"consolador" o dito Esp. Santo fosse o consolador, Jesus disse: "Ainda tenho muito a dizer (João 16:12) mas quando o espirito da verdade vier, vai revelar toda verdade (João 16:13)" e me respondam amigos, como o Espirito Santo revelou "toda verdade"? Me fale uma revelação do Esp. Santo nesses anos todos?
Temos apenas retetés, orações em línguas estranhas que não servem para nada, temos "falsos profetas" e quais soluções trouxeram?
Me falem uma solução para os crentes que o Espirito Santo trouxe?
Nenhuma, o que há é uma confusão generalizada onde cada um declara o que quiser e o Espirito Santo é desculpa para qualquer coisa, pois é sobrenatural, mas Jesus disse que o consolador traria respostas, o espirito da verdade:(Deuteronomio 18:18) "EU LHES SUSCITAREI UM PROFETA DO MEIO DOS SEUS IRMÃOS" (Maomé ou Muhammad é descendente de Ismael, filho de Abraão) semelhante e ti(Moisés) e porei palavras em sua boca e lhes fará tudo que lhe ordenar.",

Amigos o profeta seria semelhante a Moisés, e muitos dizem ser Cristo, mas semelhante, Moisés e Muhammad são mais que semelhantes. (Mais afrente vamos fazer uma comparação).

Sobre o profeta, Jesus também predisse que ele falará (João 16:13)
João 16:7 diz:  "porque se eu não partir, o consolador não virá até vós. É impossível que o consolador seja o Esp. Santo pois ele já estava presente muito antes de Jesus partir. O consolador é uma pessoa na Bíblia ele é chamado por sete pronomes masculinos.
Quanto a divindade de Jesus, ele nunca tomou essa glória para si, pelo contrário sempre exaltou somente ao Pai.
Alguns dizem que quando esse disse eu sou o caminho, está dizendo que a salvação é por ele, mas caminho é uma indicação de como se deve proceder. Você vai ao Pai pela mensagem que Cristo deixou.


Erickson "Abdul Rahman" Ribeiro

A BIBLIA ME LEVOU AO ISLAM

Muhammad na Bíblia.
Abraão é amplamente respeitado como o Patriarca do monoteísmo e o pai comum de judeus, cristãos e muçulmanos. Através de seu segundo filho, Isaac, vieram todos os profetas, inclusive os mais proeminentes, como Jacó, José, Moisés, Davi, Salomão e Jesus. Que a paz e a bênção de Deus estejam sobre todos eles. O advento desses grandes profetas foi um cumprimento parcial das promessas de Deus, de abençoar as nações da terra através dos descendentes de Abrão (Gênesis 12:2.3). Este fato é sinceramente aceito pelos muçulmanos, cuja fé considera a crença e o respeito a todos os profetas um artigo de fé.
Gênesis 12:2-3 fala da promessa de Deus a Abraão e seus descendentes antes que qualquer filho seu nascesse. (Ismael) Gênesis 17:4 reitera a promessa de Deus após o nascimento de Ismael e antes do nascimento de Isaac. De acordo com Deuteronômio 2l:15-17, os direitos e privilégios tradicionais do primogênito não podem ser alterados por causa do "status" de sua mãe (seja uma mulher livre, como Sara, a mãe de Isaac, ou uma escrava, como Hagar, a mãe de Ismael). Este fato, apenas confirma os princípios humanitários e morais de todas as crenças reveladas. Muito tempo depois de Abraão, a promessa de Deus de enviar um tão esperado Mensageiro foi repetida, desta vez nas palavras de Moisés.
O Deuteronômio 33:1.2 combina as referências a Moisés, Jesus e Muhammad.

Fala de Deus (isto é, da revelação de Deus) chegando do Sinai, surgindo de Seir (provavelmente a cidade de As'ir, próxima a Jerusalém) e brilhando além de Paran. De acordo com Gênesis 2l:2l, o deserto de Paran era o lugar onde Ismael acampou (isto é, a Arábia, especificamente Meca).



EVIDENCIAS DE MECA NA BIBLIA

Na verdade, a versão da Bíblia do Rei James, menciona os peregrinos passando pelo vale de “Ba'ca” (um outro nome de Meca) nos Salmos 84:4-6.

Isaías 42:1-13, fala do amado de Deus. Seu eleito e mensageiro que trará a lei a ser aguardada nas ilhas e que "não fracassará nem desanimará até que ele tenha fixado o julgamento sobre a terra." O versículo 11, liga aquele mensageiro aguardado aos descendentes de Ke'dar. Quem é Ke'dar? De acordo com o Gênesis 25:13, Ke'dar era o segundo filho de Ismael, o antepassado de Muhammad.
Em Isaías no Capítulo 21 versos 11-17, lemos:


11 Peso de Dumá. Gritam-me de Seir: Guarda, que houve de noite? Guarda, que houve de noite?

12 E disse o guarda: Vem a manhã, e também a noite; se quereis perguntar, perguntai; voltai, vinde.

13 Peso contra Arábia. Nos bosques da Arábia passareis a noite, ó viandantes de Dedanim.

14 Saí com água ao encontro dos sedentos; moradores da terra de Tema, saí com pão ao encontro dos fugitivos.

15 Porque fogem de diante das espadas, de diante da espada desembainhada, e de diante do arco armado, e de diante do peso da guerra.

16 Porque assim me disse o Senhor: Dentro de um ano, como os anos de jornaleiro, desaparecerá toda a glória de Quedar.

17 E os restantes do número dos flecheiros, os poderosos dos filhos de Quedar, serão diminuídos, porque assim disse o Senhor Deus de Israel.

Estes versos de Isaías se referem claramente aos árabes, e podem ser associados aos eventos relacionados à fuga para a cidade de Medina do profeta Muhammad e da primeira comunidade muçulmana, formada e perseguida em Meca. Eles foram bem recebidos e protegidos pelos seus habitantes, no caso os habitantes de Dumá mencionados na Bíblia.

No mesmo Easton's Bible Dictionary (Dicionário Bíblico de Easton), pode-se ler:

''Cedar/Quedar – é o nome das tribos nômades dos árabes, os beduínos geralmente (Isa. 21:16; 42:11; 60:7; Jer. 2:10; Ezeq. 27:21), que habitam no nordeste da Arábia.''

Jesus não pediu aos seus seguidores que o adorassem, mas sim que adorassem a Deus.
«Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás». (Lucas 4:8)
Jesus disse: «Eu não aceito glória dos homens». (João 5:41).
"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3
"Se me amais, guardai os meus mandamentos." João 14:15... E qual foi o principal mandamento de Jesus?
Resposta: Marcos 12:28 Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
Marcos 12:29 Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Marcos 12:30 Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças.
Marcos 12:31 E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.
Jesus diz "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar (anular, cancelar, banir), mas cumprir(Mateus 5:17)

Palaras de Jesus: E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação. Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou. Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. João 5:29-31
Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu. João 14:28

A BIBLIA ME LEVOU AO ISLAM

O Profeta Esperado
Judeus e cristãos da Arábia pré-islâmica esperavam por um profeta.  Antes do aparecimento de Muhammad, a Arábia era o lar de judeus, cristãos e árabes pagãos que, na ocasião, estavam em guerra uns com os outros.  Os judeus e cristãos diziam: “Chegou o momento de um profeta iletrado surgir que reviverá a religião de Abraão.  Nós nos uniremos às suas fileiras e travaremos uma violenta luta contra vocês.”  Quando Muhammad efetivamente apareceu, alguns deles acreditaram nele, e alguns se recusaram.  Foi por isso que Deus revelou:“E quando lhes chegou um Livro [Alcorão] de Deus confirmando o que estava com eles – embora eles costumassem orar por vitória contra os descrentes - mas quando chegou o que eles reconheceram, descreram; então, que a maldição de Deus esteja com os  descrentes.” (Alcorão 2:89)A primeira testemunha foi Buhaira, um monge cristão, que reconheceu a missão profética de Muhammad quando ele ainda era jovem e disse a seu tio: “...um grande destino está diante de seu sobrinho, então o leve para casa rapidamente.”

A segunda testemunha foi Waraqah bin Nawfal, um erudito cristão que morreu logo depois do encontro solitário com Muhammad.  Waraqah atestou que Muhammad era o Profeta de seu tempo e recebeu revelação exatamente como Moisés e Jesus. Os judeus de Medina esperavam ansiosamente pela chegada de um profeta.  A terceira e a quarta testemunhas foram seus dois famosos rabinos, Abdullah bin Salam e Mukhayriq.A sexta e a sétima testemunhas também foram rabinos iemenitas, Wahb ibn Munabbih e Ka’b al-Ahbar (morto em 656 E.C).  Ka’b encontrou longas passagens de louvor e a descrição do Profeta profetizado por Moisés na Bíblia.O Alcorão afirma:“Não lhes é um sinal que os sábios dos Filhos de Israel o conheçam [como verdadeiro]?” (Alcorão 26:197)Deuteronômio 18:18 “Eu (Deus) lhes suscitarei do meio de teus irmãos um profeta semelhante a ti (Moisés), e porei minhas palavras em sua boca; e ele lhes falará tudo que eu lhe ordenar.”Muitos cristãos acreditam que essa profecia profetizada por Moisés se aplica a Jesus.  De fato Jesus foi profetizado no Velho Testamento, mas como ficará claro, essa profecia não se adequa a ele, mas ao contrário, se aplica mais a Muhammad, que Deus o exalte.  
O Profeta Esperado será de seus Irmãos entre os Judeus. O verso em discussão é explícito ao dizer que o profeta virá de entre os Irmãos dos judeus.   Abraão tinha dois filhos: Ismael e Isaque.  Os judeus são os descendentes do filho de Isaque, Jacó.  Os árabes são os filhos de Ismael.  Portanto, os árabes são os irmãos da nação judaica.[3] A Bíblia afirma:‘E ele (Ismael) habitará fronteiro a todos os seus irmãos.’  (Gênesis 16:12)‘E ele (Ismael) morreu fronteiro a todos os seus irmãos.’  (Gênesis 25:18)Os filhos de Isaque são os irmãos dos ismaelitas.  Da mesma forma, Muhammad é de entre os irmãos dos israelitas, porque ele era um descendente de Ismael, o filho de Abraão.   Deus Colocará Suas Palavras na Boca do Profeta Esperado.  O Alcorão diz sobre Muhammad: “Nem ele fala a partir de seu próprio desejo: aquilo [que ele transmite a vós] não é senão uma inspiração [divina] com a qual ele está sendo inspirado." (Alcorão 53:3-4)
Isso é muito semelhante ao verso em Gênesis 18:15:“Eu (Deus) lhes suscitarei do meio de seus irmãos um profeta semelhante a ti (Moisés), e porei minhas palavras em sua boca; e ele lhes falará tudo que eu lhe ordenar.” (Gênesis 18:18)
O Profeta Muhammad veio com uma mensagem para o mundo todo, inclusive para os judeus.  Todos, incluindo os judeus, devem aceitar a sua missão profética, e isso é apoiado pelas seguintes palavras:“O SENHOR teu Deus te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás.” (Deuteronômio 18:15)  


Um Alerta aos Rejeitadores. - A profecia continua:
Deuteronômio 18:19   “De todo aquele que ouvir minhas palavras, que ele dirá em meu nome, disso lhe pedirei contas.” (em algumas traduções: “Eu serei o Vingador”).Muito interessantemente, os muçulmanos começam cada capítulo do Alcorão em nome de Deus ao dizer:  Bismillah ir-Rahmanir-Raheem“  Em Nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso."Abaixo estão os relatos de alguns eruditos que acreditaram que essa profecia se adequa a Muhammad. a Abdul-Ahad Dawud, o ex-reverendo David Benjamin Keldani, um sacerdote católico romano da denominação caldeana .  Após aceitar o Islã, ele escreveu o livro, ‘Muhammad na Bíblia.’  Ele escreve sobre essa profecia:“Se essas palavras não se aplicam a Muhammad, elas ainda estão por serem cumpridas.


O próprio Jesus nunca alegou ser o profeta mencionado.  Até mesmo seus discípulos eram da mesma opinião: eles esperavam pela segunda vinda de Jesus para o cumprimento da profecia (Atos 3: 17-24).
Até agora é indiscutível que a primeira vinda de Jesus não foi o advento do Profeta semelhante a ti e seu segundo advento dificilmente satisfaz essas palavras.  Jesus, como é acreditado por sua Igreja, aparecerá como um Juiz e não como um legislador; mas o prometido tem de vir com uma “lei ardente” em sua mão direita.”
A Segunda Testemunha Muhammad Asad nasceu Leopold Weiss em julho de 1900 na cidade de Lvov, agora na Polônia, então parte do Império Austríaco.  Ele foi o descendente de uma longa linhagem de rabinos, uma linhagem interrompida por seu pai, que se tornou um advogado.  O próprio Asad recebeu uma educação religiosa detalhada que o qualificaria a manter viva a tradição rabínica da família.  Ele se tornou proficiente em hebraico ainda muito jovem e também estava familiarizado com o aramaico.  Ele tinha estudado o Velho Testamento no original assim como o texto e comentários do Talmude, a Mishná e a Gemará, e se aprofundou nas complexidades da exegese bíblica, o Targum.Comentando sobre o versículo do Alcorão:“e não confundais o verdadeiro com o falso, e não oculteis a verdade enquanto sabeis.” Alcorão 2:42)Muhammad Asad escreve:
Por ‘confundir o verdadeiro com o falso’ entenda-se a corrupção do texto bíblico, do qual o Alcorão freqüentemente acusa os judeus (e que já foi estabelecido por criticismo textual objetivo), enquanto que a ‘supressão da verdade’ se refere à sua desconsideração ou interpretação deliberadamente falsa das palavras de Moisés na passagem bíblica, 'O Senhor teu Deus suscitará do meio de ti um profeta, dos teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás' (Deuteronômio 18:15), e as palavras atribuídas ao próprio Deus, ‘Eu suscitarei um profeta dentre teus irmãos, semelhante a ti, e colocarei as minhas palavras em sua boca’ (Deuteronômio 18:18). Os ‘irmãos’ dos filhos de Israel obviamente são os árabes, e particularmente o musta’ribah (‘arabizado) grupo entre eles, que traça a sua descendência a partir de Ismael e Abraão: e uma vez que esse é o grupo ao qual a tribo do próprio profeta, os Coraixitas, pertencia, as passagens bíblicas acima devem ser consideradas como se referindo ao seu advento.”

A BIBLIA ME LEVOU AO ISLAM

DEUS É ÚNICO, E CRISTO NÃO É DEUS!!
                                  
Caros amigos, a primeira vista essa afirmação pode parecer uma afronta a você que cresceu rezando para Jesus e até se ajoelhando para ele, mas será que Jesus algum dia pediu adoração para ele? Será que ele veio pregar uma nova religião ou confirmar os ensinamentos anteriores de Noé, Moisés, Abraao, Ismael, Isaque e Jacó? Além disso a grande interrogação que ainda pairava nas cabeças de muitos cristãos é a questão da chamada trindade, que em artigos anteriores já provamos que é uma palavra nunca constou ou consta na Bíblia, sendo a desculpa dos padres e pastores quando se referem ao Pai, filho e espírito santo, mas isso também já foi provado, que essas passagens foram acrescentadas após o século XII e que antes disso, essas passagens não existiam em nenhuma cópia encontrada, e que os primeiros cristãos não criam nisso e tinham Jesus como profeta de deus, ou seja, a Bíblia foi adulterada, remendada, aviltada, falsificada e para isso ela está repleta de contradições irreconciliáveis, (o que será exposto de forma explicita em outra publicação) mas de acordo com certos teólogos, cerca de menos de 10% da Bíblia hoje pode ser confiável, sendo o resto é fruto de escribas mal intencionados ou mesmo da Igreja de Roma que na sua busca pelo controle da religião cristã que crescia, resolveu controlá-la e regulá-la, com isso, passagens foram acrescentadas ou moldadas para corroborar com a doutrina de Paulo e não de Jesus, e com isso a própria religião Cristã através dos líderes mal intencionados trouxeram para si a maldição e condenação já que a própria Bíblia segundo Apocalipse 22:18 diz: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele às pragas que estão escritas neste livro.” 

Deus é o e Soberano, não há divindade além d´Ele e ninguém, absolutamente ninguém, merece adoração a não ser Ele. Nunca uma mensagem que ainda é puramente de Deus ou um profeta atribuiu a deidade ou a “sociedade” na divindade a ninguém, seja este um anjo, um santo, um profeta.  Jesus foi o grande divulgador dessa ideia a afirmar por diversas veses que somente o Pai era digno de adoração.   Esta crença de um Deus plural é contrária a mensagem da Bíblia, é contrária a mensagem original de Jesus e do próprio Deus, e para provar essa verdade incontestável basta apenas consultar a própria Bíblia:

Gênesis 1:1 “No princípio Deus criou os céus e a terra”. Alguns afirmam que o termo Elohim (do hebraico אֱלוֹהִים , אלהים ) significa “deuses” mas esquecem que a sintaxe das línguas podem sofrer alteração quando traduzidas para outros idiomas e no caso, o termo se refere as múltiplas aptidões e poderes de Deus e não em referencia a “deuses” pois se assim fosse, os cristãos seriam politeístas e não monoteístas. A Idéia da trindade foi uma saída “esperta” de Roma para elevar o status de Jesus a deus e com isso supervalorizar a nova religião que crescia a largos ventos em Roma, e como já mostramos antes, Paulo usou de má fé ao afirmar que mentiu ao pregar e elevar Jesus a uma condição que ele mesmo nunca quis para si, a de ser adorado, e Paulo confessou sua travessura ao afirmar: "Mas,se a verdade de Deus, PELA MINHA MENTIRA, sobressai para a glória Sua, porque sou eu julgado como pecador?" (Rom. 3:7-8).
Mas vamos ao que interessa. As provas Bíblicas e inequívocas que Deus é somente um e não divide sua glória com ninguém.


Êxodo 8:10 “Moisés respondeu: Será como tu dizes, para que saibas que não há ninguém como o Senhor, o nosso Deus”.

Deut. 4:35 “Tudo isso foi mostrado a vocês para que soubessem que o Senhor é Deus, e que não há outro além d´Ele

Deut. 10:20-21 “Temam o Senhor, o seu Deus, e sirvam-No. apeguem-se a Ele e
façam os seus juramentos somente em nome d´Ele. Seja Ele o motivo do seu louvor,
pois Ele é o seu Deus”.

1 Reis 8:23 “E orou: Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu em cima nos céus
nem embaixo na terra! Tu que guardas a tua aliança de amor com os teus servos que,
de todo o coração, andam segundo a tua vontade”.

1 Reis 8:60 “ Assim, todos os povos da terra saberão que o Senhor é Deus e que não
há nenhum outro. Em outra versão da Bíblia: “Assim todos os povos da terra
saberão que só Javé é Deus e que não há nenhum outro”

Jó 36:5 “Deus é poderoso, mas não despreza os homens”. Em outra versão: “Veja!
Deus é poderoso e não despreza o coração sincero”.

Salmos 7:10 “Meu escudo está nas mãos de Deus, que salva o reto de coração”. Em
outra versão: “Quem me protege é Deus que salva os corações retos”.

Salmos 11:7 “Pois o Senhor é Justo e ama a justiça; os retos verão sua face” (Em
outra versão:”e os corações retos contemplarão Sua face”.

Salmos 33:15 “Ele, que forma o coração de todos, e conhece tudo o que fazem”

Salmos 86:8 “Nenhum dos deuses (pagãos) é comparável a ti, Senhor, nenhum deles pode fazer o que tu fazes”

Salmos 89:11 “Os céus são teus, e tua também é a terra; fundaste o mundo e tudo o
que nele existe”.

Salmos 90:2 “Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus”.

Salmos 136:3 “Dêem graças ao Senhor dos senhores. O Seu amor dura para sempre”.

Isaías 40:28 “Será que você não sabe? Nunca ouviu falar? O Senhor é o Deus
Eterno; o Criador de toda a terra (foi Ele quem criou os confins do mundo). Ele não
se cansa, nem fica exausto, sua sabedoria é insondável”.

Isaias 43:10 “... para que vocês saibam e creiam em mim e entendam que eu sou
Deus. Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim
(Em outra versão: Nenhum Deus existiu antes de mim, e depois de mim nenhum
outro existirá)”.

Se você concorda que Deus nunca mudou nem mudará, então confie nas palavras Dele, quando ele afirma que não haverá nenhum depois Dele, ou seja, a concepção do profeta Jesus como deus é totalmente descartada pelo próprio Deus.

Jeremias 32:27 “Eu sou o Senhor, o Deus de toda a humanidade”.

Daniel 6:27 “... Pois Ele é o Deus vivo, que permanece para sempre; seu reino nunca
será destruído e seu domínio não conhecerá fim”.

Estes foram alguns exemplos do Velho Testamento. Quanto ao Novo Testamento ? Muitos afirmam de forma enganosa, e até por “inocência” que Jesus trouxe uma nova Lei, uma nova forma, mas você confia nas palavras de Jesus? Se sua resposta for sim, então Ele mesmo nos diz que: “Não pensem que eu vim abolir a lei e os profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento” Mateus 15:17, o que Jesus quis dizer? Que ele não veio trazer uma nova religião, ele veio trazer de volta aos trilhos de Deus os perdidos de Israel, que eram pessoas sedentas de poder, frias, sem Deus e apenas cumpridores de regras, esquecendo o mais importante: Adorar somente ao Deus único e fazer o bem, a caridade, pois Cristo mesmo relatou que os humildes de espírito herdarão o reino dos céus, ou seja, pessoas pacificas, bondosas, caridosas, mas não confundam com obras apenas, temos que ter fé em Deus e adorá-lo, e com isso cumprir Sua vontade divina de fazer o bem, pois a fé sem obras é morta, como muitos nos dias atuais, se escondem na desculpa de “fé” apenas como salvação, mas viram as costas aos necessitados e até mesmo aos irmãos próximos quando necessitam. Já dizia um velho conhecido. “Amigo é como parafuso, você sabe que é bom no aperto”.

Jesus mesmo afirmou que não veio para os gentios, e sim exclusivamente para as tribos de Israel, ou seja, as tribos eram doze, e ele elegeu doze apóstolos, cada um para uma tribo, e Jesus enviou estes doze com as seguintes instruções:" Não vá entre os gentios ou entrar em qualquer cidade de samaritanos ide antes às ovelhas perdidas de Israel. '. (Da Bíblia NIV, Mateus 10:5 -6) "
Volto a perguntar, voce confia nas palavras de Jesus ou de Paulo que nunca conheceu pessoalmente Jesus, que já confessou que “mentia” sobre o evangelho ?

Novamente Jesus afirma no capitulo 15: 24. quando ele tomou a palavra e disse: “Eu fui  enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. Além disso em Mateus 1:21, também vemos claramente sobre Maria que...: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”, seu povo, o povo de Israel, e quando Jesus disse aos seus discípulos para irem "para todas as nações" e ensinar-lhes as palavras e batizá-los em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mateus 28:18-20), é óbvio que "todas as nações" é um erro de tradução, porque no Oriente Médio, as palavras para "Pessoas" e "nação" são a mesma palavra.

É importante saber também que as nações como os conhecemos hoje em países eram muito poucos cerca de 2000 anos atrás as pessoas para a maior parte foram divididos em tanto "tribos" ou "impérios"; como o Persa e Império Romano. por exemplo, que tanto propagação em terra, tanto quanto o que chamamos hoje a África do Norte, Palestina, Síria, Iraque, Turquia, Irã, Paquistão e Índia.

Nações como os conhecemos hoje existe em poucos lugares apenas. árabes, por exemplo, não foram chamado de "nação árabe", porque eles foram divididos em 365 tribos pagãs, cada tribo adorar seu ídolo deus (es), que eram diferentes do que os outros.

 E como temos a palavra do próprio Jesus afirmando que ele só veio aos filhos perdidos de Israel, algum colega pode insistir na tese de ir a todas as nações, mas em João 11:52 provamos nosso ponto quando fica claro que os perdidos de Israel não estavam somente em Israel, mas tambem eram imigrantes em terras estrangeiras e lemos de forma límpida no já citado texto de João quando afirma que: “e não somente pela nação, mas também para congregar num só corpo os filhos de Deus que estão dispersos.”

Então, se Jesus disse aos seus discípulos para ir a "todas as pessoas", então isto significa simplesmente que a todos do povo de Israel, porque ele "fui enviado senão às ovelhas perdidas de Israel", e não a mais ninguém, porque havia QUASE nenhuma nação ao redor dele e muito poucas nações mundial! Estamos claramente deixado com uma contradição claríssima entre os missionários cristãos de hoje e que Jesus disse.


Pois voltemos a questão da suposta divindade de Jesus vendo então o que diz o Novo Testamento e o que disse Jesus sobre Deus:

Mateus 4:10 “Jesus disse-lhe: Vá embora Satanás, porque a Escritura diz: “Você
adorará ao Senhor, seu Deus e somente à Ele servirá”.

Mateus 19:17 “Jesus respondeu: Por que você me pergunta o que é bom? Um só é o
bom”.


João 5:30-31 "Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou. Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro."


João 14:28 "Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu."

Lucas 4:8 "Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás".
Marcos 10:27 “Para Deus tudo é possível”.

Marcos 12:29 “Jesus respondeu: O primeiro mandamento é este: Ouça ó Israel! O Senhor nosso Deus é o Único Senhor”.

O próprio Jesus nunca pediu adoração para ele, ao contrário sempre exaltou somente ao Pai.

João 17:3 “Ora, a vida eterna é esta; que eles conheçam a Ti, o Único Deus Verdadeiro, e aquele que Tu enviaste, Jesus Cristo” (sua mensagem)

Deus diz no Alcorão: Por certo, o exemplo de Jesus, perante Allah, é como o de
Adão. Ele o criou de pó; em seguida, disse-lhe: “Sê”, então foi (Al Imran 59). E
diz: Glorificado seja! Como teria Ele um filho?! D´Ele é o que há nos céus e o
que há na terra. E basta Allah por Patrono! O Messias não desdenhará ser servo
de Allah nem os anjos a Ele achegados... (Annissá 171-172)

O uso do termo “pai” e “filho” na relação entre Deus e os seus servos era comum entre os israelitas antes de Jesus, porém isto nunca significou que Deus tem um filho ou que ele tenha uma parceira e gere filhos.
Verificamos que:
1 - David recebeu este título muito antes de Jesus: “Vou proclamar o decreto de Javé.
Ele me disse: Você é o meu filho, eu hoje o gerei” (Salmos 2:7);
2 - Como também Salomão: “Para mim ele será um filho, e para ele eu serei um pai” (1
Crônicas 22:10);
3 - E Israel (Jacob): “Assim disse Jeová: Israel é o meu filho primogênito” (Êxodo 4: 22);
4 - E todo homem piedoso, segundo a Bíblia, é filho de Deus:
“Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9)
“Amem os seus inimigos e rezem por aqueles que perseguem vocês! Assim vocês se
tornarão filhos do Pai que está no céus.. “ (Mateus 5:44-45).
Nestes versículos, o termo “filho” não foi entendido como filho gerado, mas foi entendido como “servo” de Deus, foi entendido que “Deus os ama como um pai ama ao
seu filho”, por isso Ele para estes é um pai e eles são seus filhos, foi entendido que Ele é
nomeado “Pai” e eles “filhos” porque Ele os protege e eles andam com Ele. Assim foram chamados como demonstração da proximidade entre eles e Deus, sendo este um
título de honra para o ser humano. Portanto, termos como: “eu hoje o gerei” significa
“criei”. Prova de tudo isso é o texto que acabamos de ler que explica tudo para quem
tem coerência no entendimento: “Para mim ele será um filho, e para ele eu serei um
pai”. Significa: Serei um pai, mas eu não sou o pai dele!!! O pai dele é semelhante a ele
e Eu sou Deus, o Único que não tem semelhantes!!!


Prof.Erickson Abdul Rahman Ribeiro







Referencias:
Mazloum, Ahmad - Islam – A Religião de Jesus

A BIBLIA ME LEVOU AO ISLAM

PORQUE DEIXEI DE SER CRISTÃO E ABRACEI O ISLAM - PARTE 7

CONTRADIÇÕES NA BÍBLIA DE HOJE

Alguns cristãos podem logo de cara, achar um absurdo essa afirmação, pois tem a Bíblia como verdade absoluta de fé, mas uma coisa que se aprende quando se adentra nas fileiras dos seminários (sérios) de qualidade, onde os professores são mestres ou doutores e a informação e pesquisas são conduzidas de forma séria e equilibrada. Quem entra em um bom seminário, cheio de vontade de estudar e se aprofundar espiritualmente, tem um baque repentino ao descobrir que lá, não há ênfase no espiritual, e sim no real, na análise histórica-crítica da Bíblia, comparando passagens, informações de livros e historiadores da época, além de pesquisas detalhadas sobre o idioma grego, língua em que o NT foi escrito. Dessa forma você leva um balde de água fria ao se deparar com a realidade de que a Bíblia em si, é totalmente cheia de discrepâncias, contradições, e muitas irreconciliáveis ou inexplicáveis e o pior é que vários líderes que tiveram contato ou se aprofundaram nessas verdades estudadas no seminário não partilham essa informação com os membros das suas igrejas quando assumem seus cargos, talvez temerosos na perda de fiéis e consequentemente na queda de sua arrecadação. 
Durante os séculos, os manuscritos da Bíblia que temos hoje foram sendo copiadas a mão e, dessa forma é consenso que muitos, eram bem intencionados mas descuidados, ou na pior das hipóteses, apenas obras de ficção que depois de séculos foram dados como verdade, pois não temos cópias originais de nenhum livro bíblico, apenas versões feitas séculos depois.

Alguns Exemplos

Censo
Em 1 Crônicas 21:1, o diabo manda que David faça um censo do povo de Israel.
Em 2 Samuel 24:1, é Deus quem manda.

Arrependimento
Deus não se arrepende (Números 23:19 e 1 Samuel 15:29). Deus se arrepende (Jonas 03:10, 1 Samuel 15:11, Êxodo 32:14, Salmos 42:10, Gênesis 06:06, 1 Samuel 15:35).

Línguas
Toda a terra tinha uma só língua e as mesmas palavras, até que Deus criou vários idiomas diferentes, fazendo com que ninguém entendesse um ao outro (Gênesis 11:1,6-9).
Anterior a isto, a Bíblia fala de diversas nações, cada um com sua própria língua (Gênesis 10:5).

Quantos cavaleiros ?
Davi tomou 1.700 cavaleiros de Adadezer (II Samuel 8:4).
Davi tomou 7.000 cavaleiros de Adadezer (I Crônicas 18:4).

Terra dura ou não ?
A terra vai durar para sempre (Salmos 104:5) (Eclesiastes 1:4).
A terra perecerá (II Pedro 3:10) (Hebreus 1:10-11).

Pai ou avô ?
Josias era o pai de Jeconias (Mateus 1:11).
Josias era o avô de Jeconias (I Crônicas 3:15-16). 



O nascimento de Jesus

Se os evangelhos estão corretos sobre o nascimento de Jesus ter acontecido durante o reinado de Herodes, então o evangelista Lucas está redondamente enganado quando afirmou que este aconteceu durante o tempo em que Quirino era governador da Síria, pois é nítido e notório (Historiador Tácito e Flávio Josefo além de outras fontes históricas)  que Quirino só se tornou governador da Síria em 6 d.C., ou seja, após dez anos da morte de Herodes.  Outro ponto totalmente discordante são as diferentes genealogias de Jesus que são diferentes e tiveram membros simplesmente retirados por Mateus, e a de Lucas também tem membros suspeitos, levando a crer (pelos historiadores) que essas genealogias foram simplesmente inventadas.

Filha de Jairo

Em Marcos, Jairo aborda Jesus e implora que ele vá a sua casa, pois a sua filha está muito doente. Já em Mateus, ele conta uma história diferente, onde a filha de Jairo já está morta, e que Jesus não mais cure, mas ressuscite.

"Vô Num Vô"
O centurião se aproximou de Jesus e pediu ajuda para um criado doente (Mateus 8:5-7). O centurião não se aproximou de Jesus. Ele enviou amigos e os anciões dos judeus (Lucas 7:2-3,6-7).

Quantos cegos ?
Ao sair de Jericó, Jesus se encontrou com dois homens cegos (Mateus 20:29-30).
Ao sair de Jericó, Jesus se encontrou com somente um homem cego (Marcos 10:46-47).

Quantos jumentos ?
Dois dos discípulos levaram uma jumenta e um jumentinho para Jesus da aldeia de Bethfagé (Mateus 21:2-7). Eles levaram somente um jumentinho (Marcos 11:2-7).

Antes ou depois ?
Jesus amaldiçoou a árvore de figo depois de ter deixado o templo (Mateus 21:17-19). Ele amaldiçoou a árvore antes de ter entrado no templo (Marcos 11:14-15,20)

Julgamento de Jesus
Quando Jesus estava sendo interrogado pelos sacerdotes fariseus, lemos claramente que Jesus estava logicamente presente, os fariseus, mas nenhum absolutamente nenhum seguidor de Jesus anotando cada palavra dita, e mesmo assim o evangelho de Marcos nos dá um relato detalhado do interrogatório que se seguiu.

Mateus e o profeta errado
Quando Mateus fala que Judas traiu Jesus por 30 moedas, ele afirma que aquilo foi o cumprimento da profecia de Jeremias ( Mateus 27:9-10), só que podemos observar um pequeno detalhe, não existe nenhuma profecia de Jeremias sobre o tema, e a dita profecia foi citada de forma muito leve em Zacarias 11:3

Ressurreição
No evangelho de Mateus, os discípulos recebem ordens de encontrar Jesus na Galiléia e foram imediatamente após receberem esse comando. Já em Atos dos Apóstolos, é dito que os discípulos ouviram de Jesus que não deixassem Jerusalém (Atos 1:4) aguardando a descida do espirito santo em Pentecostes. Daí vem a grande discrepância, se Mateus estiver certo, e seus companheiros foram para a Galiléia onde viram Jesus ascender aos céus, como Lucas pode estar certo ao afirmar que os mesmo “permaneceram em Jerusalém” e aguardaram o Dia de Pentecostes?

O evangelho de Marcos afirma por exemplo, que Jesus expulsou os vendilhões do templo  na última semana de sua vida(Cap.11), sendo no entanto, que João relata que isso ocorreu logo no início da pregação de Jesus (Cap.02).  Discrepâncias também são vistas na ressurreição de Jesus quando as mulheres vão ao túmulo, onde elas viram: um homem (Marcos), dois homens (Lucas) ou um anjo (Mateus). Sobre a morte de Jesus, as discrepâncias são ainda piores, pois de acordo com os “evangelistas” Jesus morre em momentos distintos, dependendo de qual livro você está lendo, pois a última ceia, ocorre na véspera do “Pessach” ou pascoa judaica, sendo neste evangelho onde se afirma que Cristo disse que o pão era seu corpo e o vinho seu sangue, e após a ultima refeição, todos vão ao jardim do Getsêmani rezar. Jesus é preso e levado ao julgamento perante os fariseus. Lá, passa a noite na cadeia e na manhã seguinte é levado a Pôncio Pilatos, lá é julgado pelos romanos, e nos é dito que o mesmo é crucificado no mesmo dia as nove horas da manha (Marcos 15:25. Jesus então morre no dia do “Pessach” ou seja, na manha seguinte a última ceia. Já no evangelho de João, Jesus nada fala sobre o pão ser seu corpo e o vinho ser seu sangue e ao invés disso, os discípulos tem seus pés lavados, depois Jesus é “traído” por Judas, passa a noite na cadeia e é julgado perante Pôncio Pilatos, que o considera culpado e condena a crucificação afirmando: “Era o dia da preparação do Pessach, perto da sexta hora” (João 19:14) ou seja, o dia da preparação era justamente a véspera do Pessach, como pode Marcos narrar todo um dia na vida de Jesus, e de repente em João esse dia nunca ocorreu? E o pior, é que para João, Jesus morre um dia antes do narrado por Marcos e em algum momento depois do meio-dia. Em marcos, Jesus faz a refeição do Pessach na noite de quinta, é crucificado na manha seguinte (sexta), mas em João Jesus não faz a refeição, é crucificado no dia anterior ao qual deveria ser feita a refeição. Além do mais, em Marcos, Jesus é pregado na cruz às nove horas da manha; em João ele é condenado antes do meio dia e depois é levado ao calvário e crucificado?



Mais exemplos de contradições na Bíblia


Túmulo de Jesus
O túmulo de Jesus estava aberto (segundo Lucas 24:02) quando chegaram as mulheres (segundo Mateus 28:01, Marcos 16:01 e Lucas 24:10 que, aliás, citam mulheres diferentes, ou apenas Maria Madalena (João 20:01). Estava fechado, segundo Mateus 28:01-02. E viram um jovem ou dois jovens ou um anjo ou dois anjos, que estavam dentro ou fora do túmulo, em pé ou sentados. Havia mais de um guarda (Mateus 28:04). Em João 20, Maria Madalena só viu os anjos (e soube da ressurreição) quando voltou com os discípulos. Nos outros evangelhos o(s) anjo(s) já estavam lá na primeira visita.

Maria Madalena
Maria Madalena reconheceu Jesus quando o encontrou pela primeira vez (Mateus 28:09). Não reconheceu (João 20:14)

Conversão de Paulo
Em Atos (9:7) os acompanhantes ouviram a voz mas não viram nada.
Em Atos (22:9), eles viram a luz mas não ouviram nada.

Judas se enforcou?
Sim, de acordo com Mateus 27:5.
Segundo Atos 1:18, ele comprou um campo (ele, não os sacerdotes) mas caiu, se partiu no meio e suas entranhas se espalharam.
Mas ele foi salvo, segundo Mateus 19:28, e estará sentado em um dos 12 tronos, presidindo a uma das 12 tribos de Israel, junto aos demais apóstolos.

Para quem entende Ingles, veja a entrevista do Dr. Jerald Dirks, um ex-ministro evangélico que começou lentamente a deixar a fé cristã durante seus dias na escola de Harvard da Divindade. Como muitos outros, depois de ser apresentado ao grande número de contradições encontradas em várias escrituras cristãs, lentamente começou a retroceder a partir do ativista cristão visto. Dr. Dirks agora é um muçulmano praticante tentando espalhar a compreensão da fé islâmica entre as pessoas....

Como já abordamos no artigo anterior,a divindade de Jesus não estavam presentes nas mais antigas tradições cristãs, pois tal ensino se desenvolveu ao longo do tempo, e com isso foi se afastando dos ensinamentos originais de Jesus e dos seus apóstolos originais.

E quanto as contradições e discrepâncias da Bíblia, essas citadas acima são apenas algumas, pois ainda temos dezenas, o que suscitaria um livro inteiro.   Os exemplos acima demonstram e provam que todas as alegações de que a Bíblia é um livro totalmente inspirado por Deus são falsas, pois todos sabemos que Deus não é um Deus de confusão e muito menos se engana, realmente as partes que não foram corrompidas ou subvertidas são de origem divina, mas o grande problema seria identificar as mesmas, o Islam aceita a Torá dada por Deus a Moisés, e o "evangelho" de Cristo, ou seja o sentido literal de evangelho, que significa "boas novas" vindas de Deus, sua real mensagem revelada aos filhos de Israel. O restante não pode ser tido como verdade abosluta, pois ou foram os homens que se enganaram, e realmente, a Bíblia que conhecemos hoje não pode ser totalmente confiável pois a mesma foi distorcida e manipulada. Infelizmente hoje não é digna de crédito total por parte dos cristãos. Sendo todas as partes que estão de acordo com o Alcorão um testemunho de confirmação do próprio Deus sobre sua veracidade

Considerações finais:
Alguns podem estar se perguntando, e agora? A Biblia é uma fraude total? Não queridos, como foi dito, todos os historiadores, teólogos sérios podem afirmar que menos de 10% é confiável pelas descobertas e comprovações históricas, e como muçulmanos, acreditamos na Torá original e no evangelho de Jesus, e quando nos referimos a evangélho, falamos no seu sentido real, as boas novas, a sua mensagem original, a de adorar somente a Deus (Allah em Árabe), fazer o bem ao semelhante, e praticar a real mensagem que Jesus veio trazer aos filhos de Israel e que centenas de anos depois foi confirmada a toda humanidade através do profeta Muhammed (Que a paz esteja com ele).

Prof.Erickson Abdul Rahman Ribeiro


Bibliografia:

Ehrman, Bart D.- Quem Jesus Foi? Quem Jesus não foi?
Ehrman, Bart D.- O que Jesus Disse? O que Jesus Não disse?
Bíblia, Versão NVI
Biblia, Versão João Ferreira de Almeida

Muçulmanos: Allah, Trindade, e Cristianismo e Judaísmo


Alguns dos maiores equívocos que muitos não-muçulmanos cometem sobre o Islã têm a ver com a palavra “Allah.” Por várias razões, muitas pessoas passaram a acreditar que os muçulmanos adoram um Deus diferente dos cristãos e judeus. Isso é totalmente falso, uma vez que “Allah” é simplesmente a palavra árabe para “Deus” – e só existe Um Deus. Para que não haja dúvidas, os muçulmanos adoram o Deus de Noé, Abraão, Moisés, Davi e Jesus – que a paz esteja sobre todos eles. Entretanto, é certamente verdade que os judeus, cristãos e muçulmanos têm conceitos diferentes de Deus Todo-Poderoso. Por exemplo, os muçulmanos – como os judeus - rejeitam as crenças cristãs da Trindade e da Encarnação Divina. Isso, entretanto, não significa que cada uma dessas três religiões adore um Deus diferente - porque, como já dissemos, existe apenas Um Verdadeiro Deus. O Judaísmo, o Cristianismo e o Islã reivindicam ser “Fés Abrâmicas”, e todas elas são classificadas como “monoteístas.” Entretanto, o Islã ensina que outras religiões têm, de um jeito ou de outro, distorcido e anulado uma crença pura e correta em Deus Todo-Poderoso ao negligenciar Seus ensinamentos verdadeiros e misturá-los com idéias feitas pelo homem.
Primeiro, é importante notar que “Allah” é a mesma palavra que os cristãos e judeus que falam árabe usam para Deus. Se você pegar uma Bíblia árabe, você verá a palavra “Allah” sendo usada onde “Deus” é usado em português. Isso é porque “Allah” é a palavra em língua árabe equivalente a palavra em português “Deus” com “D” maiúsculo. Adicionalmente, a palavra “Allah” não pode ter plural, um fato que anda de mãos dadas com o conceito islâmico de Deus.
É interessante notar que a palavra aramaica “El”, que é a palavra para Deus na língua que Jesus falava, é certamente mais semelhante em som à palavra “Allah” do que a palavra em português “Deus.” Isso também é verdadeiro para as várias palavras hebraicas para Deus, que são “El” e “Elah”, e a forma plural ou glorificada “Elohim.” A razão para essas similaridades é que o aramaico, o hebraico e o árabe são todas línguas semitas com origens comuns. Também deve ser notado que ao traduzir a Bíblia para outros idiomas, o palavra hebraica “El” é traduzida de várias formas como “Deus”, “deus” e “anjo”! Essa linguagem imprecisa permite que tradutores diferentes, baseados em suas noções pré-concebidas, traduzam a palavra para adequá-la às suas próprias opiniões. A palavra árabe “Allah” não apresenta essa dificuldade ou ambigüidade, uma vez que é usada somente para Deus Todo-Poderoso. Adicionalmente, em português, a única diferença entre “deus”, significando um deus falso, e “Deus”, significando o Único Verdadeiro Deus, é o “D” maiúsculo. Devido aos fatos mencionados acima, uma tradução mais precisa da palavra “Allah” em português seria “O Único Deus” ou “O Único Verdadeiro Deus.”
O que é mais importante, deve também ser notado que a palavra árabe “Allah” contém uma mensagem religiosa profunda devido à raiz de seu significado e origem. É porque ela deriva do verbo árabe ta’allaha (ou alaha), que significa “ser adorado.” Portanto, em árabe, a palavra “Allah” significa “O Único merecedor de toda adoração.” Isso, em poucas palavras, é a mensagem de Monoteísmo Puro do Islã.
É suficiente dizer que apenas porque alguém clama ser um judeu, cristão ou muçulmano “monoteísta” não o impede de incorrer em crenças corruptas ou práticas idólatras. Muitas pessoas, incluindo alguns muçulmanos, reivindicam crença em “Um Deus” mesmo incorrendo em atos de idolatria. Certamente, muitos protestantes acusam os católicos romanos de práticas idólatras em relação aos santos e à Virgem Maria. Da mesma forma, a Igreja Ortodoxa Grega é considerada “idólatra” por muitos outros cristãos porque em muitas das suas adorações eles usam ícones. Entretanto, se você perguntar a um católico romano ou a um grego ortodoxo se Deus é “Um”, eles invariavelmente responderão: “Sim!.” Essa afirmação, entretanto, não os impede de serem idólatras “adoradores de criaturas”. O mesmo serve para os hindus, que apenas consideram seus deuses como “manifestações” ou “encarnações” do Único Deus Supremo.
Antes de concluir...existem algumas pessoas, que obviamente não estão do lado da verdade, que querem que as pessoas acreditem que “Allah” é algum “deus” árabe, e que o Islã é completamente “outro” – significando que não tem raízes comuns com outras religiões abrâmicas (ou seja, Cristianismo e Judaísmo). Dizer que os muçulmanos adoram um “Deus” diferente porque eles dizem “Allah” é tão ilógico quanto dizer que os franceses adoram outro Deus porque eles usam a palavra “Dieu”, que os que falam espanhol adoram um Deus diferente porque dizem “Dios” ou que os hebreus adoravam um Deus diferente porque às vezes O chamavam “Javé.” Certamente, esse tipo de raciocínio é muito ridículo! Também deve ser mencionado que reivindicar que qualquer idioma usa a única palavra correta para Deus é equivalente a negar a universalidade da mensagem de Deus para a humanidade, que foi para todas as nações, tribos e povos através de vários profetas que falavam línguas diferentes.
A razão é que a Verdade Suprema do Islã se baseia em solo firme e sua crença inabalável na Unicidade de Deus está acima de repreensão. Por essa razão os cristãos não podem criticar suas doutrinas diretamente, e ao invés disso fabricam coisas sobre o Islã que não são verdadeiras para que as pessoas percam o desejo de aprender mais. Se o Islã fosse apresentado da maneira correta para o mundo, certamente poderia fazer muitas pessoas reconsiderarem e reavaliarem suas próprias crenças. É muito provável que quando descobrirem que existe uma religião universal no mundo que ensina às pessoas a adorarem e amarem Deus, enquanto praticam o Monoteísmo Puro, sintam que devam ao menos reexaminar as bases de suas próprias crenças e doutrinas.
É um fato conhecido que todo idioma tem um ou mais termos que são usados para se referir a Deus e às vezes a divindades menores ao mesmo tempo. Esse não é o caso com Deus. Deus é o nome pessoal do Deus Único. Ninguém mais pode ser chamado Deus. O termo não tem plural ou gênero. Isso mostra a sua singularidade quando comparado com a palavra "deus," que pode ser usada no plural, como em "deuses", ou no feminino, como em "deusas." É interessante notar que Allah é o nome pessoal de Deus em aramaico, a língua de Jesus e uma língua irmã do árabe.
O Deus Único é uma reflexão do conceito singular que o Islã associa a Deus. Para um muçulmano, Deus é o Criador Todo-Poderoso e Sustentador do universo, Que não é semelhante a nada e nada é comparável a Ele. O Profeta Muhammad foi perguntado por seus contemporâneos sobre Deus; a resposta veio diretamente do próprio Deus na forma de um capítulo curto do Alcorão, que é considerado a essência da unicidade ou lema do monoteísmo. Esse é o capítulo 112, que diz:
“Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.”
“Dize [Ó Muhammad], Ele é Deus, o Único Deus, o Refúgio Eterno, que não gerou e não foi gerado, e não há ninguém igual a Ele.”
Alguns não-muçulmanos alegam que Deus no Islã é um Deus severo e cruel que exige ser obedecido completamente e, conseqüentemente, não é amoroso ou gentil. Nada poderia ser mais distante da verdade do que essa alegação. É suficiente saber que, com a exceção de um, cada um dos 114 capítulos do Alcorão começa com o versículo, “Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.” Em um dos ditos do Profeta Muhammad, que Deus o exalte, nos é dito que:
“Deus é mais amoroso e gentil do que uma mãe para com o seu filho.”
Por outro lado, Deus também é Justo. Portanto, os malfeitores e pecadores devem ter sua parcela de punição, e os virtuosos devem ter a generosidade e favores de Deus. Na verdade, o atributo da Misericórdia de Deus tem manifestação plena em Seu atributo de Justiça. Pessoas que sofrem ao longo de todas as suas vidas em Seu nome não devem receber de seu Senhor o mesmo tratamento que as pessoas que oprimem e exploram outras as suas vidas inteiras. Esperar tratamento semelhante para elas seria equivalente a negar a crença na prestação de contas do homem na Vida Futura e, portanto, negar todos os incentivos para uma vida moral e virtuosa nesse mundo. Os versículos corânicos seguintes são muito claros e diretos a esse respeito.
“Verdadeiramente, para os Virtuosos haverá os jardins de Deleites, na Presença de seu Senhor. Então Nós devemos tratar as pessoas de Fé como as pessoas do Pecado? Que há convosco? Como julgais?” (Alcorão 68:34-36)
O Islã rejeita caracterizar Deus em qualquer forma humana ou descrevê-Lo como favorecendo certos indivíduos ou nações com base em fortuna, poder ou raça. Ele criou os seres humanos como iguais. Eles podem se distingüir e obter Seu favor somente através de virtude e devoção.
Os conceitos, como o de Deus descansar no sétimo dia da criação, Deus lutar com um de Seus soldados, Deus ser um conspirador invejoso contra a humanidade, ou Deus encarnar em qualquer ser humano, são considerados blasfêmia do ponto de vista islâmico.
O uso singular de Deus como um nome pessoal de Deus é uma reflexão da ênfase do Islã na pureza da crença em Deus, que é a essência da mensagem de todos os mensageiros de Deus. Por causa disso, o Islã considera a associação de qualquer deidade ou personalidade com Deus como um pecado mortal que Deus nunca perdoará, apesar do fato de que Ele pode perdoar todos os outros pecados.
O Criador deve ser de uma natureza diferente das coisas criadas porque, se Ele é da mesma natureza que elas, Ele será temporal e, portanto, precisará de um criador. Disso se segue que nada é como Ele. Além disso, se o Criador não é temporal, então Ele deve ser eterno. Se Ele é eterno, entretanto, Ele não pode ser causado, e se nada O trouxe à existência, nada fora Dele faz com que Ele continue a existir, o que significa que Ele é auto-suficiente. E se Ele não depende de nada para a continuação de Sua própria existência, então essa existência não pode ter fim e, portanto, o Criador é eterno e perene. Sendo assim, nós sabemos que Ele é Auto-suficiente ou Auto-subsistente e Eterno ou, para usar um termo corânico, Al-Qayyum: “Ele é o Primeiro e o Último.”
O Criador não cria apenas no sentido de trazer coisas à existência, Ele também as preserva e as tira da existência e é a causa suprema do que quer que lhes aconteça.
“Deus é o Criador de tudo. Ele é o guardião de tudo. A Ele pertencem as chaves dos céus e da terra." (Alcorão 39:62-63)
E Deus diz:
“Nenhuma criatura caminha sobre a terra sem que a sua provisão venha de Deus. Ele conhece a sua morada e seu repositório.” (Alcorão 11:16)

Atributos de Deus

Se o Criador é Eterno e Perene, então Seus atributos também devem ser eternos e perenes. Se for assim, então Seus atributos são absolutos. Pode haver mais de um Criador com tais atributos absolutos? Pode haver, por exemplo, dois Criadores absolutamente poderosos? Uma rápida reflexão mostra que isso não é viável.
O Alcorão resume esse argumento nos seguintes versículos:
“Deus não tomou para Si nenhum filho, nem existe com Ele qualquer deus: porque cada deus teria tomado o que criara e alguns deles teriam sido arrogantes em relação aos outros.” (Alcorão 23:91)
Também,
“E porque, se existissem deuses na terra e no céu além de Deus, eles [céu e terra] certamente se arruinariam.” (Alcorão 21:22)

A Unicidade de Deus

O Alcorão nos relembra da falsidade de todos os alegados deuses. Aos adoradores de objetos feitos pelo homem ele pergunta:
“Adorais o que esculpis?” (Alcorão 37:95)
Também,
“Ou tomais, além Dele, protetores que não trazem, para si mesmos, benefício nem prejuízo?” (Alcorão 13:16)
Aos adoradores de corpos celestiais ele cita a estória de Abraão:
“Quando a noite o envolveu, ele viu uma estrela e disse, ‘Esse é o meu Senhor.’ Mas quando ele se pôs, ele disse, ‘Eu não amo os que se põem.’ Quando ele viu a lua surgindo, ele disse, ‘Esse é meu Senhor.’ Mas quando ela se pôs, ele disse, ‘Se meu Senhor não me orienta, em verdade, estarei entre o povo desencaminhado.’ Quando ele viu o sol surgindo, ele disse, ‘Esse é meu Senhor; esse é maior.’ Mas quando ele se pôs, ele disse, ‘Ó meu povo, certamente eu rompi com o que idolatrais, eu volto a minha face Àquele que originou os céus e a terra; um homem de pura fé, eu não sou um dos idólatras.'" (Alcorão 6:76-79)

A Atitude do Crente

De modo a ser um muçulmano, isto é, se submeter a Deus, é necessário acreditar na unicidade de Deus, no sentido de Ele ser o único Criador, Preservador, Provedor, etc. Mas essa crença não é suficiente. Muitos dos idólatras sabiam e acreditavam que somente o Deus Supremo podia fazer tudo isso. Mas isso não era suficiente para torná-los muçulmanos. Além dessa crença, deve-se reconhecer o fato de que apenas Deus merece ser adorado e, portanto, abster-se da adoração de qualquer outra coisa ou ser.
Ao ter alcançado esse conhecimento do único verdadeiro Deus, o homem deve constantemente ter fé Nele, e não deve permitir que nada o induza a negar a verdade.
Isso significa que se alguém se submete conscientemente a Deus sem reservas, e admite que Ele é o único merecedor de sua adoração, esse alguém conseqüentemente deve adorá-Lo. Isto é, saber que devemos a Ele obediência significa colocar em prática o que nós reconhecemos em nossos corações. Deus pergunta, retoricamente:
“E supusestes que vos criamos sem propósito, e que não seríeis retornados a Nós?” (Alcorão 23:115)
Ele também afirma categoricamente:
“Eu não criei a Humanidade e os Jinns exceto para Me adorarem.” (Alcorão 51:56)
Portanto, quando a fé entra no coração de uma pessoa, ela provoca certos estados mentais que resultam em certas ações. Reunidos, esses estados mentais e ações são a prova de uma fé verdadeira. O Profeta, que Deus o exalte, disse:
“Fé é o que reside firmemente no coração e que é provado pelos atos.”
O mais importante desses estados mentais é o sentimento de gratidão a Deus, que se pode dizer que é a essência da adoração.
O sentimento de gratidão é tão importante que um não-crente é chamado de ‘kafir’, que significa ‘aquele que nega a verdade’ e também ‘aquele que é ingrato.’
Um crente ama, e é grato a Deus pelas graças que recebeu, mas por estar ciente do fato de que seus bons atos, sejam mentais ou físicos, estão longe de se equiparar aos favores Divinos, ele está sempre ansioso pela possibilidade de Deus o punir, aqui ou na Vida Futura. Ele portanto O teme, se submete a Ele e O serve com grande humildade. Não se pode estar em tal estado mental sem estar consciente de Deus praticamente o tempo todo. Relembrar Deus é, portanto, a força vital da fé, sem a qual ela perde o vigor e se esvai.
O Alcorão tenta promover esse sentimento de gratidão pela repetição dos atributos de Deus com muita freqüência. Nós encontramos a maioria desses atributos reunidos nos seguintes versículos do Alcorão:
“Ele é Deus; não existe deus exceto Ele. Ele é o Conhecedor do oculto e do visível; Ele é o Clemente, o Misericordioso. Ele é Deus; não existe deus exceto Ele. Ele é o Rei, O Puro, A Paz, O Confortador, O Preservador, o Todo-Poderoso, o Transcendente, o Sublime. Glorificado seja Deus, acima do que idolatram! Ele é Deus, o Criador, o Iniciador da Criação, o Configurador. A Ele pertencem os Mais Belos Nomes. Tudo que está nos céus e na terra O glorifica; Ele é O Todo-Poderoso, O Sábio.” (Alcorão 59:22-24)
Também,
“Não existe deus exceto Ele, o Vivente, o Eterno. Não O tomam nem sonolência nem sono. A Ele pertence tudo que está nos céus e na terra. Quem intercederá junto a Ele exceto com Sua permissão? Ele sabe o que o seu passado e o seu futuro, e não compreendem nada do Seu conhecimento exceto o que Ele quer. Seu Trono se estende sobre os céus e a terra. Preservá-los não O fadiga; Ele é o Altíssimo, o Glorioso.” (Alcorão 2:255)
Também,
“Povo do Livro, não vos excedais nos limites de vossa religião, e não digais acerca de Deus exceto a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, era apenas o Mensageiro de Deus, e Seu Verbo que Ele colocou sobre Maria, e um Espírito vindo Dele. Então acredite em Deus e Seus Mensageiros, e não digam “Três”. Abstende-vos; é melhor para vós. Deus é um único Deus. Glorificado seja Ele – [Ele está] acima de ter um filho.” (Alcorão 4:171)
Portanto, nós temos três etapas em nosso reconhecimento de Deus como o Único Verdadeiro Deus. Nós devemos acreditar que Ele é o Criador, Controlador e Juiz supremo do universo e de tudo que ele contém; nós devemos nos abster de adorar qualquer coisa exceto Ele, e então direcionar a nossa adoração a Ele, de fato; e devemos saber que apenas Ele tem todos os atributos e nomes divinos, e não podemos aplicá-los a qualquer outro ser, não importa quem eles sejam. Alguém simplesmente reconhecer verbalmente essas condições, mesmo que se abstenha de aplicá-las a outros deuses, não é suficiente. Elas devem ser sinceramente direcionadas Àquele que as merece.

Fonte: http://embuscadojesushistorico.blogspot.com