segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

RESPOSTA A RACHEL SHEHERAZADE



VIDEO DA OPINIÃO DA APRESENTADORA DO SBT

Em primeiro lugar, a decisão da juíza em relação à citação “Deus seja louvado” nas notas de Real é sim um posicionamento do Estado na vida dos indivíduos, já que o direito em não crer em um ser superior também é garantido aos ateus (mais de 15 milhões de brasileiros). E se nossa moeda, um bem público, de uso de todos, invoca algum tipo de espiritualidade ou religiosidade, os ateus então estão sim, pagando também com seus impostos para que essa idéia seja propagada. A nossa estimada apresentadora Rachel Sheherazade erra feio ao afirmar que “liberdade, honestidade, respeito e justiça” são preceitos do cristianismo, como se fossem preceitos exclusivos e lançados na humanidade pela religião cristã. A estimada repórter parece desconhecer totalmente os rudimentos da história da humanidade. Tudo que existe hoje de desenvolvimento cultural, artístico, social, esportivo e político no mundo ocidental, teve seu inicio na Grécia.  A Grécia Antiga  (politeista) é considerada pelos historiadores como uma civilização de grande esplendor cultural. Os gregos desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes e muito mais.  Tamanha era a importância desta cultura, que os romanos, ao invadir a Península Balcânica, não resistiram e beberam nesta esplendida fonte cultural, além de serem os Romanos, aqueles que levaram a democracia e a república ao mundo civilizado justamente pela influencia Grega. Além dessa civilização totalmente Politeísta e não cristã como parece desconhecer a cara Rachel, temos também outras civilizações não cristãs que influenciaram mais ainda a nossa sociedade com os preceitos da liberdade, justiça, honestidade e respeito. Relembremos os Sumérios com a primeira forma de escrita, a matemática e astronomia. Somente relembrando a história, a “santa inquisição” não demonstrou respeito aos Judeus, aos cientistas e muito menos as mulheres.   Galileu Galilei foi perseguido por suas descobertas científicas a respeito da rotação da terra. Onde estava a liberdade e justiça da “santa igreja cristã” cara Rachel? Se pesquisarmos mais ainda, veremos como outras culturas não cristãs influenciaram nossa sociedade.   Se analisarmos a cultura islâmica veremos que eles trouxeram  grandes inovações a ciência, como Jabir Ibn Hayyan que era conhecido pelo nome latino de Geber, é considerado o pai da química, que vem do árabe “alchemia” (Alquimia). Já Alkhawarizmy, conhecido como “algorismo” em latim, desenvolveu a moderna álgebra, trigonometria, e claro, o uso dos algoritmos. 
   Al-Zahrawi conhecido como “Albucasis” é reconhecido como pai da cirurgia moderna tendo inventado mais de 200 instrumentos cirúrgicos, muitos desses ainda em uso nos dias de hoje.  Se analisarmos o sagrado Alcorão, ele deu as mulheres a mais de 1400 anos, o direito ao voto, coisa que no Brasil só aconteceu há um pouco mais de 80 anos e no mundo ocidental isso aconteceu depois das lutas no século XIX na Inglaterra e Estados Unidos.  Então provando o erro histórico grosseiro de Rachel, vamos à questão da perseguição, não por parte dos defensores do estado laico, mas sim dos “pseudo-cristãos” ao direito das pessoas de ter opiniões dissonantes.  Em primeiro lugar, os defensores do estado laico, preceito garantido pela constituição não defendem o fim do ensino religioso, como afirma de forma enganosa a conterrânea repórter, e sim o fim do ensino puramente cristão. Se estudarmos todas as religiões de forma histórica e entendermos seus preceitos, ao invés de apenas uma, as crianças e conseqüentemente a sociedade conhecerá a verdade sobre outras crenças, acabando com a intolerância religiosa, o desrespeito e a arrogância daqueles que se acham donos da verdade, pois de acordo com Einstein, tudo é relativo, inclusive o conceito de “verdade”.  Quanto às cruzes em repartições públicas, que são mantidas pelos impostos de todos, é injusto ter símbolos religiosos de um credo somente, comprados e pagos pelos impostos de todos os cidadãos, religiosos ou não, de várias crenças diferentes de uma nação tão heterogênea como a brasileira. Além disso, se usarmos o principio constitucional da igualdade (TODOS SOMOS IGUAIS PERANTE A LEI) nessas repartições também deveriam ter símbolos pagãos, da Wicca, do Candomblé, da Umbanda, dos Muçulmanos, dos Hinduístas, dos Hare Krishna, dos Budistas, dos Judeus e de todas as religiões encontradas no território nacional. Ou seria melhor eliminar todas, já que a constituição diz que o estado é laico?  Ingratidão cara Rachel, é a das pessoas que se dizem cristãs, mas em rede nacional ridicularizam e demonizam pessoas que pensam ou agem diferente. A carta magna é o que nos rege, e ela é que está sendo aviltada e desrespeitada por pessoas de mente fechada e intolerantes que preferem um discurso bonito a agir para ajudar as pessoas.  Gandhi uma vez disse que acreditava no Cristo, mas não nos cristãos justamente pela falta de ações dos mesmos.  Vemos muitas pregações e sobre amor, mas na hora de respeitar o homossexual, a lésbica, o negro, as minorias, nós mesmos, os nordestinos, dos africanos que morrem em guerras e de fome, os palestinos, sim os palestinos, que são massacrados com as benesses da América cristã. Na hora de alimentar famintos, de ajudar doentes, de doar seu tempo e dinheiro ajudando os pobres, ficam em zona de conformo apenas discursando, falando e em nada agindo.   Esquecem os preceitos cristãos genuínos de “fé sem obras é morta”, ou de “amem ate mesmo seus inimigos. 
Uma pena ver que você meteu os pés pelas mãos e foi totalmente infeliz nas suas colocações equivocadas historicamente e totalmente parciais.   Se a maioria é o que conta, que tal então isentar totalmente os impostos dos não cristãos? Afinal eles são minoria certo? Ou melhor, vamos eliminar os direitos da minoria, vamos criar campos de concentração, vamos censurar as opiniões contrárias, vamos criar câmaras de gás, campos de extermínio, afinal, as minorias tem de se calar e aceitar tudo não é?
Muitos esquecem que a espiritualidade ou falta dela é algo totalmente pessoal, e nem o Estado, nem qualquer simbolo ou Instituição pode ser partidária dessa ou daquela crença.  Todos tem direitos iguais, tem deveres iguais.  Fico lembrando do meu bom pai, homem que nos ensinou a honestidade, o respeito e a hombridade mesmo sem ter nenhuma religião ou mesmo acreditar em Deus, pois a liberdade, respeito e honestidade são preceitos de um bom caráter, e não propriedade de uma religião. 

Erickson "Abdul Rahman" Ribeiro
É Graduado em Letras, Pós-Graduando em Educação Ambiental
Empresário Independente
Ex-Seminarista e Ex-Pregador Evangélico
Presidente do Municipal do Partido Trabalhista Nacional em João Pessoa
Chefe de Divisão de Arquivos da SUDEMA-PB
Escritor, Conferencista, Estudioso das Civilizações Antigas.
Email: ericksonlr@gmail.com
Twitter: @ericksonribb

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Para a Igreja ou Para a Balada?

 Fonte: http://anovacruzada.blogspot.com.br

Para a igreja ou para a balada? Esta pergunta que para muitos jovens ocidentais poderia ser normal, na Suécia não tem mais razão de ser, pois  o Pastor Olle Idestrom levou a balada para dentro da igreja. Isso mesmo, transformou o seu templo de adoração a Deus em uma espécie de boite exótica onde a música eletrônica toca a toda; os raios lasers colorem a penumbra enquanto a missa (culto) ocorre embalada por "gritinhos" e "trenzinhos" da congregação. Ou seria melhor dizer: da platéia?

Diante dessa mais nova bizarrice nos perguntamos: Será que o intuito de tal evento é de fato adorar a Deus ou meramente arrumar uma diversão para o fim de semana e um meio de encher o bolso do pastor com os ingressos (ou melhor dizendo, as ofertas)? Os frequentadores em meio a tanto barulho e distrações sensoriais, conseguem sentir a presença de Deus? Enfim, a boite está armada, alguém duvida que dentro em pouco começará também a pegação? Ops... Desculpe, a Azaração Gospel.

A Religião Como Agente da Esquizofrenia

Extraido do Blog http://anovacruzada.blogspot.com.br/

O Protestantismo pentecostal e neopentescotal tem levado a um grande número de pessoas a casos de esquizofrenia cada vez mais graves. E a consequência é a aparição de diversos messias, milagreiros e “deuses encarnados” que com sua retórica leva junto de si para o precipício uma multidão de pessoas incautas. Assim ocorreu com o Pastor americano Jin Jones, responsável pela morte de uma infinidade de fiéis num suicídio coletivo.
No entanto atualmente “Jesus” também tem a sua vez na América do Sul. Resta-nos porém saber em que versão pode ser mais aceitável, pois temos o Dr. José Luiz de Jesus Miranda, líder do movimento Protestante Cresciendo em Gracia, que se auto-intitula Jesus Cristo Homem. E o mesmo alega não haver mais pecado no mundo e tudo ser lícito, pois Jesus, ou seja ele já está no meio de nós. Assim também temos a cômica figura de INRI Cristo, um argentino radicado no Brasil que atribui a si mesmo a encarnação de Cristo. Ora, é um pouco paradoxal termos dois Jesus Cristos em uma mesma época. Assim sendo devemos crer que ou um deles é uma farsa ou ambas o são. O que para nós que somos chamados à razão é o mais provável.
Bem. certa vez em um programa de auditório na TV o suposto Jesus Cristo brasileiro foi chamado para um debate com o suposto “Papa do Diabo”, e com um outro “guru” que previa placar futibolístico e a vida dos famosos e o tão já conhecido por nós Padre Quevedo. Creio que o objetivo do apresentador era neste dia exibir um programa com cunho mais humorístico. O mais incrível é que neste programa em determinado momento os quatro entraram em um “bate-boca” em que o próprio Cristo, ou melhor dizendo, INRI Cristo, se exaltava mais que o próprio pseudo-representante de Satã. Será essa uma atitude esperada de um ser que alcançou a paz plena? Cabe a você próprio fazer o julgamento.
Se partirmos pela lógica, crendo que Jesus voltará num corpo físico e hipotéticamente no Brasil, será que ele viria com a mesma roupa da época? Ou será que ele só utilizava aquela roupa porque era a vestimenta da época e do local. E não seria de nos estranhar hoje em dia que nesta Terra de Santa Cruz vestisse em pleno século XXI, um calça jeans e uma camisa, uma vez que não mostrava nenhum destaque em sua aparência relativa aos demais.
Se visitarmos um manicômio, veremos dezenas de Napoleões Bonapartes, Cleópatras e etc. Dessa forma cremos que isso não é um fenômeno espiritual, maisum quadro clínico de esquizofrenia.
Noutro programa de TV um Pastor dizia que um evangélico pentescotal que não faz barulho, está com defeito de fabricação. Ora, onde vemos na Bíblia Sagrada o exemplo de qualquer profeta que falasse com Deus através dos berros? O próprio Jesus (que a paz esteja com ele) disse para que ao orar, se entrasse no silêncio do seu quarto e ali o falasse em segredo. O profeta Moisés (que a paz esteja com ele) também ao estar perante a sarça ardente e curvou-se assumindo uma postura de submissão, e falava-o com toda humildade. Como podemos levantar a vós e gritar com autoridade a Deus se perante Ele não somos nada? Assim joga-se por água abaixo todo o ensinamento do Rabino de Nazaré.
Embora saiba bem que este fenômeno psiquiátrico que vem assolando cada vez mais pessoas não é generalizado, tenho que dar razão a Karl Marx, ainda que parcialmente quando dizia que “a religião é o ópio do povo”. Ora a religião é benéfica, ensina o comportamento moral ao ser humano, e tem o dever de desta maneira melhorar a sociedade com valores familiares, morais e espirituais. Todavia, quando parte para algo tão abominável como os fatos apresentados neste texto, devemos começar a pensar se a mesma não está servindo mais para degenerar o ser humano que para salvá-lo.
Alguns cristãos costumam dizer que o Islam tem uma visão muito dura com respeito a salvação, pois cremos que o único redentor do ser humano é o próprio Deus Soberano, e que só iremos sim ao paraízo por meio de nossas obras e devoção e consequentemente por nosso merecimento. Porém para eles há uma posição mais confortável, onde eu não preciso fazer nada, porque Jesus (que a paz esteja com ele), já fez tudo por mim. Ora se nada se consegue sem trabalho duro e disciplina, na vida espiritual também não é diferente. Por isso pensemos bem em que caminho estamos entrando, e não aceitemos que um grande Profeta como Jesus seja vendido em nossos dias por meras moedas de troca. Sejam estas físicas ou emocionais, subjugando-nos a um outro ser humano como nós.

Filme: Rede de Mentiras

Extraido do Blog http://anovacruzada.blogspot.com.br


Esta semana assisti o filme Rede de Mentiras, que tem como ator principal Leonardo di Caprio. Longe das produções hollywoodianas que mostram todo muçulmano como um terrorista, o filme trata justamente sobre tais grupos, porém tendo o bom senso de distinguir o religioso do fanático que na verdade luta por interesses próprios.

No filme Roger Ferris, personagem de Di Caprio que encarna um 007 globalizado com árabe fluente e transitando livremente pelo Oriente Médio, chega a ponto de advertir o chefe do grupo terrorista de que o mesmo distorce as palavras do Alcorão para que sirva aos seus propósitos espúrios; passando assim por um muçulmano temente a Allah. Nada mais correto em relação a tais indivíduos.

Rede de Mentiras merece destaque por mostrar uma visão mais realista a respeito da relação E.U.A. e países árabes.

Roger Ferris para se infiltrar deixou a barba crescer e algumas vezes para passar despercebido se veste como um muçulmano local. Cheio de intrigas, suspense, romance e aventuras, o filme vale à pena ser assistido.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A presença do Orientalismo em comentário de Arnaldo Jabor

Como o discurso ocidental disseminado pela mídia distorce a realidade histórica do Oriente
Por Sâmia Gabriela Teixeira e Maura Silva
Já dizia o escritor árabe Edward Said sobre os perigos do orientalismo na construção – ou melhor, desconstrução - da visão sobre a cultura oriental e a história dos árabes e muçulmanos. Não por acaso, o orientalismo surgiu com força na época de maior expansão da dominação da Europa e Ocidente no Oriente, quando no período de 1815 a 1914 o colonialismo direto europeu cresceu cerca de 35% para 85% em todo o mundo, de acordo com estudos de Harry Magdof, publicados em seu livro “Colonialism”, parte da 15ª edição da Enciclopédia Britânica de 1974.
Seguindo o padrão ocidental previsível, o comentarista Arnaldo Jabor, que atualmente tem sua coluna fixa na rádio CBN da Globo, no dia 2 de outubro descreveu o povo árabe como “parasita do Ocidente” e líderes religiosos como “canalhas” que se aproveitam da fé de um povo que “não tem nada a não ser Allah”.

Não é nenhuma surpresa que um canal da grande imprensa utilize tais elementos para falar sobre o Oriente, mas é necessário que outros meios busquem esclarecer as desinformações veiculadas na mídia para que o lugar comum não ganhe status de opinião de “especialista” e que desta maneira deturpe realidade e história de outra cultura.
Logo no início do discurso de Jabor, os primeiros comentários já revelam falta de conhecimento ao dizer, em tom negativo e presunçoso, que os árabes vivem hoje na Idade Média. Fica claro que o comentarista, além de analisar muito superficialmente a atual situação do mundo árabe, ignora o fato de que no período medieval a Europa – dita por ele como tão avançada e civilizada - era formada por diversas cidades cercadas por muralhas e governadas majoritariamente por senhores feudais que se orgulhavam de não saber ler. Neste mesmo período, sobretudo entre os séculos IX e X da era cristã, a civilização muçulmana compartilhava da mais desenvolvida sabedoria filosófica e científica na Espanha, Itália e Sicília, enquanto regiões da Europa, “vítima do parasitismo árabe” nas palavras de Jabor, apenas a partir do século XI firmava suas primeiras tendências científicas, quando bispos passaram a autorizar traduções para o latim de importantes livros de autores... árabes – pasmem!
Durante os séculos XII, XVIII e XIV, o trabalho dos tradutores não cessou, pondo em latim não a Rhazés, Albucassis, Avicena, Averróes, mas também autores gregos, como Galeno, Hipócrates, Arquimedes e Ptolomeu, que os muçulmanos haviam vertido em sua própria língua () O fato é que a Idade Média conheceu a antiguidade grega depois que esta passou à língua dos discípulos do Profeta () Sim, deve-se aos árabes o conhecimento da antiguidade; mas não aos curandeiros da Idade Média, que até o grego ignoravam; e por isso, devemos àqueles uma gratidão eterna por nos terem salvado tão precioso tesouro.Apagai os árabes da Históriadisse Librie o renascimento das letras tardará muitos séculos na Europa.
(KURAIEM Mussa, 1962)
Em relação à religião, dramatizada no comentário de Jabor e julgada de maneira irresponsável e limitada, o Islã mostrou-se uma das crenças mais tolerantes da história, e o comentarista ignora o fato de que se hoje há os fundamentalistas, boa parte – senão total parte - da
responsabilidade pela existência de tais grupos é exatamente devida ao apoio político, interesse geopolítico e comercial, e também aos meios de comunicação e discursos propagandistas do Ocidente, que muitas das vezes desenha o fundamentalismo na luta legítima do povo contra a opressão e exploração das grandes potências.
Ainda que tudo isso seja discutido entre sérios profissionais historiadores e cientistas políticos, os estudos de Edward Said sobre o orientalismo ganham a confirmação de que o conhecimento domesticado no Ocidente produziu um discurso científico capaz de “legitimar uma autoridade sobre o Oriente”. Isso porque, afinal de contas, aparenta que tal opinião do comentarista em relação aos radicais árabes é utilizada apenas como gancho para outras ofensas que ele rasga na sequência, sobre, por exemplo, o fanatismo dos que queimaram bandeiras dos “Estados Unidos, Europa etc”. Ora, é por aí também que se explica a falta de fundamento ao afirmar que hoje os árabes são atrasados e “parasitas” do Ocidente. Fato é que hoje o Oriente Médio sofre consequências da influência direta da “civilização” ocidental.
Em 1820, um engenheiro francês chamado Louis Jumel investiu na produção de algodão, obtido no Egito. Segundo o professor e pesquisador Albert Hourani, “dessa época em diante, um volume cada vez maior da terra cultivável do Egito foi destinada à produção de algodão, quase todo para exportação para a Inglaterra. Nos quarenta anos após a iniciativa de Jumel, o valor das exportações de algodão egípcio aumentou de quase nada para 1,5 milhão de libras egípcias em 1861. (A libra egípcia equivalia mais ou menos à libra esterlina)”. E isso é apenas um exemplo...
Obviamente, diante de tal exploração de recursos naturais nos países árabes, essa região não mais conseguiu recuperar um equilíbrio próprio. Segundo o professor de Ciências Políticas Dejalma Cremonese, da Universidade Federal de Santa Maria – RS, os britânicos destruíram o sistema industrial instalado nas regiões da Índia controladas por eles, impondo, a partir do século XVIII, “duras leis tarifárias para impedir que os produtores industrializados indianos competissem com a produção têxtil dos ingleses”. Em seu estudo “Reflexões sobre a democracia e o terrorismo de estado na velha e nova ordem mundial”, Cremonese ressalta que tal modelo do “progresso” que a civilização ocidental buscou instalar no oriente – e o qual Jabor cita com orgulho - é responsável pela morte de “cerca de meio milhão de crianças a cada ano na África, em consequência do serviço da dívida externa, simplesmente em consequência dos juros que seus países precisam pagar”. E o comentarista ainda fala, esperançosamente, numa possível influência “do progresso do lado de cá”? Com tal fala, nos perguntamos: a nossa democracia ocidental atual possui alguma superioridade em relação aos modelos políticos orientais?
Princípios da fotografiaPor mais que discursos rasos a respeito do oriente sejam comuns, é sabido por muitos que a democracia é hoje uma ditadura velada. Basta se analisar os índices de encarceramento e homicídios nas ditas sociedades mais democráticas, e compará-los inclusive com as indesejáveis ditaduras de ontem e de hoje. Em outro trecho da tese de Cremonese, ele diz: “Em tudo o que concerne a essa questão (colonização no oriente médio), observam-se claramente os mais importantes princípios da ordem mundial: assuntos mundiais são controlados pela Regra de Força, enquanto se confia nos intelectuais para dissimular a realidade e servir aos interesses do poder”. E fica claro que o controle das “versões oficiais”, sobretudo as veiculadas pela mídia, está nas mãos dos grandes grupos econômicos, seja sobre assuntos mundiais ou aspectos locais, que possam ser preocupantes para a imagem da “justa democracia ocidental”. Contrariando a fala de Jabor, a verdade é que talvez seja mais fácil governar uma sociedade que vive sob uma “democracia”, pois esses “povos livres e democráticos” talvez sejam os reais obedientes do sistema, e um sistema perverso. O povo livre e democrático de hoje carrega no peito lemas como “bandido bom é bandido morto”, “rouba mas faz” e, quando busca manifestar opiniões de “protesto”, transformam ideologias e a subversão em festa, movimentada por jovens de uma classe média pouco ciente do poder que têm na vida política da sociedade, manipulada pelo “kitsch da Grande Marcha”.
Voltando ao oriente, é importante destacar que a democracia e o progresso ocidental matou no Iraque mais de 114 mil civis no período de 2003 a 2011, de acordo com dados do projeto Iraq Body Count, e 8,54% dessas mortes eram de crianças abaixo de 18 anos. Além desse exemplo, o que dizer do governo mais “democrático” do Oriente Médio, Israel, que desde o início de 2012 mantém em suas prisões mais de 250 detentos administrativos – sem julgamento ou acusação formal – e que, dentre esses, 8 são membros do Parlamento, além de ainda manter, sob acusação, outros 23 parlamentares encarcerados? Parece mesmo um modelo político livre e democrático? E será mesmo que os padrões ocidentais consideram publicamente justo manter 210 crianças, muitas abaixo dos 16 anos, encarceradas por serem acusadas de jogar pedras contra tanques? Não, nós não expressamos publicamente repúdio a tais violações, pois a “Regra de Força” fala mais alto no Ocidente, e isso, sinceramente deveria nos causar vergonha. Vergonha sublinhada ao que o jornalista se refere como atraso de milênios e que se traduz nas violações sofridas por anos de colonização do Oriente Médio pela Europa e EUA.
A história recente da Argélia é exemplo do que uma sociedade “avançada e democrática” é capaz de fazer com um país. Invadida pela França no século XIX com o pretexto de construir colônias agrícolas e militares, os franceses minaram a resistência nativa, destruindo a agricultura árabe com  uma violência que não poupou mulheres nem crianças. Segundo artigo de Rosangela Rosa Praxedes, Bacharel em Ciências Sociais pela USP, publicado na Revista Espaço Acadêmico, “o governo de Napoleão III foi marcado por uma forte militarização na Argélia e quebrou o sistema de propriedade tribal nativa, fixando árabes e berberes em minifúndios e aumentando a miséria dos agricultores. Assim é fácil dirimir que anos de colonização imposta por estrangeiros em nome da superioridade maciça coberta por dogmas sociais, étnicos e culturais, reafirmada ano a ano através da violência, seja passiva deatraso.
O mesmo acontece com o Líbano, mesmo após a sua independência - conquistada em 1941, ainda tido como criação da potência colonial francesa. Fato é que a crescente escalada de violência espraiada pelo país, e que em nada contrasta com o seu passado recente de violências e abusos, é fruto de anos de opressão e tirania causada pela ocupação estrangeira. Talvez seja justo refletir acerca do modelo de colonização do Oriente Médio que durante toda a sua história teve a maior parte do seu território ocupado por potências que hoje julgam o seu retardamento, afinal, é bem provável que oatraso de milêniosseja o reflexo de uma grandeindelicadeza histórica.

Fonte:
http://www.uniaoislamica.com.br/index.php?r=noticia%2Fview&id=969

domingo, 23 de setembro de 2012

Dez fatos chocantes sobre os Estados Unidos




1. Maior população prisional do mundo
Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um 
negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões
privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários 
consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na 
prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões 
por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão 
competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às 
suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças
de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo 
destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que 
representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da 
população prisional do país.
2. 22% das crianças americanas vive abaixo do limiar da pobreza.
Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças norte-americanas vivam sem
“segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade econômica para
satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas
provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores
empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando
adultos, serem presos.
3. Entre 1890 e 2012, os EUA invadiram ou bombardearam 149 países.
O número de países nos quais os EUA intervieram militarmente é maior do que
aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para
mais de oito milhões de mortes causadas pelo país só no século XX. Por trás
desta lista, escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de
Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama,
recipiente do Nobel da Paz, os EUA conduzem neste momente mais de
70 operações militares secretas em vários países do mundo. O mesmo
presidente criou o maior orçamento militar norte-americano desde a
Segunda Guerra Mundial, superando de longe George W. Bush.
4. Os EUA são o único país da OCDE que não oferece qualquer tipo 
de subsídio de maternidade.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos
contratos redigidos por cada empresa, é prática corrente que as mulheres
norte-americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes ou depois
de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de
tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem
entre 12 e 50 semanas pagas em licença maternidade. Neste aspecto,
os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia.
5. 125 norte-americanos morrem todos os dias por não poderem
 pagar qualquer tipo de plano de saúde.
Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de norte-americanos não têm),
então há boas razões para temes ainda mais a ambulância e os cuidados de
saúde que o governo presta. Viagens de ambulância custam em média o
equivalente a 1300 reais e a estadia num hospital público mais de 500 reais
por noite. Para a maioria das operações cirúrgicas (que chegam à casa das
dezenas de milhar), é bom que possa pagar um seguro de saúde privado.
Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e, como o nome indica,
terá a oportunidade de se endividar e também a oportunidade de ficar em casa,
torcendo para não morrer.
6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. 
Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias 
foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo norte-americano.
Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças com índios e colonos
partilhando placidamente o mesmo peru em torno da mesma mesa.
A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios.
Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os
fundadores deste país foram eles mesmos imigrantes ilegais, que vieram
sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois
séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados
de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis,
em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX,
os EUA iniciaram um plano de esterilização forçada de mulheres índias,
pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito em idioma
que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios
caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a
maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA
foram o primeiro país do mundo oficializar esterilizações forçadas como
parte de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas
portadoras de deficiência e, mais tarde, contra negros e índios.
7. Todos os imigrantes são obrigados a jurar não ser comunistas 
para poder viver nos EUA.
Além de ter que jurar não ser um agente secreto nem um criminoso de guerra
nazi, vão lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do Partido Comunista,
se tem simpatias anarquista ou se defende intelectualmente alguma
organização considerada terrorista. Se responder que sim a qualquer
destas perguntas, será automaticamente negado o direito de viver e trabalhar
nos EUA por “prova de fraco carácter moral”.
8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 mil dólares.
O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros.
Virtualmente, todos os estudantes têm dívidas astronômicas, que, acrescidas de
juros, levarão, em média, 15 anos para pagar. Durante esse período, os alunos
tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados
a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e assim sobreviver. 
O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e 
comprar as dívidas dos alunos a seu bel prazer, sem o consentimento ou sequer 
o conhecimento do devedor. Num dia, deve-se dinheiro a um banco com uma taxa 
de juros e, no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com 
nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes 
norte-americanos cresceu à marca dos 1,5 trilhões de dólares, elevando-se 
assustadores 500%.
9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada dez norte-americanos, 
há nove armas de fogo.
Não é de se espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com
a maior coleção de armas. O que surpreende é a comparação com outras
partes do mundo: no restante do planeta, há uma arma para cada dez pessoas.
Nos Estados Unidos, nove para cada dez. Nos EUA podemos encontrar 5% de
todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, algo em torno
de 275 milhões. Esta estatística tende a se elevar, já que os norte-americanos
compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.
10. Há mais norte-americanos que acreditam no Diabo do que os que acreditam 
em Darwin.
A maioria dos norte-americanos são céticos. Pelo menos no que toca à teoria
da evolução, já que apenas 40% dos norte-americanos acreditam nela.
Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente plausível a
mais de 60% dos norte-americanos. Esta radicalidade religiosa explica as
“conversas diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os
comentários do ex-pré-candidato republicano Rick Santorum, que
acusou acadêmicos norte-americanos de serem controlados por Satã.

QUEM É O GRANDE VILÃO - A "LÓGICA" DISTORCIDA


                                                     

"A expansão dos Estados Unidos sobre o continente americano, desde o Ártico até a América do Sul, é o destino de nossa raça (...) e nada pode detê-la". Discurso de posse do presidente norte-americano James Buchanan, em 1857.











As operações militares e de inteligência na era pós Guerra Fria foram conduzidas em estreita coordenação com as "reformas de mercado livre" impostas sob a orientação do FMI na Europa Oriental, na antiga União Soviética e nos Balcãs, as quais resultaram na desestabilização de economias nacionais e no empobrecimento de milhões de pessoas. “     Michel Chossudovsky


Fico impressionado que nos dias atuais as pessoas que dizem que seguem a Cristo continuam a destilar ódio e discriminação quando se trata de opções religiosas.
Claro, devemos ressaltar que se trata de uma minoria que em atos mostra claramente que não praticam os ensinamentos do maior pacifista de todos, o próprio Jesus Cristo (que a paz esteja com ele).
Muitos acusam todos os muçulmanos de serem radicais e assassinos terroristas, pois eles mesmos (tais acusadores) são marionetes de toda uma cultura atual montada para “pintar” os muçulmanos como os vilões do nosso século, e porque tal afirmação? Se fizermos uma retrospectiva histórica, veremos que nos anos 80 e anteriormente a isso, a imprensa, o cinema nem citava “os muçulmanos” como perigosos, terroristas ou extremistas, e por que isso?


“Não foi só através do militarismo que os Estados Unidos chegaram a este patamar sem precedentes de dominação no mundo. O carro-chefe da hegemonia norte-americana foi a difusão de um conceito pelo bloco capitalista durante a Guerra Fria, o conceito do eixo democracia liberal/ economia capitalista de mercado/ direitos humanos que, com o fim da bipolaridade EUA/ URSS, pode alcançar as antigas repúblicas soviéticas.”

Alguém lembra qual era o grande vilão dos anos 80? Os comunistas, eles, de acordo com a mídia Yanque: “comiam criancinhas”, eram malvados, estavam prestes a nos aniquilar com um ataque atômico, atiravam em quem tentasse fugir dos seus domínios, eram os verdadeiros “bichos papões” do mundo, mas pela ótica de quem? Dos imperialistas que sempre tinha de ter um arqui-inimigo para por medo na população mundial e justifica seus atos de invasões a países soberanos, de bombardear e matar milhões em nome da “falsa liberdade”.   Com a queda do bloco soviético, o mundo Yanque ficou sem um inimigo “malvado e comedor de criancinhas”, e quem era a bola da vez? 


Manifestantes Americanos com Cartazes: 
MUÇULMANOS NÃO FIZERAM 11/09
Foi justamente apartir da segunda metade dos anos 80 e inicio dos anos 90 que filmes de Hollywood começaram a retratar o povo de origem árabe como grandes malvados do mundo. Quem não se lembra do filme “Comando Delta” estrelado pelo ator de ação e pancadaria Chuck Norris? Este foi um dos primeiros a retratar os muçulmanos como vilões. Depois desse, uma enxurrada de filmes e séries (24 horas) começaram a implantar o terror nas mentes dos ocidentais, e culminando com os ataques do 11 de setembro, onde hoje é informação corrente de que não se tratou de um ataque terrorista e sim de uma ação interna do próprio governo americano.  Tal ato, foi suficiente para os Yanques invadirem o Afeganistão, o Iraque, e em breve poderemos ter a invasão ao Irã. Todo isso com as bênçãos do povo ocidental para os proteger “dos perigosos Muçulmanos”. Mas em uma análise histórica, quem é realmente perigoso?  Vamos esquecer qualquer traço de preconceito religioso, mas se uma análise minuciosa for feita com base nos mesmos parâmetros que nos julgam, grandes massacres, invasões, guerras e carnificinas foram causados por povos de origem dita “cristã”, mas será que a religião tem algo haver com isso? Claro que não. Desconheço qualquer religião que pregue o mal, que pregue a agressão.  Todos esses atos são praticados por forças políticas, onde o homem movido por sede de poder e ganância invade, mata, e dizima povos. Vejamos alguns exemplos dos massacres cometidos pelos nossos “irmãos” Yanques em nome da “paz” e da democracia ou mesmo por outros “irmãos” de origem cristã (novamente afirmo que não estou imputando culpa a religião e sim a governos a motivações politicas, pois religião em nada tem haver com tais atos, mas ao contrário, é essa a lógica que é usada contra nós, que atos políticos ou locais são religiosos, será mesmo?).

Guerras dos EUA já mataram 225 mil e podem custar até o triplo da dívida pública

O dia em que os EUA mataram 290 civis inocentes

http://samyadghirni.blogfolha.uol.com.br/2012/07/02/o-dia-em-que-os-eua-mataram-290-civis-iranianos/

 

EUA em guerra também no Iêmen e na Somália: a guerra secreta deixou de ser secreta

http://oempastelador.blogspot.com.br/2012/06/embaixadores-sem-rosto-que-matam-civis.html

 

Na Segunda Grande Guerra os ataques dos Aliados não foram só americanos, mas Inglaterra e Estados Unidos
Estipula-se 70.000.000 mortos na guerra. Não tem como saber quantos foram que os americanos mataram.

ISLAMABAD - Pelo menos 39 pessoas morreram por bombardeios de aviões não tripulados americanos e em um ataque de homens armados no Paquistão, informou neste sábado, 7, a imprensa local. 

 

Lista de crimes

Os principais crimes de guerra praticados pelos Aliados, teriam sido os seguintes:
§        De acordo com Mitcham e von Stauffenberg, a unidade do exército canadense, "The Loyal Edmonton Regiment", teria assassinado prisioneiros de guerra alemães.
§        Tropas franco-marroquinas, conhecidas como "Goumiers", teriam cometido estupros e outros crimes de guerra, às proximidades de Monte Cassino.
§        Massacre de Treuenbritzen: execução em massa, pelos soviéticos, de mais de 1000 civis alemães na cidade de Treuenbritzen, em abril de 1945.
§        Massacre de Katyn: execução, pelos soviéticos, de prisioneiros poloneses (oficiais e soldados), em 1940, no ano seguinte à Invasão Soviética da Polónia.
§        Bombardeamento de Dresden: Segundo o historiador e revisionista alemão, Jörg Friedrich, a decisão de Winston Churchill de bombardear Dresden e outras cidades alemãs, entre janeiro e maio de 1945 (quando a guerra já estava definida), foi um crime de guerra.
§        Sob as ordens do general George Kenney, da Força Aérea dos Estados Unidos, os norte-americanos teriam assassinado sobreviventes japoneses dos navios afundados:Nachi, Kumano, Yamato e Yahagi.
§        Massacre de Canicattí: assassinato de civis italianos por oficiais americanos.
§        Massacre de Biscari: assassinato de prisioneiros do eixo na Guerra da Sicília.
§        Massacre de Dachau: assassinato de guardas do Campo de concentração de Dachau, capturados pelos soldados norte-americanos. Cerca de 35 alemães da divisão SS-Totenkopfverbände foram mortos enquanto se rendiam. Além disso, os americanos teriam entregue armas aos prisioneiros do campo que, segundo testemunhas, torturaram e mataram outros 40 soldados alemães.
§        Segundo um estudo publicado pelo pesquisador britânico, Bob Lilly, cerca de 14 mil mulheres foram estupradas por soldados ingleses e norte-americanos.
§        Prisioneiros alemães na Noruega teriam sido obrigados a limpar campos minados. Quando a "limpeza" terminou, 392 estavam feridos e 275 morreram.
§        Tratamento desumano de prisioneiros alemães em campos de concentração nos Estados Unidos. Segundo estatísticas governamentais, 3.000 morreram de fome e desidratação.
§        Massacre das populações civis de Hiroshima e Nagasaki, atingidas por bombas atômicas lançadas pelos EUA.

Hiroshima e Nagazaki

Quantos seres humanos não foram exterminados?

§         Genocídio conhecido como o Massacre da Noite de São Bartolomeu - em 23 e 24 de agosto de 1572, em Paris – matança entre 5 mil a 30 mil integrantes do Partido Protestante (Huguenotes) por ordem do Carlos IX de França, com apoio dos membros da Casa Real francesa e dos nobre s do Partido Católico, chefiados pelo Duque de Guise.
§         Genocídio indígena dos EUA, que perdurou pelo século XIX inteiro, foi modelo para vários genocídios e só foi totalmente debelado com a concessão de cidadania aos povos nativos dos Estados Unidos em 1925.
§         Genocídio Boer no qual os ingleses encerraram a população descendente de holandeses em campos de concentração na África do Sul em 1903.
§         Genocídio Filipino no qual os militares dos EUA dizimam a população filipina logo após a Guerra Hispano-Americana até 1910.
§         Genocídio Brasileiro, em colonos católicos foram mortos por forças do governo brasileiro no Ceará, na localidade chamada Sítio caldeirão, em 1937. A estimativa de mortos é de cerca de mil pessoas.



MORTES CAUSADAS POR MOTIVAÇÃO RELIGIOSA.



 “Na Suíça foram queimadas 4.000; na Polônia-Lituânia cerca de 10.000; na Alemanha 25.000 e na Dinamarca-Noruega cerca de 1.350. Ressaltemos que as mais numerosas mortes foram causadas nos citados países então protestantes, e por protestantes, alheios ao tribunal católico. Ainda segundo o novo relatório, no auge da Inquisição a Alemanha protestante matou mais bruxas e bruxos que em qualquer outro lugar, cerca de 25 mil.” (Agência Zenit, Sunday, June 20, 2004 1:17 PM) e BBC. Só o protestante luterano Benedict Carpzov, que se vangloriava de ter lido a bíblia 56 vezes, assinou sentença de morte de 20.000 mulheres. (Benedict Carpzov, Prática Nova Rer. Criminalium Imperialis Saxonica in 3 Partes Div., Wittenberg, 1635.),

Uma estimativa das vítimas da Inquisição moderna:


Inquisição Espanhola
34 1021 - Condenados
31 912 - Queimados
17 659 - Queimados em efígie
Inquisição Portuguesa
29 590 - Condenados
1 808 - Queimados
633 - Queimados em efígie

Sobre as famosas “caças as bruxas”.
“Dos 125.000 processos de sua historia [tribunais eclesiásticos], a Inquisição espanhola condenou a morte 59 “bruxas”. Na Itália. 36 e em Portugal 4.”
"Pelas muralhas e portas, derrubando, destruindo, ou prendendo fogo no que se lhe opunha, o exército vencedor penetra então na cidade. O ferro semeia por todas as partes a desolação e a morte, o luto e o horror, suas companheiras. O sangue forma lagos ou corre em arroios que arrastam no seu curso cadáveres e moribundos." - Torquato Tasso - Jerusalém Libertada, Canto XVIII, 1575.
As cruzadas foram brutais e perversas. Muitas pessoas foram forçadas a se "converterem" ao Cristianismo. Se recusassem, eram condenadas à morte. Isso é gravemente anti-bíblico. . . e talvez esse seja o melhor resumo da questão. O conceito de conquistar terras no nome de Jesus Cristo não é bíblico. Jesus Cristo em nenhuma parte defende guerras e violência. As cruzadas podem ter sido feitas por supostos cristãos. . . mas as ações que ocorreram nas cruzadas foram absolutamente opostas a tudo o que a fé cristã representa.
Ao contrário, as reversões ao Islam ao longo dos tempos têm acontecido por convicção e livre escolha dos fiéis, sem nenhuma coação. Prova disso é que o Islam é a religião que mais cresce no mundo, principalmente na Europa e Américas.

 

Após a prova incontestável de que os países árabes não são vilões malvados, e que justamente por não aceitar a imposição de valores corrompidos de depravação, imoralidade e da falsa noção de democracia é que se posicionam de forma mais enérgica contra os ataques sutis do diabo que utiliza filmes e a mídia em geral para minar as culturas que não tem se rendido aos “encantos” Yanques.  Fica claro que nós brasileiros somos um povo pacifico mas apático, que tem se rendido a cultura do hamburquer, do hotdog, da religião americana mas o pior é que muitos absorveram o conceito americano de que “nós estamos certos” e que o diferente tem de ser o “errado e combatido”, é essa cultura Yanque que permeia nas cabeças dominadas pelo “tio Sam” que nos foi sendo doutrinado pelas infames novelas e filmes, que ao passar dos anos foi introduzindo conceitos mundanos de forma “homeopática”. 

 

FALTA DE AMOR,

 

Jesus (que a paz esteja com ele) foi o amado enviado de Deus que mais pregou o amor, o respeito e a tolerância. Nunca obrigou ninguém a aceita-lo, muito menos forçou suas convicções a ninguém, antes convivia de forma pacifica com todos. 

 

Mateus 5:43-47 “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. 44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, 45 para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus. Ele faz que o Seu sol se levante sobre maus e bons, e envia chuva sobre justos e injustos. 46 Se amardes os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os cobradores de impostos também o mesmo? 47 E se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também assim?”

 

Romanos 14:2-6 “Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. 3 O que come não despreze o que não come, e o que não come não julgue o que come, pois Deus o recebeu por Seu. 4 Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai. E estará firme, pois poderoso é Deus para o firmar. 5 Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente. 6 Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, pois dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus.”
2 Coríntios 6:4,6 “Antes, como ministros de Deus, recomendamo-nos em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, … 6 na pureza, no saber, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido.”
Efésios 4:1b,2 “Andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, 2 com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.”
Colossenses 3:12,13 “...como eleitos de Deus, santos, e amados, revesti-vos de compaixão, de benignidade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. 13 Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós.”

 

Deus sempre enviou profetas que pregavam a adoração ao Deus único, e os últimos profetas sempre mostraram que devemos respeitar a tudo e a todos. Fica claro que toda religião que prega o bem e o Deus de amor, não incentiva violência nem intolerância, ao contrário todas as escrituras sagradas ressaltam e incentivam o amor ao próximo, logo, as religiões não podem nem devem ser responsabilizadas por atos criminosos ou violentos e com isso, todo ato malvado é cometido apenas por pessoas malvadas.

O profeta Muhammad (SAWS) relatou que Deus se agrada não pelo mais “religioso” mas sim pela pessoa de melhor caráter.  (Narrado por Muslin)


Erickson Abdul Rahman