Agradecimentos a mais um serviço de utilidade pública contra as falácias e enganações de "certos" protestantes denunciados pelo site E-Farsas. Reitero aqui que existem evangélicos sérios e comprometidos com a verdade, mas se proliferam mentiras e enganações em rede mundial, e a pergunta é:
Se o demônio é o pai da mentira, então, a quem estes servem???
No dia 02 de novembro de 2013, uma fanpage da cantora gospel Aline Barros publicou uma série de imagens que teriam sido tiradas na Barra do Ceará, em Fortaleza. O que chama a atenção nas fotografias é que a água do mar apresenta um tom avermelhado, que a postagem chamou de sangue e comparou o fato a um trecho da bíblia:
“Apocalipse C8: V6-13 (“E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las…. e tornou-se em sangue a terça parte do mar. SERÁ O FIM DO MUNDO ? iram fala que é fenômeno, ou coisa parecida mas os filhos de Deus sabe bem o que é isso. ENTÃO MEU POVO ABRAM OS OLHOS E VEJAM. JESUS ESTA VOLTANDO.”Será que essas fotos são reais? Será que isso é verdadeiro ou falso?
Verdadeiro ou falso?
A história é falsa!Em primeiro lugar, a fanpage que publicou as fotos no Facebook não é a página oficial da cantora carioca. Em uma postagem no Twitter, Aline Barros (que possui mais de 1,5 milhão de seguidores) explica que a sua verdadeira fanpage é essa aqui!
Em segundo lugar, o fato da água do mar ficar com essa cor avermelhada não tem nada a ver com profecias escatológicas. Trata-se de um fenômeno ocorrido por um desequilíbrio ecológico que causa a proliferação acelerada de certos tipos de microplânctons tóxicos unicelulares, principalmente as dinoflageladas Gonyaulax catenella.
Apesar de ser conhecido como “Maré Vermelha”, esse fenômeno não se apresenta somente nessa cor, visto que a coloração da água na superfície do mar nessa situação pode variar para tonalidades marrons.
Vários fatores podem causar a maré vermelha como alteração na salinidade, oscilação térmica da água e excesso de sais minerais decorrentes do escoamento de esgoto. Uma ou mais dessas ocorrências associadas acabam afetando o comportamento dessas espécies planctônicas, que passam a acelerar a sua reprodução e morte.
A morte descontrolada desses microsseres libera substâncias tóxicas em alta concentração que envenenam a água e outros organismos locais, afetando peixes e moluscos.
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