sexta-feira, 12 de abril de 2013

Deus quis sacrifício de sangue pelo perdão dos pecados?

Fonte: http://por-que-deixei-o-cristianismo.blogspot.com.br

Em Nome de Deus, o Misericordioso, o Misericordiador

Em Nome de Deus, o Misericordioso, o Misericordiador

Já vimos aqui no nosso blog que os motivos para que Jesus fosse torturado e assassinado por Deus não existem. Não existe pecado original e nem pecado transmitido de pai para filho. Veremos agora essa verdade reforçada.
“Da falsa acusação te afastarás; não matarás o inocente e o justo, porque não justificarei o ímpio.” Exodo 23:7

Mas o grande plano de Deus para a humanidade não era derramar sangue inocente para justificar o ímpio?

“para que o sangue inocente se não derrame no meio da tua terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança, pois haveria sangue sobre ti.” Deuteronomios 19:10

Deuteronomios (ou seja, a tradição judaico-cristã acredita que foi escrito por Moises as) Diz aí haveria uma maldição sobre Israel se sangue inocente fosse derramado em israel. E aí? É maldição ou é salvação que vem pelo derramamento de sangue inocente?

Uma vez estavam discutindo com os fariseus sobre a licitude de se colher para comer no sábado e Jesus explicava que nem tudo era tão rigoroso e declara que os judeus ao serem tão rigorosos acabavam por derramar sangue inocênte. E para dizer isso Jesus usa uma frase que imagina-se estar de comunhão com o desejo de Deus:

“Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes.” Mateus 12:7

Se eles soubesse que Deus não quer holocausto... Hum. Isso não faz sentido. Para o cristianismo Deus quis sim um sacrifício e condenou sangue inocente. Inclusive isso seria o maior plano de Deus. “Holocausto quero e condenar um inocente”, esta deveria ser a frase coerente ao cristianismo.

“Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” Oseas 6:6“Pois não te comprazes em sacrifícios; ( do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” Salmos 51:16,17

Em contra ponto a isso foi o sacrifício de sangue que, por fim, Ele escolheu para fundar sua nova religião. Será?

Olhem que interessante agora: Salmos 40:6,7,8

“Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres. Então, eu disse: eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei.”

É ou não é justamente o contrario do que ensina o Paulo de Tarso quando dizia que Deus preparou um holocausto e uma oferenda pelo pecado para que o mundo se livrasse do julgo da lei? “holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres.” ó requeres sim. Estranho né?

Aí os cristãos vão dizer que isso tudo é o sacrifício de animais no templo e não o sacrifício de Jesus. Mas quem inventou isso de sacrifício de Jesus foi Paulo de Tarso e ele disse que Jesus morreu segundo a tradição dos judeus como um cordeiro imaculado. Portanto Jesus teria morrido como um sacrifício, um sacrifício que Deus reiteradamente afirmou não aceitar e que é superado pelo monoteísmo puro de Abraão.

Certa vez, segundo a bíblia, um escriba judeu perguntou a Jesus o que era o principal na sua mensagem.“Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!” Marcos 12:30

Pow, eu achei que Jesus diria “o principal é que creia em mim como senhor e salvador e serás lavado no sangue bla bla bla”. Esqueceram de ensinar o cristianismo a Jesus.

Jesus falou que Deus é único (e essa é a grande mensagem de Jesus) Olha o que o escriba falou em seguida:

“Disse-lhe o escriba: Muito bem, mestre (professor), e com verdade disseste que Ele é o único, e não há outro senão Ele, e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” Marcos 12:32-33

Então Jesus disse “Não, não excede o holocausto do cordeiro de Deus, esse sim tirará o pecado do mundo.”Ops, Jesus não falou isso. Não ta na bíblia.

“Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo.” Marcos 12:34

Não havia mais nada a ser dito, nenhuma pergunta e nenhuma resposta foi tão importante quanto essa, então todos se calaram. Excede todo holocausto? e a morte de Jesus pela salvação da humanidade? Seria uma crueldade inútil pois nem motivo havia.

Não há limites para Deus, porém o coerentíssimo e o sapientíssimo são dois dos seus nomes. E se Ele diz: “não sacrifiquem seus filhos, não matem inocentes pois eu não justificarei o ímpio” e logo depois ele sacrifica o próprio filho para justificar o ímpio?

Ele envia Jesus para reafirmar “se soubessem o que significa ‘misericórdia quero e não sacrifícios’ não terias matado inocentes” e depois só perdoa a humanidade depois de um sacrifício de um inocente?

Ele envia Jesus para dizer “O mais importante é o monoteísmo, a devoção sincera a Deus e a empatia para com o próximo e isso excede todos os holocaustos e sacrifícios” E de repente a sua nova religião é trinitarista e há um sacrifício que excede tudo?


Allah sabe mais!

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Hoje é 27 de dezembro de 2011 e abro aqui uma extensão do texto acima a fim de deixá-lo mais abrangente.


Foi mostrado que, no evangelho, quando é perguntado a Jesus o que era O Principal ele diz que o principal era o monoteísmo e a empatia com o irmão. Ou seja, não colocar ninguém acima (ou ao lado) do único Deus e praticar o bem. E completa dizendo que isso “excede supera TODOS OS HOLOCAUSTOS E SACRIFÍCIOS.

Mas tarde viria um homem que afirmaria que há um sacrifício e holocausto que excede, supera tudo. E eu disse que essa pessoa que afirmou isso ignorou o evangelho e falava do seu próprio evangelho:

“Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho;” IITimotio 2:8


O Deus de Abraão e o sacrifício de sangue: 

Povos pagãos antigos praticavam o sacrifício humano para apaziguar a "ira dos deuses". Matavam pessoas com a intenção de obter o perdão de seus falsos deuses. Óbvio que o Deus verdadeiro, o Deus de Abraão, é diferente. Mas eu já cheguei a ouvir em debates que os pagãos antigos já praticavam sacrifícios de sangue pois era a sabedoria dos pagãos quanto a vontade de Deus e que em Jesus isso se confirmou.

Abraão teve a sua prova de fé e, ali, Deus mostrou que era diferente dos deuses pagão, pois não queria sangue, não queria sacrifícios. Os sacrifícios humanos são para os demônios e não para Deus.

"Construíram nos montes os altares dedicados a Baal, para oferecer os seus filhos como holocaustos oferecidos a Baal, coisa que não ordenei, da qual nunca falei nem jamais me veio à mente." Jeremias 19:5

E Jesus foi enviado para reafirmar isso também. Deus, O Único Deus Verdadeiro não quer sangue. Os cristãos dizem que ele não quer sangue de animais, mas o de Jesus ele queria. Será?

Existe essa passagem antiga:
“Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” Oseas 6:6

Que Jesus relembra:
“Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes.” Mateus 12:7

Não sacrifício de inocentes. Quem é o inocente aí? É um animal? Claro que não, eram os filhos que as pessoas matavam aos demônios dizendo que era para o Deus verdadeiro, mas com Abraão o Deus verdadeiro mostra que não era como os demônios.


"Como também por causa do sangue inocente que derramou; pois encheu a Jerusalém de sangue inocente; e por isso o SENHOR não quis perdoar." 2 Reis 24:4

"E derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e de suas filhas que sacrificaram aos ídolos de Canaã; e a terra foi manchada com sangue." Salmos 106:38
Portanto o sangue inocente que Deus nunca quis é o sangue de seus filhos e filhas. Jesus veio confirmar que Deus não é como os ídolos de Canaã, que não sacrificassem inocentes e que o monoteísmo superava TODOS os sacrifícios. 
“Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes.” Mateus 12:7 
Como ele queria que as pessoas entendessem se o próprio Deus condenou um inocente?

“Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!” Marcos 12:30

O mais importante é não reconhecer nenhum Deus além do Deus que enviou Jesus, e essa verdade, que é o principal segundo teria dito Jesus, excede TODO o sacrifício.

Deus sabe mais. 

A suposta ressurreição de Jesus foi profetizada?

Fonte:http://por-que-deixei-o-cristianismo.blogspot.com.br


O grande acontecimento da tradição cristã é a alegada “ressurreição de Jesus”. É o elemento mais importante do cristianismo.
“E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.”
1 Coríntios 15:14
Portanto a ressurreição dá sentido ao cristianismo, mais do que o nascimento e a vida de Jesus, pois teria sido na ressurreição que todo plano de Deus teria se concretizado e a ressurreição é síntese da vitória do bem contra o mal, portanto o mais importante evento da mitologia cristã.
O nascimento de Jesus foi profetizado pelos antigos profetas, detalhes de sua vida, lugares onde passaria, coisas que faria e até coisas que fariam com ele, tudo isso profetizado. Mas e a ressurreição? Foi profetizada? E a ressurreição no 3° dia foi profetizada?
Bom, este evento, que seria o momento mais fantástico, o evento mais importante de toda a história da humanidade, o maior plano de Deus para a humanidade, a vitória definitiva do bem contra o mal o acontecimento mais incrivel e significativo de todos os tempos foi profetizado pelos profetas antigos?
Posso lhes adiantar que não foi e, você que é muçulmano já deve saber que não foi profetizado porque isso na verdade não aconteceu. Porém vamos analisar os argumentos cristãos em seguida:
Segundo Lucas (o escudeiro de Paulo de Tarso) foi profetizado sim:
“E lhes disse: Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia,” Lucas 24:46
Claramente o evangelho de Lucas diz que estava escrito a profecia de que o Messias morreria e ressuscitaria no terceiro dia. Mas essa profecia não existe.
Sempre que eu trago aqui uma questão, trago junto a versão cristã, ou o que os cristãos costumam dizer à respeito. Essa é uma questão crucial e é claro que eles têm "respostas" para isso.
Os menos instruídos entre eles dizem que não é necessário que haja essa profecia. Apesar do próprio evangelho deles dizer que "está escrito" há uma corrente que diz que não precisa estar escrito este detalhe específico, mencionando os 3 dias. Mas o evangelho de Lucas não diz que está?
“E lhes disse: Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia,” Lucas 24:46
Está escrito ou não? Apesar de Lucas dizer que está, não precisa estar? Confuso.
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Outros do grupo dos menos instruídos indicam o próprio evangelho para confirmar o evangelho. Claro, o evangelho bíblico cita a ressurreição no 3º dia, mas, se ainda não perceberam, estamos aqui questionando a veracidade dos evangelhos bíblicos e o próprio evangelho bíblico não serve para confirmar a si mesmo.
Além do mais, a profecia sobre a ressurreição no terceiro dia deve estar no Antigo testamento.
“E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos" Lucas 24:44,45,46
Já está óbvio que a profecia de que ressuscitaria no 3º dia deveria estar "na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos" e não no evangelho. Mas para que não fique dúvida:
Quando Jesus teria dito “tudo que está escrito sobre mim” nenhum evangelho tinha sido escrito ainda. Por exemplo o evangelho de Lucas (segundo os maiores interessados em dar importância a esse documento), foi escrito mais de 40 anos depois de Jesus partir.
“A data da redação deste Evangelho é incerta. Estimativas variam entre cerca de 80 até 130 D.C.”
Não precisava disso, pois o que está lá é “se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.
Onde está essa profecia que Jesus ressuscitaria no 3º dia?
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Agora vamos partir para os escalões poderosos do cristianismo. Ou você acha que eles ficariam parados ao notar que essa profecia não existe? Os mais decentes entre eles admitem que essa profecia não existe. Admitem que Lucas falou que estava escrito e que não está escrito. Porém dizem que o canon judaico (ou seja, todos os livros sagrados dos judeus daquela época) não se limitava aos livros que temos hoje na bíblia. Sendo assim essa profecia de que o Messias morreria e ressuscitaria no 3º dia está em algum dos muitos livros perdidos do judaísmo. BINGO! Ou seja "Tem, mas acabou".
Mas temos que admitir que assim fica muito fácil cumprir profecias. "Cumpriu a profecia?", "Cumpriu!", "Legal, ta escrito onde?", "Num livro que não existe mais.". Parece a estória da morte do Bin Laden. "Mararam ele?", "Matamos!", "Legal, cadÊ?", "Jogamos no mar."
Essa saída eu considero, assim, brilhante e, sem ironia, me deixou sem resposta. Foi profetizado sim, porém num livro que se perdeu. Beleza. Eu tenho que ser honesto, não posso deixar de mencionar essa resposta cristã. "Tem, mas acabou".
Mas tem outro grupo deles, dos peixes grandes, que não se dão por vencidos e confirmam o velho ditado italiano "i traduttori sono traditori", ou "tradutores são traiçoeiros".
Citam Oseias 6:2
"Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele."
Me desculpem, mas esses caras me dão nojo. Essa tradução aí é da versão "João Ferreira de Almeida Corrigida e Revisada, Fiel" E ainda tem a cara de pau de se intitular (sua obra) de "fiel".
Ele torce para que pareça que no 2º dia o sujeito "deu a vida" no sentido de se doar. E coloca a palavra "ressuscitar" no 3º dia e Bingo! Foi fabricado uma profecia.
“Nos dará a vida” foi traduzido a partir da palavra hebraica chayah: Que quer dizer “revitalizar”. Porque é a palavra “reviver” no sentido de manter a vida. Portanto o versículo diz que “No segundo dia nos revitalizou”
“nos ressuscitará” foi descaradamente traduzido a partira da palavra hebraica quwm: Que quer dizer “fortalecer”, “dar sucesso”, “levantar”. Portanto o versículo diz “E no terceiro dia nos levantará”
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Vamos analisar primeiro a palavra que ele traduz como “dar a vida”... Vamos ver como essa palavra em hebraico é traduzida em outros lugares da bíblia?
O sentido da palavra não é de quem estava morto e reviveria, e sim de quem estava machucado, cansado ou fraco e retomaria o vigor.
“Porque havia quem dizia: Nós, nossos filhos e nossas filhas, somos muitos; então tomemos trigo, para que comamos e vivamos.” Neemias 5:2
Viu? Não estavam mortos, mas viveram. Porque a palavra significa revigorar. No versículo seguinte é pedido sementes para evitar uma morte. Outro versículo:
“Por que morreremos diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e a nossa terra por pão, e nós e a nossa terra seremos servos de Faraó; e dá-nos semente, para que vivamos, e não morramos, e a terra não se desole.” Genesis 47:19
Ou seja, dá-nos sementes para evitar que morramos, pra nos dar de volta a força, o vigor.
“Disse mais: Eis que tenho ouvido que há mantimentos no Egito; descei para lá, e comprai-nos dali, para que vivamos e não morramos" Gênesis 42:2
Para que nos devolva o vigor, para que nos revigore, para que nos reviva, no sentido de retomar as forças.
E por aí vai.
Porque não traduziram do mesmo jeito? Obvio, que eles não perderiam a oportunidade de fabricar uma profecia. Porém há boas traduções entre católicos, protestantes e judeus, sim. Felizmente não são todos falsários, que fique aqui registrado.
Boas traduções:
Uma protestante: Sociedade Bíblica Britânica:
“Depois de dois dias nos revigorará; ao terceiro dia nos levantará, e viveremos diante dele.”
Essa tradução protestante não mostra ninguém morto e no 2º dia seriam revigorados.
Uma tradução Católica: Versão Católica:
“Dar-nos-á de novo a vida em dois dias; ao terceiro dia levantar-nos-á, e viveremos em sua presença.”
Segundo a tradução católica a vida foi dada no 2° dia e ninguém ressuscita no 3° dia.

Também trago duas traduções rabínicas:

“After two days will He revive us, on the third day He will raise us up, that we may live in His presence.”
(Depois de dois dias nos revigorará e no terceiro dia nos levantará...)
“after two days will He revive us, on the third day He will raise us up, that we may live in His presence.”
(depois de dois dias Ele nos revigorará. E no terceiro dia nos levantará...)
Ou seja, não tem ninguém morto nas traduções do versículo e no segundo dia são revigorados. Foi Jesus revigorado, revivido, ressuscitado no 2° dia?
Se isso for sobre Jesus então é uma profecia de que Jesus nunca morreu e que no segundo dia foi revigorado.
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Sabemos que um verso tirado do contexto pode dizer o que você quiser que ele diga, ainda mais com o poder de traduzir como bem entender. Esse verso fala de uma provação imposta por Deus a duas tribos de Israel (fome e decadência nas terras de Efraim e Judá) e o texto descreve as tribos confiantes de que Deus lhes tiraria dessa situação rápido.
O fato é que ninguém morre no contexto desse versículo e as pessoas são revividas (revitalizadas) NO SEGUNDO DIA.
Portanto Oseias 6 não pode ser usado como desculpa para crer que Deus quis um sacrifício de sangue pelo perdão dos pecados e que essa era a profecia de que ele mataria e ressuscitaria o Messias.
Mais provas de que, pelo contexto, isso não fala de Jesus:
O texto de Oseias não para naquele versículo. Deus teria dito que sua providência é certa, infalível e poderosa como o nascer do sol, enquanto a fidelidade dos hebreus era... bem vamos ler.
Oséas 6:4
"Que posso fazer com você, Efraim? Que posso fazer com você, Judá? Seu amor é como a neblina da manhã, como o primeiro orvalho que logo evapora."
Em seguida diz qual seria a punição para isso:
Oséas 6:5
"Por isso eu os despedacei por meio dos meus profetas, eu os matei com as palavras da minha boca; os meus juízos reluziram como relâmpagos sobre vocês."
Nada a ver com Jesus, já que segundo a mitologia cristã os judeus é que prevaleceram sobre Jesus o matando. Mas para não terem nenhuma dúvida, e para que ninguém possa usar esse texto como desculpa para crer que Deus quis um sacrifício de sangue de um inocente, o texto continua:
Oséas 6:6
"Pois desejo misericórdia, e não sacrifícios; conhecimento de Deus em vez de holocaustos."
Será que depois mudou de ideia e passou a querer sacrifício?
Bom. O meu lado bonzinho diz que eu deveria parar de escrever esse artigo aqui. Mas eu não resisti. Pois eu achei uma profecia bem interessantes sobre como deve ser tratado um sacrifício dedicado a Deus depois do 3º dia.

“Quando vocês oferecerem um sacrifício de comunhão ao Senhor, ofereçam-no de modo que seja aceito em favor de vocês. Terá que ser comido no dia em que o oferecerem, ou no dia seguinte; o que sobrar até o terceiro dia será queimado. Se alguma coisa for comida no terceiro dia, estará estragada e não será aceita. Quem a comer sofrerá as conseqüências da sua iniqüidade, porque profanou o que é santo ao Senhor; será eliminado do meio do seu povo.” Levítico 19:5-8

Segundo o Paulo de Tarso, Jesus teria morrido como um cordeiro imaculado, de acordo com as leis judaicas, para a remissão dos pecados. E os católicos comem o pão representando o corpo de Jesus que tecnicamente seria um sacrifício depois de 3 dias. E está descrito aí que um sacrifício depois do 3º dia está podre, deve ser descartado e quem o comer profana a Deus e deve ser banido.

Óbvio que essa citação de Levítico não tem nada a ver com Jesus, porque afinal, como vimos, não há nenhuma profecia de que o Messias morreria e ressuscitaria no 3º dia. Apesar do evangelho de Lucas dizer que há.


Allah sabe mais.