sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

MENTIRINHAS GOSPEL 3

Fonte: http://anovacruzada.blogspot.com.br

Mulheres Muçulmanas Oprimidas? 2ª Parte

Caro Leitor do A Nova Cruzada

Em 24 de junho de 2012 postamos uma matéria intitulada "Mulheres Muçulmanas Oprimidas? - 1ª Parte". Nela falávamos de uma suposta Pastora neopentecostal que postou - não sabíamos a princípio se levada por pura ignorância ou má fé - um artigo em que dizia verdadeiros absurdos sobre as mulheres muçulmanas. Bem característico daquelas pessoas que não se dão ao trabalho de pesquisar, e assim preferem divulgar seus preconceitos como se fossem arautos nomeados diretamente por Deus, estando acima de toda e qualquer criatura.
Bem, o fato é que não sabíamos como dito anteriormente se o conteúdo da postagem da tal pastora era devido à sua ignorância sobre o assunto ou a má fé. No entanto ao percebermos que a mesma mudou o link de abril de 2012 (como pode ser visto aqui) para que o link que havíamos colocado em nosso blog não a encontrasse mais, mudando então para o mês de setembro (como pode ser visto aqui) então cremos que a sua motivação real ficou muito clara.
O fato é que em nossa "Nota de Esclarecimento", dissemos que não poderíamos dar continuidade a postagem, pela mesma ter sido retirado, mas como falado nesta nota, a verdade sempre vem para a luz, e acabamos encontrando a dita matéria e descobrimos com isso o "truque" de Maria Valda.
Por este motivo e já tendo esclarecido estes aspectos obscuros, voltemos às refutações. Esperamos porém que Maria Valda não tente novamente fazer tal coisa, pois não fica bem para uma "líder religiosa (?)" agir de tal forma.
Sigamos então para as refutações:

Maria Valda - É obrigatório o uso do véu completo ("burca"), que cobre a mulher dos pés à cabeça;

Mulher de Hijab
ANC - Como em agosto de 2010 já foi postada em nosso blog uma matéria de Fatimah Bint Maryam intitulada "Afinal, Que Roupa é Essa?", cremos que seja desnecessário explicar a Srª Maria Valda que a Burqa é um traje típico de países como o Afeganistão e Paquistão, e está mais ligado à cultura local que ao Islam propriamente dito, uma vez que à mulher muçulmana é permitido por Deus no Sagrado Alcorão e na Sunnah do Profeta Muhammad (S.A.S.) mostrar o rosto, as mãos e os pés. No entanto a burqa não seixa ver sequer os olhos.
É então proibido para uma muçulmana usar burqa? Não. Porque ela pode fazer no que diz respeito às vestes, além do que Deus ordenou, nunca menos. Mas a burqa é obrigatória? Não. O obrigatório é o hijab, ou seja, neste caso, o véu que deixa o rosto de fora e chega a cobrir a mulher até a altura dos seios. Para maiores informações aconselhamos a senhora Maria Valda a ler a matéria.

Maria Valda - É permitido chicotear, bater ou agredir verbalmente as mulheres que não usarem as roupas adequadas (burqa) ou desobedeçam a uma ordem talibã;

ANC - Levando em consideração que o nosso exemplo de conduta mais completo é o do Profeta Muhammad (S.A.S.), seria estranho a religião ensinar algo ao contrário do que ele próprio tenha ensinado. Porém são dele as seguintes frases:

"Aqueles que batem nas suas mulheres não são boas pessoas."

"Tratai-as da melhor forma e chamai-as pelos melhores apelidos (carinhosos)."

Agora quanto ao Talibã, pensemos da seguinte forma: Seria correto atribuirmos a todo o Cristianismo Protestante os crimes cometidos por Jim Jones, um pastor que matou quase 1.000 pessoas devido aos seus delírios religiosos? Se a resposta for não, por que com o Islam a regra seria diferente? E em todos os demais países onde existe o Islam e não há o Talibã, a que grupo nós muçulmanos da Indonésia, Europa, Américas e etc. seguimos? Uma teoria no mínimo insana pensar de outra forma, digna daqueles que ou preferem permanecer na ignorância, ou querem levar às pessoas à ignorância.

Maria Valda - É permitido chicotear mulheres em público se não estiverem com os calcanhares cobertos;

ANC - A esse respeito basta que o leitor retorne ao item acima e leia as frases do Profeta Muhammad (S.A.S.).


Maria Valda - É permitido atirar pedras publicamente à mulheres que tenham tido sexo fora do casamento, ou que sejam suspeitas de tal;

ANC - Ora, Maria Valda, toda lei que se preze tem por base a divisa "Todos são inocentes até que se prove o contrário". Sendo assim a suspeita não é o suficiente para o recebimento da pena. Bem, pelo menos no Sagrado Alcorão, na Sunnah do Profeta Muhammad (S.A.S.), enfim, no Islam. Já na Bíblia não podemos dizer o mesmo, pois nela lemos:

Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se desviar, e transgredir contra ele,
De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,
E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,
Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada, sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade em memória.
E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.
E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.
Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará na mão do sacerdote.
E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas amargas, amaldiçoantes, serás livre.
Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem, fora de teu marido, se deitou contigo,
Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu ventre.
E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.
Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a água amarga as apagará.
E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água amaldiçoante entrará nela para amargurar.
E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.
Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher.
E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.
E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será livre, e conceberá filhos.
Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, em poder de seu marido, se desviar e for contaminada;
Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei.
E o homem será livre da iniqüidade, porém a mulher levará a sua iniqüidade." 
(Nm. 5:11-31)


Ou seja, o simples ciúme e desconfiança era o suficiente para fazer a mulher passar por toda essa situação vexatória.
Quanto ao Islam Maria Valda, não há pena para a mulher adúltera, mas a pena para adúlteros de ambos os sexos. E sim, a pena de morte no Islam para o adultério é o apedrejamento público até à morte de ambos, o homem e a mulher que cometeram o ato.
Acha isso desumano, primitivo? Como imaginamos que por se dizer cristã a Srª Maria Valda deva seguir a Bíblia, vejamos o que ela ordena para o crime de adultério:

"Se um homem tomar uma mulher por esposa, e, tendo coabitado com ela, vier a desprezá-la,
e lhe atribuir coisas escandalosas, e contra ela divulgar má fama, dizendo: Tomei esta mulher e, quando me cheguei a ela, não achei nela os sinais da virgindade;
então o pai e a mãe da moça tomarão os sinais da virgindade da moça, e os levarão aos anciãos da cidade, à porta;
e o pai da moça dirá aos anciãos: Eu dei minha filha por mulher a este homem, e agora ele a despreza,
e eis que lhe atribuiu coisas escandalosas, dizendo: Não achei na tua filha os sinais da virgindade; porém eis aqui os sinais da virgindade de minha filha. E eles estenderão a roupa diante dos anciãos da cidade.
Então os anciãos daquela cidade, tomando o homem, o castigarão,
e, multando-o em cem siclos de prata, os darão ao pai da moça, porquanto divulgou má fama sobre uma virgem de Israel. Ela ficará sendo sua mulher, e ele por todos os seus dias não poderá repudiá-la.
Se, porém, esta acusação for confirmada, não se achando na moça os sinais da virgindade,
levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão até que morra; porque fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai. Assim exterminarás o mal do meio de ti.
Se um homem for encontrado deitado com mulher que tenha marido, morrerão ambos, o homem que se tiver deitado com a mulher, e a mulher. Assim exterminarás o mal de Israel.
Se houver moça virgem desposada e um homem a achar na cidade, e se deitar com ela,
trareis ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis até que morram: a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo. Assim exterminarás o mal do meio de ti." 
(Dt. 22:13-24)

Precisamos dizer mais alguma coisa a esse respeito?

Como a postagem da Srª Maria Valda é de fato extensa resolvemos dividí-la em 3 partes, porém agora com toda a matéria salva.

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