domingo, 1 de dezembro de 2013

As Estranhas Línguas Estranhas

Extraido do Blog irmão: A NOVA CRUZADA



Quem nunca ouviu falar em uma intrigante prática comum aos movimentos neopentecostais e posteriormente à Renovação Carismática Católica, conhecida como "Línguas Estranhas" ou "Língua dos Anjos"?
O culto se desenrola com pregações enérgicas, hinos acalorados, frequentemente acompanhados de gestos desconexos - quase convulsivos - , danças giros, pulos e repentinamente alguém ou algum grupo começa a emitir sons, os mais variados possíveis. Alguns melódicos, outros não, tudo isso como que em um transe.
Mas em que se baseiam tais práticas? De acordo com seus adeptos, elas encontram respaldo bíblico na seguinte passagem:

E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,
E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus. - Atos 2:1-11


Do excerto acima podemos ver claramente, em especial nos grifos em vermelho, que cada um falava um idioma próprio, como o árabe, o copta, o latim e etc. Não que tivessem conhecimento das linguagens dos outros povos, e aí estaria o suposto milagre de pentecostes. Pois embora cada um falasse sua própria língua, os que que ali estravam presente conseguiam se entender como se todos falassem uma única língua.
No entanto não é citado em nenhum momento uma língua sobrenatural ou angelical, mas simplesmente os seus próprios idiomas. Ou seja, idiomas existentes, pertencentes a cada povo, não o que encontramos hoje em diversas denominações que buscam constantemente inovações a cada dia, desfigurando gradativamente ao longo do tempo os ensinamentos deixados até mesmo por Paulo de Tarso, que já havia deturpado os ensinamentos de Jesus (A.S.).
Caro cristão, gostaria de exortá-lo então a não crer em doutrinas inventadas por líderes religiosos, contemporâneos ou de outrora, mas a estudarem o seu próprio livro sagrado, que embora tenha sofrido alterações, não ensina tais práticas mirabolantes.

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