terça-feira, 17 de novembro de 2015

O Alcorão ensina a vilolência?

Pergunta: Espero que os estudiosos me tirem da confusão em que me encontro desde os acontecimentos de 11 de setembro, principalmente no que diz respeito a alguns versículos alcorânicos.
Esses versículos contradizem inteiramente o que os muçulmnaos dizem a respeito de sua religião, que é uma religião de paz que condena a violência. Embora não seja um muçulmano,  não odeio os muçulmanos. Só preciso um pouco de esclarecimento a respeito dessas questões. Como os senhores interpretariam um versículo que diz "Matai-os onde quer que os encontreis"? (al-Bacara 191) e ..."Mas, se se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por amigo ou socorredor."? (an-Nisá 89) Muito apreciaria uma resposta rápida.
Resposta
Em nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso
Todos os louvores e agradecimentos são devidos a Allah e que a paz e a bênção estejam com seu Mensageiro.
Obrigado pela pergunta que você colocou, é muito interessante e é por isto que também tentarei fazer o melhor para fornecer-lhe a resposta adequada.
Quando nós, os muçulmanos, declaramos que o Islam é uma religião de paz, não estamos tentanto provar algo que seja absurdo ou querendo resolver um quebra-cabeça. Pelo contrário, estamos apenas afirmando um fato que se fundamenta em provas inquestionáveis e evidências muito claras. Ainda que não precisemos declarar este fato, pois o Islam é, em si, auto-explicativo, no que se refere ao seu significado, seus nobres ensinamentos e o cerne de sua mensagem transmitida pelos Profetas de Allah, enviados à humanidade.
Para esclarecer um pouco mais esta questão, aqui está a declaração feita pelo Dr. Muzammil H. Siddiqi, diretor da Sociedade Islâmica do Condado de Orange, e presidente da Sociedade da América do Norte, ao responder a questão semelhante:
"Agradeço as palavras gentis de que você não odeia os muçulmanos. O ódio não é bom para ninguém. Quero assegurar que nós muçulmanos também não odiamos os não muçulmanos, sejam cristãos, judeus, hindus, budistas ou seguidores de qualquer outra religião, ou que não tenham religião. Nossa religião não permite a morte de qualquer pessoa inocente, qualquer que seja sua religião. A vida de todos os seres humanos é santificada, de acordo com os ensinamentos do Alcorão e a orientação de nosso abençoado Profeta Mohammad, que a paz esteja com ele e com todos os profetas e mensageiros de Allah.
Sobre a proibição de matar, diz o Alcorão: "... Não tireis a vida que Allah tornou sagrada, senão sob a forma da lei e da justiça: eis o que Ele vos ordena, para que raciocineis." (al-An'am 151) e diz Allah no Alcorão: "Nem tireis a vida que Allah tornou sagrada, senão por uma justa causa. E se alguém for morto injustamente, facultamos ao seu parente a represália (exigir qisas ou perdoar): porém que não se exceda na vinganaça, porque ele está auxiliado (pela lei)". (al-Isrá 33). De acordo com Alcorão, matar uma pessoa sem  justa causa é um grande pecado, como se matasse toda a humanidade, assim como salvar a vida de uma pessoa é uma boa ação que corresponde a salvar toda a humanidade (ver al-Máida 32)

Contudo, sua pergunta é válida, então, por que o Alcorão diz "matai-os sempre que os encontrar ...", conforme mencionado nas suratas al-Bácara:191 e an-Nisá:89? A resposta é simples, você deve ler esses versículos em todo seu contexto histórico e textual. Você deve ler todo o versículo e melhor ainda é ler alguns versículos antes e outros depois. Leia todo o texto e veja o que está dito:
"Combatei, pela causa de Deus, aqueles que vos combatem; porém, não pratiqueis agressão, porque Deus não estima os agressores. Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos. Porém, se desistirem, sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo. E combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de Deus. Porém, se desistirem, não haverá mais hostilidades, senão contra os iníquos. Se vos atacarem um mês sagrado, combatei-os no mesmo mês, e todas as profanações serão castigadas com a pena de talião. A quem vos agredir, rechaçai-o, da mesma forma; porém, temei a Deus e sabei que Ele está com os que O temem." (al-Bácara 190-4)
Quanto à sua segunda citação, leia também o texto completo:
"Anseiam (os hipócritas) que renegueis, como renegaram eles, para que sejais todos iguais. Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado pela causa de Deus. Porém, se se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor. Exceto àqueles que se refugiarem em um povo, entre o qual e vós exista uma aliança, ou os que, apresentando-se a vós, estejam em dúvida quanto ao combater-vos ou combater a sua própria gente. Se Deus tivesse querido, tê-los-ia feito prevalecer sobre vós e, seguramente, ter-vos-iam combatido; porém, se eles se retirarem, não vos combaterem e vos propuserem a paz, sabei que Deus não vos faculta combatê-los. Encontrareis outros que intentarão ganhar a vossa confiança, bem como a de seu povo. Toda a vez que forem chamados à intriga, nela sucumbirão. Se não ficarem neutros, em relação a vós, nem vos propuserem a paz, nem tampouco contiverem as suas mãos, capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis, porque sobre isto vos concedemos autoridade absoluta." (an-Nisá 89-91)
Agora, diga-me honestamente, estes versículos dão permissão para se matar livremente qualquer um em qualquer lugar? Esses versículos foram revelados por Allah ao Profeta Mohammad, que a paz esteja com ele, na época em que os muçulmanos vinham sendo atacados constantemente pelos não muçulmanos de Meca. Eles estavam aterrorizando a comunidade muçulmana de Medina. Pode-se dizer, usando o jargão contemporâneo,  que havia constantes ataques terroristas a Medina e, nesta situação, os muçulmanos tinham a permissão de combater os "terroristas". Esses versículos não significam uma permissão para a prática do "terrorismo", mas são uma advertência aos "terroristas. Porém, mesmo nessas advertências,você pode perceber como a moderação e o cuidado são bastante ressaltados.
É importante que estudemos os textos religiosos dentro de seu contexto.  Quando estes textos não são lidos dentro dos contextos histórico e textual, eles são manipulados e distorcidos. É verdade que alguns muçulmanos manipulam esses versículos para alcançar objetivos particulares.  Mas isto acontece não só com os textos islâmicos, mas, também com textos de outras religiões. Posso citar dezenas de versículos da Bíblia que parecem violentos  se tomados isolados  de seu contexto histórico.  Esses textos bíblicos foram usados por muitos grupos judaicos e cristãos. Os cruzados os usaram contra muçulmanos e judeus. Os nazistas os usaram contra os judeus. Recentemente, os cristãos sérvios os usaram contra os muçulmanos bósnios. Os sionistas os estão usando regularmente contra os palestinos.
Citarei alguns versículos do Velho  e do Novo Testamentos e depois me diga o que você diria a respeito deles:
"Quando o SENHOR vosso Deus vos introduz na terra que estais prestes a possuir, e vos livra das várias nações que vos antecederam, os hititas e os girgashitas e os amoritas e os cananeus e os perizitas e os hivitas e os jebusitas, sete nações maiores e mais fortes do que vós. E quando o SENHOR vosso Deus os despacha e os derrota antes de vós, então vós os destruireis completamente. Não fareis pacto algum com eles e não tendes misericórdia deles. (Deuteronômio 7:1-2)
"Quando vos aproximardes da cidade para combatê-la, oferecei vossos termos de paz. Se eles concordarem em fazer a paz convosco e vos franquearem a cidade, então todas as pessoas que nela se encontrarem   tornar-se-ão escravos e vos servirão. No entanto, se não aceitarem a paz convosco e preferirem a guerra contra vós, então cerque-os. Quando o SENHOR vosso Deus permitir, esmague todos os homens com o fio da espada. Somente as mulheres e as crianças e os animais e tudo o que estiver na cidade, todos os seus espólios, serão tomados como despojos de guerra por vós; e vós usareis os espólios de vossos inimigos que o SENHOR vosso Deus vos agraciou ... Somente nas cidades dessas pessoas que o SENHOR vosso Deus está vos concedendo  como herança, nada que respire será deixado vivo." (Deuteronômio 20:10-17)
"Agora, portanto, matai todo macho entre os pequenos e matai toda mulher que tenha conhecido um homem intimamente. Mas todas as meninas que não conheceram um homem intimamente, poupe-as para vós." (Números 31:17-18)
Até no Novo Testamento nós lemos a seguinte afirmação atribuída a Jesus feita a seus discípulos:
"Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado mas ao que não tiver, até o que tem lhe será tirado. E, quanto aos meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha presença." (Lucas 19:26-27)
Allah, Todo Poderoso, sabe melhor.
Mufti Muzammil Siddiqi
Fonte: sbmrj.org.br

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Atualmente, tornou-se um hábito comum na internet culpar a religião islâmica pelas atrocidades cometidas por uma micro-minoria de muçulmanos. Porém, os islamofóbicos que vivem a culpar o Islã por atentados ou execuções, tem algo em comum com os extremistas que tanto criticam. Ambos os grupos amam retirar versos do Alcorão fora de seu contexto para justificar atos terroristas, e no caso dos islamofóbicos a sua critica ao Islã. Mediante a este ambiente de extrema ignorância e hostilidade, resolvi escreve este texto para explicar os versos violentos contidos no Alcorão, que para quem não sabe, é o livro sagrado da religião islâmica e código de vida espiritual e material para os muçulmanos.
A importância de entender o significado da palavra CONTEXTO:
A palavra "contexto" tem dois significados no dicionário, que são:
• As partes de uma declaração escrita ou falada que precedem ou seguem uma palavra ou passagem específica, geralmente influenciando o seu significado ou efeito.
• O conjunto de circunstâncias ou fatos que cercam um evento particular, situação, etc.
Qualquer discussão sobre versos do Alcorão que se referem à violência seria sem sentido sem um estudo do contexto circundante aos versos. Antes de estudar os versículos em questão, portanto, vamos analisar esta questão numa perspectiva mais ampla:
A sacralidade da vida de acordo com o Alcorão:
O Sagrado Alcorão diz:
"... E não mateis a alma que Allah proibiu matar, exceto se com justa razão. Eis o que Ele vos recomenda para razoardes"
[Alcorão 6: 151]
No Alcorão, o ato de matar sem justificativa alguma é algo extremante proibido, e a morte de alguém só e permitida em justa razão, como legitima defesa por exemplo. A santidade da vida humana é exaltada como criação divina e que um ser humano não deve tirar a vida do outro, a não ser em casos extremos. O primeiro e acima de tudo básico direito do ser humano é o direito de viver. O Alcorão diz:
"...quem matar uma pessoa, se que esta haja matado outra ou semeado corrupção na terra, será como se matasse toda a humanidade. E quem lhe der a vida será como se desse a vida a toda a humanidade.''
[Alcorão 05:32]
Tal é o valor de uma única vida humana, que o Alcorão iguala a tomada de uma vida humana, como a morte de toda a humanidade.
Agora vamos lá, os VERSOS VIOLENTOS!!!
A frase que muitas vezes provoca um certo medo entre aqueles não familiarizados com o Islã, é:
''.....E matai-os onde quer que os acheis...''
A verdade é que esta é apenas uma parte do versículo 191 do Capítulo 2 do Alcorão. Vamos ler os versículos 190-191, a fim de obter um quadro completo, e como foi dito anteriormente, entender as coisas num CONTEXTO:
''E combatei, no caminho de Allah, os que vos combatem, e não cometais agressão. Por certo. Allah não ama os agressores. E matai-os onde quer que os acheis. e fazei-os sair de onde quer que vos façam sair. E a sedição pela idolatria é pior que o morticínio. E não os combatais nas imediações da Mesquita Sagrada. até que eles vos combatam nela. Então, se eles vos combaterem, matai-os. Assim é a recompensa dos renegadores da Fé.
[Al-Alcorão 2: 190-191]
É um fato bem conhecido da história islâmica, que o combate contra os agressores foi proibido durante os primeiros treze anos de missão do Profeta Muhammad, ou seja, durante 13 anos os muçulmanos foram perseguidos e mortos das piores formas pelos clãs árabes que controlavam Meca, e simplesmente suportaram tudo sem se quer se defenderem. Depois da imigração para Medina, os versículos acima foram revelados para permitir que a comunidade muçulmana lutasse em defesa própria. Os versos que seguem as citados anteriormente claramente indicam a proibição do Islã sobre a agressão injustificada e mostram a inclinação para paz:
''E, se eles se abstiverem, por certo, Allah é Perdoador, Misericordiador.E combatei-os, até que não mais haja sedição pela idolatria e que a religião seja de Allah. Então, se se abstiverem, nada de agressão. exceto contra os injustos.''
[Alcorão 2: 192-193]
Os versos acima se referem especificamente a luta contra a opressão em Meca por parte das tribos pagãs no século 6. Porém, quanto a liberdade religiosa, diz o Alcorão:
''Não há compulsão na religião!''
(Alcorão 2: 256)
''DIze: ''Oh renegadores da fé! Não adoro o que adorais! A vós vossa religião, e a mim, a minha religião.''
(Alcorão 109:1,2 e 6)
Conclusão
Quando lido no seu contexto, os versos acima nem sequer remotamente sugerem uma ordem ou permissão para os muçulmanos saírem matando as pessoas simplesmente por não serem muçulmanas. Porém, pelo fato de não estudarem, nem extremistas ou islamofóbicos jamais entenderão isso. O Alcorão exige que os muçulmanos conduzam com a justiça e dignidade em todos os assuntos, até mesmo quando a violência é necessária para a própria defesa.
E quanto ao tratamento que os muçulmanos devem dar aos não muçulmanos, Allah deixa bem claro no Alcorão:
''Allah não vos coíbe de serdes blandiciosos e equânimes para com os que não vos combateram, na religião, e não vos fizeram sair de vossos lares. Por certo Allah ama os equânimes.
(Alcorão 60:8)
Por: Victor Peixoto.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015


Se Jesus é Deus, porque é que Estêvão viu duas pessoas no céu?
Estêvão “fitou os olhos no céu e avistou a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus.” (Atos 7:55) Claramente viu duas pessoas distintas. Estêvão menciona que Jesus está à direita de Deus e não simplesmente à direita do Pai. E se Jesus é parte de uma divindade trinitária, porque é que Estêvão não viu também o espírito santo ou três pessoas?
Responda

-2- Bíblia revela três pessoas diferentes que compõem o único Deus.
Há inúmeros textos que mostram a diferença entre a pessoa do Pai e a do Filho
O Pai, o Filho e o Espírito Santo são pessoas distintas. No batismo de Jesus, cada um fez seu papel, concordando com os outros dois, mas distinto deles. Jesus subiu das águas; o Espírito desceu como pomba sobre ele; o Pai falou dos céus (Marcos 1:9-11).
As doutrinas de algumas igrejas que dizem que o Filho e o Pai são a mesma pessoa contradizem afirmações óbvias das Escrituras. O Pai é maior do que o Filho (João 14:28). O Pai enviou e instruiu o Filho (João 14:24).
"Tanto o Pai como o Filho" leva a entender a existência de dois seres.
3-Jesus disse que somente o Pai sabia o momento exato de sua vinda; isso nem mesmo ele sabia
~Mateus 24:36).Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai.
Se Jesus era o Pai, então ele sabia algumas coisas que não sabia?
4~Quando Jesus retornar, ele entregará o seu reino de volta ao Pai e se sujeitará ao Pai (1 Coríntios 15:24-28). Será que Jesus entregará o reino a si mesmo e se submeterá a si mesmo?
5-As Escrituras ensinam com uma clareza inconfundível a distinção entre o Pai e o Filho.
Quando Jesus suplicou para ser salvo da cruz, disse:“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46). Se um deles desamparou o outro, então devem ser duas entidades separadas.
-Atos dos Apóstolos 2:32-36"Portanto, que todo o Israel fique certo disto: ´Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo"
João 14:24 Aquele que não me ama não obedece às minhas palavras. Estas palavras que vocês estão ouvindo não são minhas; são de meu Pai que me enviou
De novo, é relatado que Jesus disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lucas 23:46). Se o espírito de um pode ser colocado nas mãos do outro, eles devem ser dois seres separados.
´Lucas 23:34.34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
Lucas 18:19 "Por que você me chama bom?", respondeu Jesus. "Não há ninguém que seja bom, a não ser somente Deus.
João 14:28 "Vocês me ouviram dizer: Vou, mas volto para vocês. Se vocês me amassem, ficariam contentes porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.
(João 20:17) Jesus disse-lhe: “Pára de agarrar-te a mim. Porque ainda não ascendi para junto do Pai. Mas, vai aos meus irmãos e dize-lhes: ‘Eu ascendo para junto de meu Pai e vosso Pai, e para meu Deus e vosso Deus.’
João estava certo que ninguém tinha visto Deus, embora soubesse que muitas pessoas tinham visto Jesus (ver João 1:18 e 1 João 4:12). De fato, o próprio Jesus disse às multidões que nunca tinham visto o Pai, nem ouviram a voz do Pai (João 5:37). Note que se Jesus era o Pai, sua declaração aqui teria sido falsa. Quem é o único Deus no evangelho
”Jesus era o Pai? Não! Porque Jesus disse: “E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.” (Mateus 23:9). Então Jesus não é o Pai, uma vez que estava na terra quando disse isso.
6-A Bíblia Diz que Deus é Maior que Jesus
João 14:28 “Meu Pai é maior que eu.”
João 10:29 “Meu Pai é maior que todos.”
Jesus não pode ser Deus se Deus é maior que ele. A crença cristã de que o Pai e o filho são iguais está em contraste direto com as palavras claras de Jesus..
-Romanos 1:25 Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém.
Mateus, Marcos e Lucas, autores dos três primeiros evangelhos, acreditavam que Jesus não era Deus (ver Marcos 10:18 e Mateus 19:17). Acreditavam que ele era o filho de Deus no sentido de ser uma pessoa virtuosa. Muitos outros também são igualmente chamados filhos de Deus (ver Mateus 23:1-9).
9-a palavra Trindade não seja encontrada na Bíblia original (nem a palavra encarnação),
-Em Mateus 15:24 o próprio Jesus disse: “Não fui enviado a ninguém senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.”
Fica bem claro nas palavras do próprio Jesus que ele era um judeu. Jesus não era cristão
-Jesus não fundou nenhuma nova religião, ensinou os judeus como deveriam adorar o Deus dos judeus, que se chama Jeová e que é o pai, criador e sustentador da vida de Jesus e de todos os outros seres vivos do universo. Os judeus nunca adoraram uma trindade de deuses e nem sabiam nada sobre os deuses três-
.O Deus Altíssimo, que se revelou a Abraão e deu seus mandamentos a Moisés chama-se Jeová e Jesus veio à Terra como servo de Jeová, enviado por Jeová para cumprir os propósitos de Jeová. Nenhum judeu nunca ouviu falar em “trindade”. O Deus dos judeus é Jeová,
Quando perguntaram a Jesus qual é o maior mandamento da Lei de Moisés ele respondeu se referindo a Deuteronônio 6:4-5 e fez a leitura dessa passagem conforme foi registrado em Marcos 12:28-30 sobre o maior mandamento: “Jesus respondeu: ‘O primeiro [mandamento] é: ‘Ouve, ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová, e tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua mente, e de toda a tua força
-Contudo, nas Escrituras hebraicas Deus é Um, conforme lemos em Deuteronômio 6:4, assim como em Isaías 44:6, onde Deus nos diz: “Eu sou primeiro e Eu sou o último; e além de Mim, não há Deus.” Quando Isaías nos diz que Deus falava “Sou o primeiro”, significa que Deus não tem nenhum pai. Quando Isaías nos diz que Deus falava “Sou o último”, significa que Deus não tem nenhum filho literal. Quando Isaías nos diz que Deus falava “além de Mim, não há Deus”, significa que Deus não compartilha ser Deus com nenhuma outra divindade, ou semi-deus, ou outras pessoas; e não há Trindade.
Jesus o conceito de Deus Único não era novo para os Filhos de Israel. O Torá tinha proclamado “Ouça, Ó Israel, o Senhor teu Deus é Um,” (Deuteronômio: 4).
10-Jesus muitas vezes orou ao Pai (Lucas 23:34, 46). Estava Jesus orando a si mesmo? Ele ensinou os discípulos a orar: "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome" (Mateus 6:9), estando ele próprio na terra. "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco" (João 14:16). Se o Pai, o Filho e o Espírito Santo são todos uma só pessoa, então Jesus orou a si mesmo e pediu que enviasse a si mesmo.
11-O Pai reconhecia o Filho: "E eis uma voz dos céus,que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mateus 3:17). Será que o Pai estava simplesmente falando para si a respeito de si mesmo? Jesus disse que, se ele glorificasse a si mesmo, a sua glória não seria nada (João 8:54)
os ensinamentos de Jesus eram de Deus, NÃO do próprio Jesus
João 7:16 “Respondeu-lhes Jesus: O meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou.”
.12- A Bíblia diz que Deus realizou milagres através de Jesus e Jesus era limitado no que ele podia fazer.
Atos 2:22 “um homem aprovado por Deus para vós com milagres, prodígios e sinais que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis.”
13-Atos 10:38 “...ele andou por toda a parte fazendo o bem e curando a todos os oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com ele.”
Se Cristo fosse Deus, a Bíblia simplesmente diria que o próprio Jesus fez milagres, sem fazer referência a Deus. O fato de que era Deus suprindo o poder para os milagres mostra que Deus é maior que Jesus.
-11- A Bíblia diz que Jesus considerava o testemunho de Deus como separado do seu.
Jesus considerava a si próprio e a Deus como dois, não “um.”
João 8:17 e 18: “Eu dou testemunho de mim mesmo e o Pai que me enviou também dá testemunho de mim.”
João 14:1 “Não se turbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim.”
Se Jesus fosse Deus, ele não teria considerado o testemunho de Deus como separado
14-Diga-se de passagem que a tal trindade não é citada sequer uma única vez que seja na Bíblia, pois a mesma foi "inventada" no Concílio de Nicéia, no ano 325 depois de Cristo, durante o governo do Imperador Constantino I. A Trindade é fruto da importação de conceitos religiosos pagãos, que também tinham três divindades, como Osíris, Ísis e Hórus, na cultura egípcia e Brahma, Vishnu e Shiva, na cultura hindu.
15--E antes que o senhor diga: "Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, eo Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água, e o sangue; e estes três concordam num." (I S.João, 5:7 e 8),
16--Coríntios 6:9-10 Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus.
17-A Lei de Deus É, FOI e SERÁ sempre a mesma!... Quer esteja na Torah, na Bíblia ou no Alcorão! Os três livros são Sagrados, pois contém a Lei de Deus (DE UM MESMO DEUS, POIS SÓ EXISTE UM
18-Si-Jesus é servo de Deus, Jesus não pode ser Deus.
Jesus era um servo de Deus (confirmado em Mateus 12:18):
Atos 3:13 “O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos antepassados, glorificou seu servo Jesus.”
Atos 3:26 “Deus suscitou seu servo...
Atos 4:27 “...teu santo servo Jesus, ao qual ungiste.”
Atos 4:30 “...de Teu santo servo Jesus.”
Isso é exatamente o que o Alcorão afirma de Jesus:
Alcorão 19:30 “...Eu sou de fato um servo de Deus.
13--Jesus disse NA BIBLIA não veio para destruir os ensinamentos dos profetas que O antecederam, mas veio para cumpri-los: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.” Mateus 5:17.
19-Deus enviou, através da história, Mensageiros e Profetas para orientarem a humanidade quanto à adoração de um Deus único.
"Jamais enviamos mensageiro algum antes de ti, sem que lhe tivéssemos revelado que: Não há outra divindade além de Mim. Adora-me, e serve-Me!'' (Alcorão Sagrado 16:36)
-Surat An-Nisa Surat An-Nisa ;Ó fiéis, acredito em Deus e Seu Mensageiro e no Livro que Ele enviou ao Seu Mensageiro e na Escritura que Ele enviou antes. E quem não acredita em Deus, Seus anjos, Seus livros, Seus mensageiros eo Dia do Juízo Final tem certamente ido longe extraviad
20-JESUS E UM PROFETA ENVIADO POR DEUS ;BÍBLIA ALCORÃO
Lucas 24:19 19 E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
. (Alcorão
Ele lhes disse: Sou o Servo de Deus, o Qual me concedeu o Livro e me designou como profeta.
Fez-me abençoado, onde quer que eu esteja, e me encomendou a oração e a paga do zakat enquanto eu viver.
E me fez piedoso para com minha mãe, não permitindo que eu seja arrogante ou rebelde.
A paz está comigo, desde do dia em que eu nasci; estará comigo no dia em que eu morrer, bem como no dia em que eu for ressuscitado.'' ( 19ª Surata Marian, versículos 22 ao 33)
BIBLIA
3-Jesus disse não veio para destruir os ensinamentos dos profetas veio para cumpri-los:
“Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.” Mateus 5:17.
.12-Estas são palavras da sua Bíblia, Esta é a lei do seu livro Sagrado!... E antes que o senhor venha com a velha desculpa que todos usam, de que este era o "Tempo da Lei" e que depois da vinda de Jesus vivemos o "Tempo da Graça", deixo aqui as palavras do próprio Jesus, que disse: "Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus." (Mateus, 5:17 a 19)
Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses?
Moisés foi chamado de deus (elohim) em Êxodo 7:1, Abraão foi chamado de deus (elohim) em Gêneses 23:6, e o próprio Jesus teria dado uma definição dessa palavra quando é atribuída a homens e não ao Deus Único

terça-feira, 10 de março de 2015

Vídeos de execuções do Estado Islâmico apontam para a "Hipótese Fox Mulder"

Certa vez o agente especial do FBI Fox Mulder, da série televisiva “Arquivo X”, criou uma instigante hipótese: Hollywood propositalmente encenaria nos plots de seus filmes conspirações políticas para que as críticas contra essas mesmas conspirações, dessa vez na realidade, fossem desmoralizadas como meras “ficções”. A série recente de vídeos do Estado Islâmico sobre supostas decapitações de reféns estaria repetindo como farsa os vídeos fakes mostrados em filmes como “Mera Coincidência” (1997) e Homem de Ferro 3 (2013)? Diferente de antigos vídeos jihadistas de execuções, os atuais apresentam estranhas “anomalias” para vídeos supostamente realistas do estilo de antigos vídeos VHS como “Faces da Morte” – ao contrário, possuem superproduções análogas a blockbusters hollywoodianos com Dolby Digital Surround e suspeitas de uso de Chroma Key 3 D.  

A hipótese Fox Mulder: em um dos episódios da série Arquivo X vemos o agente especial do FBI, Fox William Mulder, participando como convidado de um congresso de ufólogos. A certa altura alguém lhe pergunta o motivo de ao mesmo tempo em que o governo dos EUA tenta esconder o fenômeno UFO, permite que Hollywood produza tantos filmes sobre contatos com aliens. E Mulder responde: “para que todos pensem que os contatos com UFOs e aliens são do mundo da ficção, coisas de cinema. Por isso, quando surgem notícias verdadeiras, ninguém acredita”.

Nas últimas décadas, Cinema e Guerra estão se tornando uma espécie de sala de espelhos que se refletem mutuamente, até não sabermos distinguir o reflexo daquilo que é refletido. No Oscar 2013  Michelle Obama aparece em link ao vivo direto da Casa Branca abrindo o envelope do prêmio de Melhor Filme para Argo, cujo plot narra uma estratégia militar norte-americana de simulação de produção de um filme para libertar reféns do Irã nos anos 70;
"Mera Coincidência" (1997) e o vídeo
em Chroma Key

Em 1997 em plena crise política provocada por um escândalo sexual envolvendo o presidente Bill Clinton era lançadoMera Coincidência (Wag the Dog, com Dustin Hoffman e Robert De Niro) onde uma guerra fictícia é produzida por Hollywood para desviar a atenção do público também de uma crise envolvendo um escândalo sexual presidencial – e o ponto alto é a produção de um vídeo em croma keysimulando uma batalha sangrenta dos EUA contra terroristas da Albânia;

Em Homem de Ferro 3 é apresentado o cruel líder muçulmano chamado Mandarim (com um appeal de Bin Laden), que ordena atentados mundo afora. Mas na verdade não passa de um ator medíocre contratado para fazer vídeos que constantemente são “vazados” para as rede de TVs do mundo – um “inside job” dos próprios EUA.

Roteiristas e produtores de Hollywood buscam inspiração dos plots narrativos de seus filmes nos eventos políticos internacionais. Ou será o contrário? Os eventos políticos internacionais estariam imitando a linguagem cinematográfica para ganharem credibilidade na opinião pública? A realidade busca a ficção para se tornar mais “realista”?

Hipótese Fox Mulder em ação?

O Mandarin do "Homem de Ferro 3": um vídeo
fake para assustar o Ocidente

Ou será que Hollywood e a política externa dos EUA já estariam sincronizadas a ponto de estar em pleno funcionamento estratégias que confirmariam a hipótese Fox Mulder? – Hollywood brinca com a possibilidade da ameaça terrorista ser na verdade incitada por vídeos falsos  como tática para desmoralizar qualquer acusação na vida real de que vídeos terroristas possam ser, de fato, fakes.

Observando a série de chocantes vídeos de execuções por decapitação de jornalistas e prisioneiros divulgados pelo chamado “Estado Islâmico”, muitos analistas (seguindo a hipótese Fox Mulder, facilmente tachados de “conspiranóicos” ou “teóricos da conspiração” porque seriam influenciados pelas “coisas de cinema”) encontram “anomalias”.

Diferentes dos antigos vídeos de pessoas decapitadas em nome do Islã como os da Guerra da Chechênia ou do jornalista norte-americano Daniel Pearl em 2002 pela Al Qaeda (vídeos de impactante realismo), temos agora vídeos com uma linguagem (áudio, composição dos planos, marcação das cenas, e planos com câmeras em travelling e gruas) típicas de blockbuster hollywoodiano de ação ou de algum slash movie.

Parecem não mais se tratar de vídeos com decapitações reais cometidas por terroristas islâmicos ensandecidos e sedentos por sangue gritando “Allahu Akbar!” ("Alá é Maior") e outras slogans fundamentalistas, com muito sangue por todos os lados. Tudo parece ser composto, montado, coreografado numa violência construída em “agilidade formal”: o impacto do que supostamente ocorre no conteúdo da imagem é muito mais sugerido pelos elementos da forma (edição, timing, sonoplastia, trilha etc.) do que num enquadramento longo que mostre o horror sem cortes.

Vamos enumerar algumas dessas “anomalias” mais discutidas nessa atual série de vídeos:

Anomalias


(a) O vídeo da decapitação dos 21 egípcios cristãos coptas começa com uma animação de uma gota que cai formando o logo do Estado Islâmico ao som de qualidade Dolby Digital Surround como no cinema. Em seguida vemos um plano de câmara com um primor de composição de elementos cinemáticos típicos dos thrillers – pela composição saturada, sabemos que algo de muito terrível acontecerá: nuvens escuras no céu, homens de preto acompanham seus prisioneiros caminhando em diagonal (gestalt em desequilíbrio para conotar tensão, clichê de filmes de ação e terror) e um áudio com o som do mar ao fundo com uma música crescendo até chegar a um estampido de explosão com um lettering: “Uma Mensagem Assinada com o Sangue para a Nação da Cruz”. Texto diagramado com fontes ao mesmo tempo minimalista e gótica numa alusão a escrita da lápide de um túmulo;

(b) Enquanto os terroristas caminham pela praia com os reféns, eles aparecem e desaparecem em um impressionante efeito – parece significar duas imagens que foram anexadas mediante a técnica de chroma key, o segredo mais bem guardado de Hollywood – a partir de atores que contracenam diante de um fundo verde, é possível configurar cenários inexistentes. No filme Mera Coincidência de 1997 essa técnica é aplicada no vídeo de uma suposta guerra contra terroristas na Albânia. Com as atuais técnicas de chroma aplicados em ambientes 3 D as possibilidades tornam-se infinitas, como podemos ver no vídeo abaixo;


(c) A câmera em travelling e em movimento de grua em ascensão mostra uma impecável marcação de cena e coreografia: cada terrorista com seu refém guarda uma distância constante do outro. Todos os reféns de ajoelham de uma só vez e na hora da decapitação, cada um deita-se em seguida do outro, formando uma “ola” macabra. Com isso, o vídeo ganha timing, dinamismo e uma tensão crescente... excessivamente roteirizado para um suposto registro ao vivo de execuções;

(d) E talvez a anomalia mais incômoda: as vítimas estão estranhamente tranquilas, resignadas, obedecendo pacientemente a marcação e coreografia da cena... não demonstram a menor resistência naturais para pessoas que sabem que vão ser executadas nos próximos minutos;

(e) No caso da execução do jornalista norte-americano James Foley, o discurso de despedida da vítima parece que obedece a um roteiro desenhado para chegar ao coração dos americanos (liberdade, pátria, etc.). Mais uma vez, não parece coerente para uma pessoa que sabe que será que vai morrer degolado. Estarão todos eles enganados? Drogados? Anestesiados?;

(f) As imagens em câmara lenta de reféns e vítimas caminhando pela praia rumo ao local da execução lembram os ditames dos westerns do mestre da violência no cinema, o diretor Sam Peckimpah – Meu Ódio Será Sua Herança, Sob o Domínio do Medo, Pet Garret e Billy The Kid;

(g) Em vez de dar uma mensagem em árabe, como faria um bom jihadista (com legendas em alguma outra língua), o suposto terrorista muçulmano extremista fala em inglês –  e muitos afirmam, com sotaque britânico. Tudo legendado em árabe;

(h) Na sequência das decapitações, entra em ação o recurso da agilidade formal: novamente em Dolby Digital Surround, tudo fica negro com uma série de flashes com supostas decapitações de reféns – tudo o que podemos identificar são gritos, sangue e facas cortando algo. “Chicotes” (travellings rápidos) da direita para a esquerda, em primeiro plano com o vídeo acelerado e, em outros momentos, em câmera lenta: mais lições aplicadas do mestre Sam Peckimpah – pergunto-me porque por trás dessa tão meticulosa produção de vídeo estariam terroristas que esquecem o documento de identidade na cena do atentado de Paris ao Charlie Hebdo;

(i) Por isso fica uma indagação: Por que uma organização tão radical e brutal como o estado Islâmico, que se caracteriza por ter já publicado vídeos horrendos de atos violentos, justamente agora editam vídeos reduzidos a fragmentos onde jamais se vê a decapitação em si? De repente ficaram mais sensíveis ou temerosos de ter sua conta no YouTube suspensa?

Hipóteses


Os vídeos do Estado Islâmico tem uma inegável natureza canastrona, pela saturação e “overacting” da composição e dramaticidade da montagem. São muito mais Propagandas de Guerra do que execuções reais de reféns. Por isso, é rizível o mantra dos telejornais do mundo sobre a existência de uma suposta análise anterior da “autenticidade” do vídeo.

Além da hipótese Fox Mulder (baseada no sincronismo da linguagem dessas produções audiovisuais com as “brincadeiras” sobre vídeos terroristas que Hollywood faz em filmes como Mera Coincidência e Homem de Ferro 3), podemos numerar algumas outras hipóteses:

(a) Na verdade os vídeos são uma ferramenta de marketing para conseguir novos recrutas, especialmente do Ocidente e principalmente em um cenário europeu de profunda crise econômica e elevado desemprego entre imigrantes. Ressentimento e ódio de pessoas segregadas economicamente produz o terreno psíquico para o fascismo e os chamados “efeitos copycat” (efeitos de contágio e imitação a partir dos sensacionalismo midiático), como possivelmente se registrou no último atentado na Dinamarca – um jovem recém saído da prisão, sem conexões com grupos jihadistas, com histórico de brigas de gangs e porte de arma, teria imitado os atentados de Paris. Essas pessoas supostamente seriam o grande alvo desse marketing do ódio.

(b) Falsa bandeira (False Flag ou Black Flag) – Poucas horas depois da divulgação do vídeo, o Egito já respondia com ataques à Líbia com pesadas perdas entre civis. Assim como o atentado em Paris ao Charlie Hebdo, a série de vídeos com decapitações fariam parte de uma ampla estratégia de criação de pretextos para intervenção militar no Yêmen, Líbia e Síria. Esses eventos estariam criando “um novo contexto”. Pelo apuro técnico, esses vídeos (assim como as próprias armas pesadas de origem norte-americana que esses terroristas carregam) seriam de fato produzidos por empresas que prestam serviço ao Pentágono e CIA.

(c) As três hipóteses elencadas nessa postagem (Fox Mulder + Marketing de Recrutamento + Falsa Bandeira) não são excludentes: podem funcionar numa infernal sincronia – Hollywood alimentando teorias da conspiração no campo ficcional para desmoralizar as críticas no campo real sobre essas mesmas conspirações, enquanto os EUA tocam fogo no psiquismo que alimenta o protofascismo e radicalismo de jovens desempregados europeus que ajudarão a produzir os “novos contextos” necessários que justifiquem a intervenção militar dos EUA, sempre em defesa da “liberdade de expressão” e “Democracia”.


FONTE http://cinegnose.blogspot.com.br/

sábado, 14 de fevereiro de 2015

SE JESUS NÃO É DEUS, QUEM ELE É?

Segundo o alcorão: Jesus é o Messias, filho da Virgem Maria, nascido de um milagre, vindo como profeta, admoestador e ultima chance dos hebreus. Chamou aquela geração de volta a verdadeira religião da unicidade e da misericórdia, foi ouvido por multidões e fez muitos milagres. Foi perseguido e tramaram a sua morte, mas Deus não permitiu que ele morresse, o salvou e o arrebatou para perto de Si, onde agora ele está, esperando seu retorno que precederá os últimos dias. 

Essa é a verdadeira história de Jesus. E na bíblia: A bíblia foi escrita a partir de manuscritos datados, em média, de 400 anos depois de Jesus, sendo os que são legíveis e são menos tardios datados de 300 anos depois de Jesus. Então a bíblia é composta de alguns livros verdadeiramente inspirados por Deus, porém que sofreram 300 anos de alterações em suas cópias.

Então eu poderia me arriscar a dizer que a bíblia contem a verdade, com vários (e as vezes ocultos) remendos de mentira. Posso garantir aos meus irmãos muçulmanos, que um reflexo da verdade (contida integralmente no alcorão) ainda pode ser encontrada na bíblia. Vamos ver a verdade contida na bíblia sobre Jesus.   


Se Jesus não é Deus, quem ele é?

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3

Ele é enviado do Único Deus Verdadeiro. Que Deus resta além do Único Deus Verdadeiro? Nenhum Deus há além do que enviou Jesus. Mas se Jesus é o Único Deus Verdadeiro, então ele se enviou?

"Disse-lhes Jesus: "Se Deus fosse o Pai de vocês, vocês me amariam, pois eu vim de Deus e agora estou aqui. Eu não vim por mim mesmo, mas ele me enviou." João 8:42

Veio de Deus e não de si mesmo. "ELE me enviou" Ele quem? O Único Deus Verdadeiro. 

Essa ânsia de atribuir divindade a Jesus é para justificar a adoração a ele, seguindo os velhos cultos ao deus sol anteriores a Jesus. 

"Jesus lhe disse: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto’". Mateus 4:10

Ele quem? O Único Deus verdadeiro que enviou Jesus? Pow, e Jesus?

"Eu não aceito glória dos homens, mas conheço vocês. Sei que vocês não têm o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e vocês não me aceitaram; mas, se outro vier em seu próprio nome, vocês o aceitarão. Como vocês podem crer, se aceitam glória uns dos outros, mas não procuram a glória que vem do Deus único?" João 5:41-44

Mas nós amamos Jesus, queremos manifestar esse amor!!!!!!

"Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos." João 14:15

E qual é o principal dos mandamentos? 


O MAIS IMPORTANTE

Certa vez, segundo a bíblia, um escriba judeu perguntou a Jesus o que era o principal mandamento, o principal na sua mensagem.

“Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!” Marcos 12:29

Pow, eu achei que Jesus diria “o principal é que creia em mim como senhor e salvador e serás lavado no sangue bla bla bla”. Esqueceram de ensinar o cristianismo a Jesus.

Jesus falou que Deus é único (e essa é a grande mensagem de Jesus) Olha o que o escriba falou em seguida:

“Disse-lhe o escriba: Muito bem, mestre (professor), e com verdade disseste que Ele é o único, e não há outro senão Ele, e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” Marcos 12:32-33

Crer que Não há Deus além do Deus Único que enviou Jesus e ter empatia para com o próximo, excede, supera, é maior que TODO HOLOCAUSTO E SACRIFÍCIO. Ei, peraí, e o sacrifício de Jesus na cruz? Mas uma vez esqueceram de ensinar o cristianismo a Jesus.  

O cristianismo ensina um Deus que são 3 pessoas e um sacrifício que supera tudo, enquanto Jesus ensinou um Deus Único que não quer sacrifício.

“Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo.” Marcos 12:34

Não havia mais nada a ser dito, nenhuma pergunta e nenhuma resposta foi tão importante quanto essa, então todos se calaram.

Resumo:

Jesus é mensageiro verdadeiro enviado pelo Único Deus Verdadeiro. Jesus não aceita exaltação dos homens, exige que se adore apenas a Deus, pede que manifestem seu amor a ele através da obediência aos seus mandamentos e diz que o principal mandamento é crer que Deus é Único e que não há Deus além do Único Deus que o enviou e que isso é mais importante do que TODO sacrifício.

O alcorão é o segredo para se distinguir a verdade da mentira na bíblia. O alcorão é confirmador e também elucidador das escrituras anteriores. 

Deus sabe mais.
Fonte: http://por-que-deixei-o-cristianismo.blogspot.com.br

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Por que o Islam é tão "Violento"?


Por que o Islam é tão violento? Essa pergunta é feita por milhares ou milhões de pessoas ao redor do mundo sobre a religião Islâmica. Essa pergunta procede? É claro, toda pergunta feita em busca da verdade é uma boa pergunta, por que não seria? Porém a forma como a respondemos deve ser muito bem respondida pois se o Islam é violento, isso deve ser provado por meio de dados, pela história, não só recente mas também a história antiga.

Para algo ser comparado violento, ele deve ter um ponto de comparação. Por conta disso, com o que iremos comparar o Islam? Iremos comparar o Islam ao Cristianismo, ao Hinduísmo ou até  mesmo com o ateísmo, que nem uma religião é mas que toma espaço dentro de uma sociedade como se fosse uma religião, ditando o comportamento e pensamento das pessoas, muitas vezes impedindo a progressão de outras religiões através da opressão, e claro, devido ao ponto de vista Islâmico, a ideologia ateísta é uma forma de idolatria pois coloca essa ideologia acima de Allah.

O Islam e a violência em comunidade

Quando o assunto é a convivência entre si, os muçulmanos se dão muito bem. Seguem alguns fato:
Predominantemente, os países muçulmanos, em média possuem 2,4 assassinatos por ano para 100.000 pessoas, em comparação com 7,5 em países não-muçulmanos. A porcentagem da sociedade que é composta de muçulmanos é extraordinariamente boa preditora da taxa de homicídios de um país. Mais autoritarismo em países muçulmanos não leva em conta a diferença. Eu descobri que o controle de regime político na análise estatística não muda as conclusões. Mais muçulmanos, menos homicídios. [1]
Isso foi dito pelo Professor M. Steven Fish que estudou o assunto. Então, já vimos que quanto mais muçulmanos, menor a violência no país, e quanto mais aumenta o número de muçulmanos, mais cai a violência. Ponto.
Então em que as pessoas se baseiam para dizer que os muçulmanos ou o Islam são violentos? Vamos tentar descobrir.

Terrorismo no Islam

É verdade, os muçulmanos e o Islam estão no foco do terror… no foco do terror da mídia pois essa percepção de que os muçulmanos e o Islam são os maiores praticantes de atentados terroristas e promotores do terrorismo cai por terra quando analisamos o estudo feito pela Duke University [2].
“Organizações muçulmanas-americanas e a grande maioria dos indivíduos que foram entrevistados rejeitam liminarmente a ideologia extremista radical que justifica o uso da violência para alcançar fins políticos
David Schanzer, um professor associado da Escola Sanford de Políticas Públicas de Duke e diretor da Triangle Center on Terrorism and Homeland Security, disse em um comunicado.
Não somos nós muçulmanos falando isso, são as estatísticas e elas valem mais do que palavras. Continuando com algumas estatísticas:


Gráfico Pizza sobre violência Islâmica – Terrorist Attacks on U.S. Soil by Group, From 1980 to 2005, According to FBI Database [3] 
Não é necessário falar inglês para entender que os muçulmanos representam 6% de todos os atos terroristas de 1980 até 2005 em solo Americano. Logo podemos continuar a afirmar que o Islam não é violento. Algumas pessoas poderiam contestar os dados e questionar o que seria de fato terrorismo nesse gráfico acima. Abaixo segue o que é considerado terrorismo e quais os percentuais da prática desses atos:

Gráfico de eventos terroristas por categoria – Terrorism by Event, From 1980 to 2005, According to FBI Database [4]
Se a questão é falar de minorias, dizendo que os muçulmanos são uma minoria nos EUA e que esse percentual baixo representa um grande número, não esqueçamos que os judeus também são minoria por lá então isso faria dos judeus um grupo religioso muito mais inclinado à violência do que o dos muçulmanos.
E quanto ao terrorismo na Europa? A Europa com tanto imigrantes muçulmanos, será que segue nessa linha de comportamento por parte dos muçulmanos? Vejamos alguns gráficos:
2006

Gráfico de violência Islâmica na Europa em 2006 E 2007

Claramente os muçulmanos não representam nem 1% de todos os ataques terroristas. Então, por que as pessoas ainda acham que o Islam é uma religião violenta?
Além de não serem os maiores praticantes do terrorismo, os muçulmanos ainda combatem o terrorismo em si dentro de suas comunidades.
“Comunidades muçulmanas-americanas têm sido ativas na prevenção da radicalização”, disse Charles Kurzman, professor de sociologia da UNC, em comunicado.“Esta é uma das razões que o terrorismo muçulmano-americano representou em menos de três dúzias das 136.000 assassinatos cometidos nos Estados Unidos desde 11 de setembro”. [5]
No relatório de 2009 da EUROPOL foi afirmado o seguinte:
“O terrorismo islâmico ainda é percebido como sendo a maior ameaça em todo o mundo, apesar do fato de que a União Européia enfrentou apenas um ataque terrorista islâmico em 2008. Este atentado ocorreu no Reino Unido… O terrorismo separatista continua a ser o tipo de terrorismo que mais afeta a UE. Isso inclui o terrorismo basco separatista na Espanha e França e o terrorismo da Córsega, na França… Contatos anteriores entre ETA e as FARC ilustram o fato de que também as organizações terroristas separatistas procuram parceiros fora da UE, com base em interesses comuns. No Reino Unido, grupos republicanos dissidentes irlandeses, principalmente o RIRA e o CIRA, e outros grupos paramilitares que podem continuar a se envolver em crimes e violência.” [6]
É claro que ocorreram outros eventos desde quando esse relatório foi concluído mas todos os grupos continuam a praticar o seus atos, não só os muçulmanos. A maior diferença entre o terrorismo Islâmico e o terrorismo de outros grupos é a cobertura midiática. Os motivos pelos quais existe a cobertura exagerada dos acontecimentos Islâmicos podem ser muitos, cabe cada um usar seu senso crítico para avaliar. Não há dúvidas que existe um exagero quando acontece algo relacionado ao Islam e aos muçulmanos, onde o erro de poucos são destacados para prejudicar um grupo muito maior e inocente.

Apoio Islâmico à violência

É comum ver hoje em sites que atacam o Islam e os muçulmanos a afirmação de que não é só uma minoria que apoia os grupos terroristas, de que existem pesquisas que mostram que muitos muçulmanos apoiam ataques terroristas em algumas situações e para eles isso é justificável, em algumas situações.
Sim, é verdade, alguns apoiam inclusive ataques terroristas em solo americano apesar de que o simples fato de apoiar ou simpatizar com uma causa não torna alguém um terrorista. O sentimento de apoio pode ser explicado (mas não justificado) pelos constantes ataques à países Islâmicos e então como uma forma de retaliação por toda a injustiça praticada. Além disso, não sejamos hipócritas, os americanos apoiaram a ofensiva contra o Iraque [7] e todos nós sabemos, em uma guerra, por mais precisa que sejam as armas, inocentes, mulheres, crianças, não combatentes, todos eles são vítimas, quando não são mortos são deslocados de suas casas, além de diversos problemas que a guerra traz e como ainda está trazendo como vemos o surgimento de facções / seitas / grupos que são extremamente violentos se comparados aos grupos que foram o pivô das guerras e invasões. Não que eu concorde com as invasões mas o pretexto sempre foi trazer uma certa “estabilidade” ao local e leis mais “justas”. Isso não acontece, na verdade é o oposto que aconteceu.

Perdão e hipocrisia

Não seria pedir demais achar que depois de promover uma guerra barbárica, onde diversos tipos de atrocidades foram cometidas, de estupros à execuções (sim, pelos EUA e coalizão) [8], não haveria uma reação de ódio àqueles que a praticaram? Os americanos não estão livres disso e muito menos os cristãos que apontam os dedos para os muçulmanos, ou será que eu não posso generalizar? Afinal, se a maioria americana é cristã, e entre 47% e 60%[7] das pessoas pesquisadas apoiaram a invasão ao Iraque e com certeza estavam cientes de que haveria derramamento de sangue de inocentes, esses cristãos dos EUA, que possuía 281.421.906 cidadãos segundo o levantamento de 2000 [9], 73% deles são declarados cristãos segundo outro levantamento [10], isso leva a entender que claramente um número gigantesco de cristãos apoiaram a invasão do Iraque e consequente derramamento de sangue de inocentes.
Então agora eu vou dizer que os cristãos são terroristas sanguinários? É claro que não, isso é injusto.

Conclusão

Por que as pessoas insistem em dizer que o Islam e os muçulmanos são violentos? Isso é porque elas não buscam se informar, não buscam saber os fatos e repetem aquilo que a mídia entrega para elas. E a mídia não é uma entidade sem fins lucrativos, ela busca o lucro e o lucro está aonde estão aqueles que possuem dinheiro estão, isso é simples e direto, não sejamos inocentes quanto à isso.
Depois te ler esse texto, se você achar que sou pró terrorismo eu lhe dou um conselho: verifique se você sabe interpretar textos e verifique seu coração, busque ser sincero, terrorismo não tem religião.

Fontes

[2] https://fds.duke.edu/db/attachment/1255 (copie e cole)
[3] http://www.fbi.gov/stats-services/publications/terrorism-2002-2005/terror02_05#terror_05sum (está em formato de lista, o gráfico foi compactado para facilitar o entendimento)