sábado, 14 de fevereiro de 2015

SE JESUS NÃO É DEUS, QUEM ELE É?

Segundo o alcorão: Jesus é o Messias, filho da Virgem Maria, nascido de um milagre, vindo como profeta, admoestador e ultima chance dos hebreus. Chamou aquela geração de volta a verdadeira religião da unicidade e da misericórdia, foi ouvido por multidões e fez muitos milagres. Foi perseguido e tramaram a sua morte, mas Deus não permitiu que ele morresse, o salvou e o arrebatou para perto de Si, onde agora ele está, esperando seu retorno que precederá os últimos dias. 

Essa é a verdadeira história de Jesus. E na bíblia: A bíblia foi escrita a partir de manuscritos datados, em média, de 400 anos depois de Jesus, sendo os que são legíveis e são menos tardios datados de 300 anos depois de Jesus. Então a bíblia é composta de alguns livros verdadeiramente inspirados por Deus, porém que sofreram 300 anos de alterações em suas cópias.

Então eu poderia me arriscar a dizer que a bíblia contem a verdade, com vários (e as vezes ocultos) remendos de mentira. Posso garantir aos meus irmãos muçulmanos, que um reflexo da verdade (contida integralmente no alcorão) ainda pode ser encontrada na bíblia. Vamos ver a verdade contida na bíblia sobre Jesus.   


Se Jesus não é Deus, quem ele é?

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3

Ele é enviado do Único Deus Verdadeiro. Que Deus resta além do Único Deus Verdadeiro? Nenhum Deus há além do que enviou Jesus. Mas se Jesus é o Único Deus Verdadeiro, então ele se enviou?

"Disse-lhes Jesus: "Se Deus fosse o Pai de vocês, vocês me amariam, pois eu vim de Deus e agora estou aqui. Eu não vim por mim mesmo, mas ele me enviou." João 8:42

Veio de Deus e não de si mesmo. "ELE me enviou" Ele quem? O Único Deus Verdadeiro. 

Essa ânsia de atribuir divindade a Jesus é para justificar a adoração a ele, seguindo os velhos cultos ao deus sol anteriores a Jesus. 

"Jesus lhe disse: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto’". Mateus 4:10

Ele quem? O Único Deus verdadeiro que enviou Jesus? Pow, e Jesus?

"Eu não aceito glória dos homens, mas conheço vocês. Sei que vocês não têm o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e vocês não me aceitaram; mas, se outro vier em seu próprio nome, vocês o aceitarão. Como vocês podem crer, se aceitam glória uns dos outros, mas não procuram a glória que vem do Deus único?" João 5:41-44

Mas nós amamos Jesus, queremos manifestar esse amor!!!!!!

"Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos." João 14:15

E qual é o principal dos mandamentos? 


O MAIS IMPORTANTE

Certa vez, segundo a bíblia, um escriba judeu perguntou a Jesus o que era o principal mandamento, o principal na sua mensagem.

“Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!” Marcos 12:29

Pow, eu achei que Jesus diria “o principal é que creia em mim como senhor e salvador e serás lavado no sangue bla bla bla”. Esqueceram de ensinar o cristianismo a Jesus.

Jesus falou que Deus é único (e essa é a grande mensagem de Jesus) Olha o que o escriba falou em seguida:

“Disse-lhe o escriba: Muito bem, mestre (professor), e com verdade disseste que Ele é o único, e não há outro senão Ele, e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” Marcos 12:32-33

Crer que Não há Deus além do Deus Único que enviou Jesus e ter empatia para com o próximo, excede, supera, é maior que TODO HOLOCAUSTO E SACRIFÍCIO. Ei, peraí, e o sacrifício de Jesus na cruz? Mas uma vez esqueceram de ensinar o cristianismo a Jesus.  

O cristianismo ensina um Deus que são 3 pessoas e um sacrifício que supera tudo, enquanto Jesus ensinou um Deus Único que não quer sacrifício.

“Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo.” Marcos 12:34

Não havia mais nada a ser dito, nenhuma pergunta e nenhuma resposta foi tão importante quanto essa, então todos se calaram.

Resumo:

Jesus é mensageiro verdadeiro enviado pelo Único Deus Verdadeiro. Jesus não aceita exaltação dos homens, exige que se adore apenas a Deus, pede que manifestem seu amor a ele através da obediência aos seus mandamentos e diz que o principal mandamento é crer que Deus é Único e que não há Deus além do Único Deus que o enviou e que isso é mais importante do que TODO sacrifício.

O alcorão é o segredo para se distinguir a verdade da mentira na bíblia. O alcorão é confirmador e também elucidador das escrituras anteriores. 

Deus sabe mais.
Fonte: http://por-que-deixei-o-cristianismo.blogspot.com.br

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Por que o Islam é tão "Violento"?


Por que o Islam é tão violento? Essa pergunta é feita por milhares ou milhões de pessoas ao redor do mundo sobre a religião Islâmica. Essa pergunta procede? É claro, toda pergunta feita em busca da verdade é uma boa pergunta, por que não seria? Porém a forma como a respondemos deve ser muito bem respondida pois se o Islam é violento, isso deve ser provado por meio de dados, pela história, não só recente mas também a história antiga.

Para algo ser comparado violento, ele deve ter um ponto de comparação. Por conta disso, com o que iremos comparar o Islam? Iremos comparar o Islam ao Cristianismo, ao Hinduísmo ou até  mesmo com o ateísmo, que nem uma religião é mas que toma espaço dentro de uma sociedade como se fosse uma religião, ditando o comportamento e pensamento das pessoas, muitas vezes impedindo a progressão de outras religiões através da opressão, e claro, devido ao ponto de vista Islâmico, a ideologia ateísta é uma forma de idolatria pois coloca essa ideologia acima de Allah.

O Islam e a violência em comunidade

Quando o assunto é a convivência entre si, os muçulmanos se dão muito bem. Seguem alguns fato:
Predominantemente, os países muçulmanos, em média possuem 2,4 assassinatos por ano para 100.000 pessoas, em comparação com 7,5 em países não-muçulmanos. A porcentagem da sociedade que é composta de muçulmanos é extraordinariamente boa preditora da taxa de homicídios de um país. Mais autoritarismo em países muçulmanos não leva em conta a diferença. Eu descobri que o controle de regime político na análise estatística não muda as conclusões. Mais muçulmanos, menos homicídios. [1]
Isso foi dito pelo Professor M. Steven Fish que estudou o assunto. Então, já vimos que quanto mais muçulmanos, menor a violência no país, e quanto mais aumenta o número de muçulmanos, mais cai a violência. Ponto.
Então em que as pessoas se baseiam para dizer que os muçulmanos ou o Islam são violentos? Vamos tentar descobrir.

Terrorismo no Islam

É verdade, os muçulmanos e o Islam estão no foco do terror… no foco do terror da mídia pois essa percepção de que os muçulmanos e o Islam são os maiores praticantes de atentados terroristas e promotores do terrorismo cai por terra quando analisamos o estudo feito pela Duke University [2].
“Organizações muçulmanas-americanas e a grande maioria dos indivíduos que foram entrevistados rejeitam liminarmente a ideologia extremista radical que justifica o uso da violência para alcançar fins políticos
David Schanzer, um professor associado da Escola Sanford de Políticas Públicas de Duke e diretor da Triangle Center on Terrorism and Homeland Security, disse em um comunicado.
Não somos nós muçulmanos falando isso, são as estatísticas e elas valem mais do que palavras. Continuando com algumas estatísticas:


Gráfico Pizza sobre violência Islâmica – Terrorist Attacks on U.S. Soil by Group, From 1980 to 2005, According to FBI Database [3] 
Não é necessário falar inglês para entender que os muçulmanos representam 6% de todos os atos terroristas de 1980 até 2005 em solo Americano. Logo podemos continuar a afirmar que o Islam não é violento. Algumas pessoas poderiam contestar os dados e questionar o que seria de fato terrorismo nesse gráfico acima. Abaixo segue o que é considerado terrorismo e quais os percentuais da prática desses atos:

Gráfico de eventos terroristas por categoria – Terrorism by Event, From 1980 to 2005, According to FBI Database [4]
Se a questão é falar de minorias, dizendo que os muçulmanos são uma minoria nos EUA e que esse percentual baixo representa um grande número, não esqueçamos que os judeus também são minoria por lá então isso faria dos judeus um grupo religioso muito mais inclinado à violência do que o dos muçulmanos.
E quanto ao terrorismo na Europa? A Europa com tanto imigrantes muçulmanos, será que segue nessa linha de comportamento por parte dos muçulmanos? Vejamos alguns gráficos:
2006

Gráfico de violência Islâmica na Europa em 2006 E 2007

Claramente os muçulmanos não representam nem 1% de todos os ataques terroristas. Então, por que as pessoas ainda acham que o Islam é uma religião violenta?
Além de não serem os maiores praticantes do terrorismo, os muçulmanos ainda combatem o terrorismo em si dentro de suas comunidades.
“Comunidades muçulmanas-americanas têm sido ativas na prevenção da radicalização”, disse Charles Kurzman, professor de sociologia da UNC, em comunicado.“Esta é uma das razões que o terrorismo muçulmano-americano representou em menos de três dúzias das 136.000 assassinatos cometidos nos Estados Unidos desde 11 de setembro”. [5]
No relatório de 2009 da EUROPOL foi afirmado o seguinte:
“O terrorismo islâmico ainda é percebido como sendo a maior ameaça em todo o mundo, apesar do fato de que a União Européia enfrentou apenas um ataque terrorista islâmico em 2008. Este atentado ocorreu no Reino Unido… O terrorismo separatista continua a ser o tipo de terrorismo que mais afeta a UE. Isso inclui o terrorismo basco separatista na Espanha e França e o terrorismo da Córsega, na França… Contatos anteriores entre ETA e as FARC ilustram o fato de que também as organizações terroristas separatistas procuram parceiros fora da UE, com base em interesses comuns. No Reino Unido, grupos republicanos dissidentes irlandeses, principalmente o RIRA e o CIRA, e outros grupos paramilitares que podem continuar a se envolver em crimes e violência.” [6]
É claro que ocorreram outros eventos desde quando esse relatório foi concluído mas todos os grupos continuam a praticar o seus atos, não só os muçulmanos. A maior diferença entre o terrorismo Islâmico e o terrorismo de outros grupos é a cobertura midiática. Os motivos pelos quais existe a cobertura exagerada dos acontecimentos Islâmicos podem ser muitos, cabe cada um usar seu senso crítico para avaliar. Não há dúvidas que existe um exagero quando acontece algo relacionado ao Islam e aos muçulmanos, onde o erro de poucos são destacados para prejudicar um grupo muito maior e inocente.

Apoio Islâmico à violência

É comum ver hoje em sites que atacam o Islam e os muçulmanos a afirmação de que não é só uma minoria que apoia os grupos terroristas, de que existem pesquisas que mostram que muitos muçulmanos apoiam ataques terroristas em algumas situações e para eles isso é justificável, em algumas situações.
Sim, é verdade, alguns apoiam inclusive ataques terroristas em solo americano apesar de que o simples fato de apoiar ou simpatizar com uma causa não torna alguém um terrorista. O sentimento de apoio pode ser explicado (mas não justificado) pelos constantes ataques à países Islâmicos e então como uma forma de retaliação por toda a injustiça praticada. Além disso, não sejamos hipócritas, os americanos apoiaram a ofensiva contra o Iraque [7] e todos nós sabemos, em uma guerra, por mais precisa que sejam as armas, inocentes, mulheres, crianças, não combatentes, todos eles são vítimas, quando não são mortos são deslocados de suas casas, além de diversos problemas que a guerra traz e como ainda está trazendo como vemos o surgimento de facções / seitas / grupos que são extremamente violentos se comparados aos grupos que foram o pivô das guerras e invasões. Não que eu concorde com as invasões mas o pretexto sempre foi trazer uma certa “estabilidade” ao local e leis mais “justas”. Isso não acontece, na verdade é o oposto que aconteceu.

Perdão e hipocrisia

Não seria pedir demais achar que depois de promover uma guerra barbárica, onde diversos tipos de atrocidades foram cometidas, de estupros à execuções (sim, pelos EUA e coalizão) [8], não haveria uma reação de ódio àqueles que a praticaram? Os americanos não estão livres disso e muito menos os cristãos que apontam os dedos para os muçulmanos, ou será que eu não posso generalizar? Afinal, se a maioria americana é cristã, e entre 47% e 60%[7] das pessoas pesquisadas apoiaram a invasão ao Iraque e com certeza estavam cientes de que haveria derramamento de sangue de inocentes, esses cristãos dos EUA, que possuía 281.421.906 cidadãos segundo o levantamento de 2000 [9], 73% deles são declarados cristãos segundo outro levantamento [10], isso leva a entender que claramente um número gigantesco de cristãos apoiaram a invasão do Iraque e consequente derramamento de sangue de inocentes.
Então agora eu vou dizer que os cristãos são terroristas sanguinários? É claro que não, isso é injusto.

Conclusão

Por que as pessoas insistem em dizer que o Islam e os muçulmanos são violentos? Isso é porque elas não buscam se informar, não buscam saber os fatos e repetem aquilo que a mídia entrega para elas. E a mídia não é uma entidade sem fins lucrativos, ela busca o lucro e o lucro está aonde estão aqueles que possuem dinheiro estão, isso é simples e direto, não sejamos inocentes quanto à isso.
Depois te ler esse texto, se você achar que sou pró terrorismo eu lhe dou um conselho: verifique se você sabe interpretar textos e verifique seu coração, busque ser sincero, terrorismo não tem religião.

Fontes

[2] https://fds.duke.edu/db/attachment/1255 (copie e cole)
[3] http://www.fbi.gov/stats-services/publications/terrorism-2002-2005/terror02_05#terror_05sum (está em formato de lista, o gráfico foi compactado para facilitar o entendimento)

Os Benefícios de se Converter ao Islam

Obtêm-se muitas vantagens ao se converter ao Islam e a mais óbvia é a sensação de calma e bem-estar que envolve qualquer pessoa que percebe que descobriu uma das verdades mais básicas da vida. Estabelecer uma relação com Deus na forma mais pura e simples é libertador, estimulante e resulta em serenidade. Entretanto, essa não é a única vantagem de se converter ao Islam. Existem outros benefícios que se experimenta e que discutiremos aqui, um a um.

1. Se converter ao Islam liberta da servidão de sistemas e estilos de vida feitos pelo homem.

O Islam emancipa a mente de superstições e incertezas. Liberta a alma do pecado e corrupção e a consciência da opressão e do medo. A submissão à vontade de Deus não limita a liberdade. Pelo contrário, dá um alto grau de liberdade ao libertar a mente de superstições e preenchê-la com a verdade e conhecimento.
Quando uma pessoa aceita o Islam, não é mais escrava da moda ou do consumismo e está livre da escravidão de um sistema monetário designado para subjugar as pessoas. Em uma escala menor, mas igualmente importante, o Islam libera a pessoa de superstições que governam as vidas daqueles que não se submetem verdadeiramente a Deus. Um crente sabe que não existe boa ou má sorte. Os aspectos bons e maus de nossas vidas vêm de Deus e, como o Profeta Muhammad ﷺ explica, todos os assuntos do crente são bons: "Se lhe for concedida facilidade é agradecido e é bom para ele. E se for afligido com dificuldade e persevera, é bom para ele." [1]
Depois que uma pessoa é libertada de sistemas e estilos de vida feitos pelo homem, fica livre para adorar Deus da maneira correta. Um crente é capaz de colocar sua confiança e esperança em Deus e buscar sinceramente Sua misericórdia.

2. Se converter ao Islam permite a pessoa experimentar verdadeiramente o amor de Deus.

Se converter ao Islam permite a uma pessoa alcançar o amor de Deus seguindo Sua orientação para a vida - o Alcorão e os ensinamentos e tradições autênticos do Profeta Muhammad ﷺ. Quando Deus criou o mundo, não o abandonou à instabilidade e insegurança. Enviou uma corda, firme e segura, e segurando firmemente essa corda um ser humano insignificante pode alcançar grandeza e paz eterna. Nas palavras do Alcorão, Deus torna Seus desejos perfeitamente claros. Entretanto, os seres humanos têm o livre arbítrio e são livres para agradar ou desagradar a Deus.
Dize (Ó Muhammad): "Se realmente amais a Deus, segui-me e Deus vos amará e perdoará vossos pecados. E Allah é perdoador, misericordioso." (Alcorão 3:33)
"E quem quer que almeje (impingir) outra religião, que não seja o Islam, (aquela) jamais será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados."  (Alcorão 3:85)
"Não existe compulsão na religião, porque já se destacou a verdade do erro. Quem renegar Taghut [2] e crer em Deus, ter-se-á apegado a um firme e inquebrantável sustentáculo,E Deus é suficiente como guardião" (Alcorão 2:256)

 

3. Um benefício de se converter ao Islam é que Deus promete o paraíso ao crente.

O paraíso, como descrito em muitos versículos do Alcorão, é um lugar de bênção eterna prometido aos crentes. Deus demonstra Sua misericórdia aos crentes recompensando-os com o paraíso. Quem negar Deus ou adorar algo junto com Ele, ou ao invés Dele, ou afirmar que Deus tem um filho, filha ou parceiro, será condenado ao inferno na outra vida.  Se converter ao Islam salvará a pessoa do tormento do túmulo, do sofrimento no Dia do Juízo e do fogo eterno do inferno.
"Quanto aos crentes, que praticam o bem, dar-lhes-emos um lar no Paraíso, abaixo dos quais correm rios, onde morarão eternamente. Quão excelente é a recompensa dos caritativos." (Alcorão 29: 58) 

 

4. Felicidade, tranquilidade e paz interior podem ser alcançados se convertendo ao Islam.

O Islam em si é inerentemente associado com paz interior e tranquilidade. As palavras Islam, muçulmano e salam (paz) vêm da palavra raiz "Sa - la - ma" que denota paz e segurança. Quando uma pessoa se submete à vontade de Deus, experimenta uma sensação inata de segurança e tranquilidade. 
A felicidade perfeita só existe no paraíso.  Somente lá encontraremos paz, tranquilidade e segurança totais e estaremos livres do medo, ansiedade e dor que são partes da condição humana.  Entretanto, as orientações fornecidas pelo Islam permitem a nós, humanos imperfeitos, buscar a felicidade nesse mundo.  A chave para ser feliz nesse mundo e no outro é buscar a satisfação de Deus e adorá-Lo, sem associar parceiros a Ele.

Muitas pessoas ao redor do mundo gastam horas incontáveis lendo e estudando os princípios do Islam. Debruçam-se sobre traduções dos significados do Alcorão e são seduzidos pela vida e pela época do Profeta Muhammad ﷺ.  Muitos precisam apenas de um breve relance do Islam e se convertem imediatamente.  Outros reconhecem a verdade, mas esperam indefinidamente, às vezes a ponto de colocar sua vida futura em risco.
"E quem quer que almeje (impingir) outra religião, que não seja o Islam, (aquela) jamais será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados."  (Alcorão 3:85)

 

5. Se converter ao Islam é o primeiro passo no estabelecimento de uma conexão duradoura com o Criador.

Cada membro da raça humana nasce sabendo de maneira inata que Deus é Único. O Profeta Muhammad ﷺ disse que toda criança nasce em estado de fitrah [3], com o entendimento correto de Deus.[4] De acordo com o Islam, é um estado natural de ser no qual instintivamente se sabe que existe um Criador e naturalmente queremos adorá-Lo e agradá-Lo.  Entretanto, aqueles que não conhecem Deus ou não estabelecem uma relação com Ele, podem achar a existência humana intrigante e, às vezes, até angustiante.  Para muitos, permitir Deus em suas vidas e adorá-Lo de uma forma que O agrade dá um sentido completamente novo à vida.
"Em verdade, é na lembrança de Deus que o coração encontra conforto." (Alcorão 13:28)
Através de atos de adoração como a oração e as súplicas, começa-se a sentir que Deus está próximo, por meio de Seu conhecimento e sabedoria infinitos.  Um crente está seguro no conhecimento de que Deus, o Altíssimo, está acima dos céus e é confortado pelo fato de que Deus está com ele em todos os seus assuntos.  Um muçulmano nunca está sozinho.
"Ele bem conhece o que penetra na terra e tudo quanto dela sai; o que desce do céu e tudo quanto a ele ascende, e está convosco onde quer que estejais, e bem vê tudo quanto fazeis." (Alcorão 57:4)

 

6. Se converter ao Islam revela a misericórdia e perdão de Deus em relação à Sua criação. 

Como seres humanos frágeis frequentemente nos sentimos perdidos e sozinhos.  É então que nos voltamos para Deus e buscamos Sua misericórdia e perdão.  Quando nos voltamos para Ele em verdadeira submissão, Sua tranquilidade desce sobre nós.  Somos então capazes de sentir a qualidade de Sua misericórdia e vê-la manifesta no mundo ao nosso redor.  Entretanto, para adorar Deus, precisamos conhecê-Lo.  Se converter ao Islam abre o portal para esse conhecimento incluindo o fato de que o perdão de Deus não tem limites.
Muitas pessoas ficam confusas ou envergonhadas dos muitos pecados que cometeram durante suas vidas.  Se converter ao Islam elimina completamente esses pecados e é como se nunca tivessem acontecido.  Um novo muçulmano é tão puro quanto um bebê recém-nascido.
"Dize aos descrentes que, no caso de se arrependerem, ser-lhes-á perdoado o passado.  Por outra, caso persistam, que tenham em mente o escarmento dos antigos." (Alcorão 8:38)
Se depois de se converter ao Islam uma pessoa comete mais pecados, a porta para o perdão continua aberta.
"Ó vós que credes! Voltai, sinceramente arrependidos, a Deus; é possível que o vosso Senhor absolva as vossas faltas e vos introduza em jardins, abaixo dos quais correm os rios..."  (Alcorão 66:8)

 

7. Se converter ao Islam nos ensina que os testes e as tribulações fazem parte da condição humana.

Quando uma pessoa se converte ao Islam, ela começa a compreender que os testes, tribulações e triunfos dessa vida não são atos aleatórios de um universo cruel e desorganizado. Um verdadeiro crente compreende que nossa existência é parte de um mundo bem ordenado e que a vida se desenvolve exatamente da forma que Deus, em Sua sabedoria infinita, ordenou.  
Deus nos diz que seremos testados e nos aconselha a suportar nossos testes e tribulações pacientemente. Isso é difícil de entender, a menos que se abrace a unicidade de Deus, a religião do Islam, na qual Deus dá orientações claras sobre como se comportar diante de testes e tribulações. Se seguirmos essas orientações, encontradas no Alcorão e nas tradições autênticas do Profeta Muhammad ﷺ, é possível suportar aflições com facilidade e até sermos gratos. 
"Certamente que vos poremos à prova mediante o temor, a fome, a perda dos bens, das vidas e dos frutos. Mas tu (ó Mensageiro), anuncia (a bem-aventurança) aos perseverantes." (Alcorão 2:155)
O Profeta Muhammad ﷺ disse: "Um homem será testado de acordo com o nível de seu comprometimento religioso e as tribulações continuarão a afetar um servo de Deus até que caminhe na face da terra sem o fardo de qualquer pecado".[5]  Um muçulmano sabe com certeza que esse mundo, essa vida, não são mais que um lugar de passagem, uma parada na jornada para nossa vida eterna no inferno ou no paraíso.  Enfrentar o Criador sem o fardo do pecado é uma coisa maravilhosa, certamente merecedora dos testes que recaem sobre nós.

8. Se converter ao Islam responde às GRANDES perguntas da vida.

Um dos principais benefícios de se converter ao Islam é que remove a névoa. De repente a vida, e todos os seus altos e baixos, ficam mais claros e tudo faz sentido. As respostas às grandes perguntas que atormentam a humanidade por milênios são todas apresentadas. Em qualquer momento durante nossas vidas, quando estamos diante do precipício ou em uma encruzilhada, nos perguntamos: "É isso? Isso é tudo?" Bem, não. Não é tudo. O Islam responde às perguntas e nos pede que olhemos além do materialismo e vejamos que essa vida é pouco mais que uma parada transitória a caminho da vida eterna. O Islam dá um objetivo claro e um propósito para a vida.  Como muçulmanos somos capazes de encontrar respostas nas palavras de Deus, o Alcorão, e no exemplo de Seu mensageiro final, o Profeta Muhammad ﷺ. 
Ser muçulmano indica submissão completa ao Criador e ao fato de que fomos criados apenas para adorar somente a Deus. Essa é a razão por que estamos aqui, nesse planeta giratório em um universo aparentemente infinito, adorar a Deus e somente a Deus. Se converter ao Islam nos liberta do único pecado potencialmente imperdoável, que é associar parceiros a Deus. 
"E não criei a Humanidade e os Jinns exceto para Me adorarem."  (Alcorão 51:56)
"Ó humanos, adorai a Deus. Não tendes outro deus exceto Ele."  (Alcorão 7:59)
Deve ser dito, entretanto, que Deus não precisa de nossa adoração. Se ninguém adorasse Deus, isso não diminuiria Sua glória de forma alguma, e se toda a humanidade O adorasse, não acrescentaria nada à Sua glória.[6]  Nós, humanos, precisamos do conforto e segurança de adorar a Deus.

 

9. Se converter ao Islam permite que cada aspecto da vida seja um ato de adoração. 

A religião do Islam foi revelada para o benefício de toda a humanidade, que existirá até o Dia do Juízo.  É um estilo de vida completo, não apenas algo praticado no final de semana ou em festivais anuais.  A relação de um crente com Deus é vinte e quatro horas por dia, sete dias da semana.  Não pára e começa.  Através de Sua infinita misericórdia, Deus nos forneceu uma abordagem holística da vida, que cobre todos os aspectos, espiritual, emocional e físico.  Não nos deixou sozinhos para tropeçar no escuro. Ao invés disso, Deus nos deu o Alcorão, um livro de orientação. Também nos deu as tradições autênticas do Profeta Muhammad ﷺ, que explicam e expandem a orientação do Alcorão. 
O Islam atende e equilibra nossas necessidades físicas e espirituais.  Esse sistema, designado pelo Criador para a Sua criação, espera um alto padrão de comportamento, moralidade e ética, mas também permite que cada ato do ser humano seja transformado em adoração.  De fato, Deus ordena aos crentes que dediquem suas vidas a Ele. 
"Dize: De fato, minha oração, meu sacrifício, minha vida e minha morte são de Deus, o Senhor dos mundos." (Alcorão 6:162)

 

10. Se converter ao Islam harmoniza todos os relacionamentos. 

Deus sabe o que é melhor para Sua criação. Tem conhecimento total da psique humana. Consequentemente, o Islam define claramente os direitos e responsabilidades que temos em relação a Deus, nossos pais, cônjuges, filhos, parentes, vizinhos, etc. Dá ordem ao caos, harmonia em vez de confusão e substituição fricção e conflito por paz.  Se converter ao Islam permite que se enfrente qualquer e toda situação com confiança.  O Islam é capaz de nos guiar em todos os aspectos da vida, espiritual, político, familiar, social e corporativo.
Quando cumprimos nossa obrigação de honrar e obedecer a Deus, automaticamente adquirimos todos os modos e altos padrões de moralidade que o Islam exige. Se converter ao Islam significa se submeter à vontade de Deus e isso implica em honrar e respeitar os direitos da humanidade, todas as criaturas vivas e até o meio ambiente.  Devemos conhecer Deus e nos submeter a Ele, para tomarmos decisões que conquistarão Sua satisfação.
Concluindo, há um benefício de se converter ao Islam que faz de cada dia um prazer. Não importa as circunstâncias nas quais um muçulmano se encontra, ele está seguro no conhecimento de que nada nesse universo acontece sem a permissão de Deus.  Os testes, tribulações e triunfos são todos bons e se enfrentados com confiança total em Deus, levarão a uma conclusão feliz e a contentamento verdadeiro.  O Profeta Muhammad ﷺ disse: "De fato os assuntos de um crente são surpreendentes! Todos são para seu benefício. Se lhe for concedida facilidade é agradecido e é bom para ele. E se for afligido com dificuldade e persevera, é bom para ele."[7]

Notas de rodapé:
[1] Saheeh Muslim
[2] Taghut - palavra árabe que cobre uma ampla gama de significados. Basicamente é
 qualquer coisa adorada além do Deus Verdadeiro e inclui satanás, demônios, ídolos
, pedras, estrelas, o sol ou a lua, anjos, seres humanos, túmulos de santos, governantes e
 líderes.
[3] Fitrah – a condição mais pura e natural.
[4] Saheeh Muslim
[5] Ibn Majah.
[6] The Purpose of Creation (O Propósito da Criação) do Dr. Abu Ameena Bilal Phillips.
[7] Saheeh Muslim
Fonte: IslamReligion